Deputado Zé Geraldo PT/PA (Gustavo Lima/VEJA)
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Não há limites para o constrangimento petista. Depois de o
partido anunciar que recorreria a instâncias internacionais, procuraria
observadores estrangeiros e denunciaria ao mundo que a presidente afastada
Dilma Rousseff foi vítima de um golpe ficticiamente engendrado por forças
conservadoras, meios de comunicação e políticos derrotados nas eleições de
2014, o deputado Zé Geraldo (PT-PA), conhecido pela truculência no Congresso,
apresentou o insólito projeto de lei 5095/2016 para definir a data de 17 de abril,
quando o plenário da Câmara dos Deputados aprovou a admissibilidade do processo
de impeachment contra Dilma, como o "Dia do Golpe Parlamentar no
Brasil". O parlamentar comete um ato falho ao dizer que quer que a data
seja "comemorada" anualmente e, na justificativa do projeto, se
exalta: "Se a verdade histórica e a garantia da memória devem ser
assegurados às gerações atuais e futuras, torna-se fundamental registrar no
Calendário Nacional o dia em que o Brasil foi manchado por uma tentativa de golpe
- 17 de abril de 2016 - admitido na Câmara do Deputados e efetivada por um
coletivo de deputados federais que (...) admitiam que não se importavam com o
cumprimento das condições constitucionais exigidas para tal processo, mas
apenas pelo exercício a oposição política ao governo que queria
destituir".
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