quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Carta de entidades demonstra descrédito do governo com classe produtiva, afirma Caiado

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) repercutiu o manifesto articulado pela OAB e assinado pelas confederações nacionais dos setores de Indústria (CNI), Transporte (CNT), Saúde (CNS) e Dirigentes Lojistas (CNDL) contra o aumento de impostos e a volta da CPMF.

Divulgada nesta terça-feira (19), a mensagem ressalta a incoerência praticada pela presidente Dilma Rousseff em relação às suas propostas de campanha. Para o senador, o texto demonstra que a avaliação da política econômica adotada pelo Governo Dilma chegou ao pior estágio de descrédito junto ao setor produtivo.

“Estamos falando de entidades que sempre foram muito cautelosas na relação com a política. Para se chegar a esse patamar, com uma mensagem de tamanha contundência, é sinal de que se chegou a um nível de total descrédito. E sabemos que a população se identifica com todas as críticas apontadas”, comentou.


Caiado acredita que a forte menção das entidades às mentiras de campanha da presidente são similares aos problemas graves que a população sofre diariamente, como o aumento dos combustíveis e a perda de benefícios trabalhistas.

“É importante ressaltar que a presidente não mentiu somente nisso, mas também em diversos fatores que atingem diretamente o trabalhador. Se formos recuperar o que foi dito em campanha, não era para ter aumentado a gasolina, a conta de luz, a inflação. Não era para o trabalhador perder benefício. Em resumo: ela não mentiu somente para estes setores produtivos. Mentiu para o Brasil inteiro”, concluiu.

Repercussão no Congresso

O democrata ainda falou sobre o impacto político que o manifesto deve ter já nas primeiras semanas de abertura do Congresso, em fevereiro. “Se antes o Congresso já se posicionava contrário a aumento de impostos, agora com mais essa manifestação fica quase impossível Dilma convencer sua base a aprovar a CPMF”, conclui

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