quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ESQUERDA SOCIALISTA - Mestra da FALSIDADE e HIPOCRISIA


Os socialistas condenam o Movimento Civil-Militar de 31 de Março de 1964, dizendo que teria sido imposto pelos EUA, e acusam os regimes militares por suposto conluio com países do Cone Sul na chamada Operação Condor[1]. No entanto, aceitam sua própria submissão a matrizes internacionais do socialismo revolucionário ou se calam quando o governo petista devolve refugiados cubanos à ditadura castrista, o ícone da liderança socialista tupiniquim.

Segundo a esquerda, os EUA planejaram e desencadearam o Movimento Civil-Militar de 31 de Março de 1964, sendo o cidadão brasileiro, as instituições nacionais e os soldados da Pátria meros coadjuvantes.

O envolvimento de um país na política interna de outro sempre existiu e os EUA como a URSS o faziam com seus serviços de inteligência e diplomacia. Os socialistas distorcem, segundo seus interesses, atividades normais existentes nas relações internacionais. Alguém é ingênuo de pensar que o Brasil não se envolva em assuntos de outros países? O que fizeram os governos de Lula e Dilma Rousseff, respectivamente, nas crises de Honduras (2009) e do Paraguai (2012).

Os EUA apoiavam financeiramente institutos, partidos e políticos anticomunistas brasileiros, temerosos da guinada à esquerda do cenário nacional. Acompanhavam a situação e, com a ameaça de uma guerra civil revolucionária, preparavam-se para apoiar os oponentes a Jango ou mesmo intervir militarmente. Não aceitariam passivamente a queda do Brasil na esfera da URSS, pois seria fatal para sua liderança continental ao arrastar toda a América do Sul para o socialismo.

A URSS também apoiava organizações ligadas ao movimento comunista internacional (MCI). O Partido Comunista Brasileiro (PCB) não era nacional, de fato, pois, desde sua fundação, fora um vassalo do Partido Comunista da URSS, seguindo suas ordens e diretrizes. As Ligas Camponesas e os Grupos dos Onze eram financiados por Moscou para a luta armada, caso a via pacífica - subversão e infiltração - não lograsse êxito. A KGB, órgão de inteligência da URSS, infiltrara-se nos ministérios, empresas estatais, Forças Armadas (FA), mídia, igreja e instituições científicas e educacionais.

As famosas cartas do embaixador Lincoln Gordon não indicam participação dos EUA na preparação nem na condução do Movimento de 31 de Março, mas sim que monitoravam a situação e pensavam na possibilidade de intervir. Em seu livro sobre o "31 de Março", Lincoln Gordon escreveu que "o autor do golpe contra Goulart foi o próprio Goulart. Se ele fosse mais habilidoso, teria pressionado por suas reformas dentro do âmbito constitucional, em vez de ceder à tentação de seguir os modelos de Getúlio Vargas e Perón".

A historiadora Phyllis Parker publicou o livro "1964: O Papel dos EUA no Golpe de Estado de 31 de Março", entrevistando os principais personagens do episódio e acessando correspondência secreta. Disse não ter encontrado provas da participação direta dos EUA, mas sim que apoiaram o seu desenlace, acompanharam a evolução dos acontecimentos e tinham um plano para o caso de uma guerra civil. Uma esquadra iniciara deslocamento dos EUA para o sul, no final de março de 1964, mas retornou do Caribe, após o rápido sucesso do Movimento (pg. 99 a 116). Foi melhor assim, pois se a esquadra desembarcasse tropas no Brasil, mudaria todo o contexto do conflito. A massa das FA reagiria contra a violação de nossa soberania e do sagrado solo da Pátria. Problemas brasileiros são resolvidos entre brasileiros! Lembro-me de meu pai ter dito, coloquialmente, várias vezes: "se os gringos desembarcassem no Brasil eu me aliava aos comunas e, depois de expulsar os gringos, voltaria a guerrear os comunas".

O livro "A KGB e a Desinformação Soviética" de Ladislav Bittman, do Serviço de Desinformação da Tchecoslováquia, afirma ser fictícia a "Operação Thomas Mann" para derrubar governos latino-americanos. Foi forjada pela KGB.

E o que dizer da tão propalada Operação Condor? Ora, assim como hoje existem a Conferência dos Exércitos Americanos e as Reuniões Bilaterais e Regionais para tratar de assuntos de pessoal, operações, ensino, logística, doutrina e inteligência (inclusive antiterrorismo), naqueles anos havia reuniões para tratar de assuntos militares, intercambiar informações, experiências e cooperar no combate à ameaça vermelha, evidenciada na luta armada que vingava no Cone Sul. E por que não? Era lógico que os governos agredidos se aliassem contra a guerra revolucionária de âmbito internacional para implantar ditaduras socialistas em toda a América do Sul.

No início dos anos 1960, a Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS) exportava a guerra revolucionária a partir de Cuba para todo o Continente. Além disso, como escreveu Hermógenes de Arce em "Terapias para Cerebros Lavados" (Cap. VII; p.277): En 1974, se fundó en París una Junta de Coordinación Revolucionaria integrada pelo Ejército de Libertación Nacional de Bolívia, Ejercito Revolucionário del Pueblo de Argentina, el Movimiento de Libertación Nacional Tupamaros de Uruguay y el Movimiento de Izquierda Revolucionária de Chile (-) y junto com ellos luchará por fortalecer y acelerar el processo de coordinación de la izquierda revolucionária latinoamericana y mundial. A luta armada no Brasil também era dirigida e financiada pelas matrizes soviética e chinesa e seus combatentes preparados em cursos por elas e nelas organizados. Mas os socialistas nunca se revoltaram com essa Operação Condor Vermelha. Ué, essa podia?

É que eles são os mestres da falsidade e hipocrisia. Presunçosos e prepotentes, julgam-se com direito de agir de forma violenta e traiçoeira para implantar o regime socialista – a democracia do partido único: sem alternância do poder; sem propriedade privada; sem liberdade de expressão; com mercado e bens de produção controlados; e com a Nação servil ao partido, tal qual nos paraísos cubano, soviético e chinês.


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[1] Suposta ação conjunta estabelecida pelos regimes militares do Cone Sul (da América do Sul) para combater a luta armada na região. A esquerda acusa esta iniciativa por diversas violações aos direitos humanos.

PT será cassado se dinheiro vindo da Angola for comprovado


A vingança dos endividados e desempregados

 
Há um mundo de pressão para Dilma Rousseff sair do troninho Presidencial. Ela não sabe como resistir e insiste que não deseja sair pelo que chama, insistentemente, de "golpe". Exatamente por isso, ela tenta a salvação impossível de duas formas. A primeira: golpeando o bolso do brasileiro com o retorno da CPMF - o imposto que tem a capacidade de roubar de todo mundo. A segunda: ajudando a vender, a preço de banana e na bacia das almas, tudo aquilo que o Brasil ainda tem de bom e potencialmente rentável.

A pergunta que não quer calar: Onde está a tal "oposição construtiva", principalmente aquele autodenominada do PSDB, que não afronta, nem questiona, de forma incisiva, as burrices e sacanagens cometidas pela petelândia e seus comparsas aliados? Por onde anda o Aécio Neves - que não aparece em público para demolir as besteiras econômicas ou crimes de lesa-pátria cometidos pelos esquemas do Palhasso do Planalto - um ente tão fictício quanto o Estado Capimunista Rentista Corrupto? A verdadeira oposição será a do eleitor endividado e desempregado que se vingará na próxima eleição municipal...

Na economia, seguimos no mais do mesmo, podendo ficar ainda pior. A pressão do Palácio do Planalto surtiu efeito e, aparentemente, o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, e seu Comitê de Política Monetária desistiram de cometer o suicídio previsto de subir ainda mais a taxa básica de juros (para 14,5%), sempre sob aquela esfarrapada e falsa desculpa de conter ou baixar a "inflação". O problema é que um inédito comentário de Tombini, em dez linhas de cinco "twuittadas", na véspera da reunião decisiva do COPOM, desmoralizou, de vez, a inconsistente política econômica. Ficou evidente que Tombini jogou para não acabar tombado pelas pressões do desgoverno do PT.

Até o aliado-parceiro Henrique Meirelles, ex-presidente do BC do B de 2003 a 2011, foi obrigado a admitir que Alexandre Tombini tomou uma "atitude sem precedentes", surfando no pessimismo do Fundo Monetário Internacional, que reviu as projeções de PIB do Brasil, de contração de 1% para um recuo previsto de 3,5%. Com sua atitude pragmática, Tombini sinalizou que o Comitê de Política Monetária deveria deixar os juros básicos altíssimos como estão (14,25%), conforme vontade da Dilma Rousseff (aquela que consegue a tríplice mágica de não conseguir ser, ao mesmo tempo, Presidenta, Ministra da Fazenda e até "otoridade monetária" - timoneira forçada do BC do B.

Agora ficou completamente escancarado que ninguém no desgoverno sabe o que fazer com juros, inflação, câmbio e, sobretudo, gasto público (o principal causador dos outros problemas, em parceria com a corrupção sistêmica. A coisa está tão feia que o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, foi forçado a admitir ao Valor Econômico que: "a demanda por crédito é muito baixa, quase inexistente. O maior volume de crédito é de renegociações e reestruturações".

Traduzindo: os endividados brasileiros, pessoas físicas ou empresas, desistiram de recorrer aos bancos (que lucram muito com o crédito a juros altíssimos) para tentar uma ilusória salvação. O risco, nunca admitido publicamente pelos banqueiros, é que o calote se transforme em uma bolha que contamine, ainda mais, toda a economia brasileira. Não adianta o desgoverno manipular o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Nada segura a sensação psicológica e a constatação prática de uma brutal carestia - que acaba escancarando a inflação.

O que falta é sinceridade no desgoverno e na sua pretensa "oposição" para reconhecer, claramente, que a inflação é causada pelo descontrole de gastos da máquina pública federal, estadual e municipal. A gastança é fruto da incompetência gerencial, da corrupção sistêmica e da orgia que mantém favores com dinheiro público para a mais canalha politicagem. Neste cenário, qualquer subida de juros é a maneira que o desgoverno do crime organizado encontra para confiscar o dinheiro das pessoas.

O juro altíssimo alimenta a armadilha do rentismo. Quem sabe que terá sua grana confiscada, e tem muito dinheiro, deixa de investir produtivamente. Psicologicamente, aceita o jogo mais cômodo de jogar a grana em títulos públicos que os bancos remuneram a taxas bem altas de usura. O problema é que, enquanto o sistema de vicia neste modelo de Cassino do Al Capone, quem tem pouca grana fica com menos ainda: endividado, pagando cada vez mais caro por tudo, sem emprego e jamais com renda.

Enquanto o Fórum Econômico de Davos, nos Alpes suíços, discute a "quarta revolução industrial", o Brasil caminha para consolidar sua eterna posição de suposto líder da periferia do subdesenvolvimento. Estamos em liquidação - em todos os sentidos do termo. Quem pode deve se salvar e até lucrar. Quem não pode, ou vai se sacudir ou vai se revoltar. O pavio para uma explosão social fica cada vez mais curto no Brasil. Em breve, o pau deve cantar, neste clima de insatisfação, intolerância, desespero e violência.

Pode anotar: a vingança dos descontentes, desempregados e endividados nunca esteve tão próxima...

Nota contra os advogados da Lava Jato

A Associação Paulista do Ministério Público (APMP), entidade que representa promotores e procuradores de Justiça da ativa e aposentados do Estado de São Paulo, vem repudiar o manifesto que dezenas de advogados penalistas e constitucionalistas divulgaram nos principais veículos de comunicação, na sexta-feira, 15 de janeiro de 2016, contra a operação “lava jato”:

"Em total conformidade com nota divulgada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), reforçamos que “não há qualquer evidência de que o Ministério Público Federal (MPF) esteja vazando informações indevidas”. E que, “uma operação com as dimensões da ‘lava jato’ (com 941 procedimentos instaurados, 75 condenados, cerca de R$ 2 bilhões recuperados e R$ 4 bilhões em curso para repatriação aos cofres públicos, 85 pedidos de assistência jurídica internacional), é de interesse público e a divulgação de informações atende aos preceitos constitucionais da publicidade e do direito à informação”.

"Também em sintonia com nota divulgada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a APMP entende que “o manifesto desse pequeno grupo de advogados dá a entender a ideia absurda de que o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal se uniram com o propósito e manejar a opinião pública para pressionar o próprio Judiciário. Não só a história não é factível, como parece o roteiro de uma ficcional teoria da conspiração”.

"Nós, representantes de promotores e procuradores de Justiça de São Paulo, repudiamos toda e qualquer tentativa de condenar um trabalho sério, digno e eficiente no combate à corrupção e à impunidade. Por isso, os Procuradores da República têm todo o nosso apoio e solidariedade".

Numerologia advocatícia


Salário solto


Lado Delcídio da força


Piadinha séria


Mais uma na listinha


Aprendiz de $talinácio

Dilma presta homenagem ao ET de Varginha


Lula insulta as almas brasileiras


Quais propostas os candidatos à prefeito de SP devem abordar ?


FCL lança #TodosNoCombate ao Aedes aegypti


Dilma Rousseff vai BOTAR os Pingos nos Is!


Hoje comemora-se 150 anos do nascimento de Euclides da Cunha, autor de “Os Sertões”


Quanto mais quebrada a Dilma estiver, melhor para a Marina Silva em 2018


Sem moedas, comércio se vira na hora do troco


Lula SANTO do PAU OCO


quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A balbúrdia jurídica brasileira

Por Gen Bda Paulo Chagas - Atualidades

O fim dos “Governos Militares” foi caracterizado por intensa preocupação dos políticos para “proteger” o cidadão comum de uma possível “ação opressora do poder do Estado”. Assim, foram criados instrumentos legais que restringem, condicionam e tolhem a agilidade da atividade de segurança pública e do processo judicial.

Neste cenário, houve, logicamente, incremento do crime organizado e os novos instrumentos legais facultaram aos criminosos, de todos os matizes e colarinhos, maior liberdade de ação, banalizando o crime e difundindo no País um destrutivo clima de impunidade. As novas leis tornaram o cidadão comum, de bem, e o próprio Estado mais desprotegidos e vulneráveis à ação dos criminosos.

A operação Lava Jato e os mais de 50 mil assassinatos ocorridos por ano no Brasil nos dão provas de que os legisladores conseguiram seu objetivo!

Na mesma linha de oportunismo de corruptos, corruptores e criminosos comuns, encontram-se  os movimentos de pressão social, como o MST, o MTST, a CUT e a UNE, que, apropriados por lideranças radicais e ideologicamente revolucionárias, praticam a desobediência civil de forma ostensiva e planejada, podendo, a qualquer momento, desafiar a capacidade do poder de polícia dos governos estaduais, passando a ameaçar a Nação como um todo.

A última atitude do Supremo Tribunal Federal, com relação ao processo de impeachment da presidente da república, corrobora a desordem quando, sem cerimônia, entra na seara do Legislativo para, aparentemente, corresponder à expectativa do Executivo.

O fato, repulsivo na essência, nos mostra o quanto de incoerência há na balbúrdia jurídica em que vive o Brasil, desde 1988, e estabelece mais um objetivo a ser conquistado como complemento fundamental do fim da era pós moral protagonizada, principalmente, pelo “lulopetismo”.

A democracia pressupõe dinâmica social, igualdade de oportunidades, direitos e deveres, e exige ordem e ordenamento jurídico claro, rigoroso, preciso e objetivo. Onde há desordem, leis que “não pegam” ou que se contradizem para proteger os interesses escusos de indivíduos, grupos e facções, a estabilidade e a segurança política, econômica e social estão permanentemente ameaçadas!


A experiência desastrosa está a ensinar aos brasileiros que tudo isso precisa mudar!

BRASIL Cansou do Monopólio ESQUERDOPATA


MPL realiza quarto ato contra tarifas


SUPLICY - Delinquência Moral


Carta de entidades demonstra descrédito do governo com classe produtiva, afirma Caiado

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Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) repercutiu o manifesto articulado pela OAB e assinado pelas confederações nacionais dos setores de Indústria (CNI), Transporte (CNT), Saúde (CNS) e Dirigentes Lojistas (CNDL) contra o aumento de impostos e a volta da CPMF.

Divulgada nesta terça-feira (19), a mensagem ressalta a incoerência praticada pela presidente Dilma Rousseff em relação às suas propostas de campanha. Para o senador, o texto demonstra que a avaliação da política econômica adotada pelo Governo Dilma chegou ao pior estágio de descrédito junto ao setor produtivo.

“Estamos falando de entidades que sempre foram muito cautelosas na relação com a política. Para se chegar a esse patamar, com uma mensagem de tamanha contundência, é sinal de que se chegou a um nível de total descrédito. E sabemos que a população se identifica com todas as críticas apontadas”, comentou.


Caiado acredita que a forte menção das entidades às mentiras de campanha da presidente são similares aos problemas graves que a população sofre diariamente, como o aumento dos combustíveis e a perda de benefícios trabalhistas.

“É importante ressaltar que a presidente não mentiu somente nisso, mas também em diversos fatores que atingem diretamente o trabalhador. Se formos recuperar o que foi dito em campanha, não era para ter aumentado a gasolina, a conta de luz, a inflação. Não era para o trabalhador perder benefício. Em resumo: ela não mentiu somente para estes setores produtivos. Mentiu para o Brasil inteiro”, concluiu.

Repercussão no Congresso

O democrata ainda falou sobre o impacto político que o manifesto deve ter já nas primeiras semanas de abertura do Congresso, em fevereiro. “Se antes o Congresso já se posicionava contrário a aumento de impostos, agora com mais essa manifestação fica quase impossível Dilma convencer sua base a aprovar a CPMF”, conclui

AULA DE HISTÓRIA - Fernando Collor


A lição de Sobral Pinto pulveriza a conversa fiada dos bacharéis a favor do Petrolão: o advogado é o juiz inicial da causa. Não pode agir como comparsa de cliente bandido



sobral2.jpgOs mentores do manifesto dos advogados a favor da bandidagem do Petrolão deveriam ter promovido a primeiro signatário, in memoriam, o mestre Márcio Thomaz Bastos, morto em novembro de 2014. Todos sempre foram discípulos do jurista que transformou o gabinete de ministro da Justiça em fábrica de truques concebidos para eternizar a impunidade dos quadrilheiros do Mensalão. Todos são devotos do criminalista que, desde que o freguês topasse pagar os honorários cobrados em dólares por hora trabalhada, enxergava filhos extremosos até em parricidas juramentados.

Coerentemente, o manifesto dos bacharéis, na forma e no conteúdo, é uma sequência de exumações da fórmula aperfeiçoada por Márcio para defender o indefensável. À falta de munição jurídica, seu tresoitão retórico alvejava a verdade com tapeações, falácias e chicanas. Em artigos, entrevistas ou discurseiras, ele primeiro descrevia o calvário imposto a outro cidadão sem culpas por policiais perversos, promotores desalmados e juízes sem coração. Depois, fazia o diabo para absolver culpados e condenar à execração perpétua os defensores da lei. Foi o que fizeram os parteiros do manifesto abjeto.

Os pupilos hoje liderados por um codinome famoso ─ Kakay ─ certamente guardam cópias do texto do mestre publicado na Folha em junho de 2012. “Serei eu o juiz do meu cliente?”, perguntou Márcio no título do artigo que clamava pela imediata libertação do cliente Carlinhos Cachoeira (” Carlos Augusto Ramos, chamado de Cachoeira”, corrigiu o autor). “Não o conhecia, embora tivesse ouvido falar dele”, explicou. Ouviu o suficiente para cobrar R$15 milhões pela missão de garantir que o superbandido da vez envelhecesse em liberdade.

A pergunta do título foi reiterada no quinto parágrafo: “Serei eu o juiz do meu cliente?” Resposta: “Por princípio, creio que não. Sou advogado constituído num processo criminal. Como tantos, procuro defender com lealdade e vigor quem confiou a mim tal responsabilidade”. Conversa fiada, ensinara já em outubro de 1944 o grande Heráclito Fontoura Sobral Pinto, num trecho da carta endereçada ao amigo Augusto Frederico Schimidt e reproduzida pela coluna. Confira:

“O primeiro e mais fundamental dever do advogado é ser o juiz inicial da causa que lhe levam para patrocinar. Incumbe-lhe, antes de tudo, examinar minuciosamente a hipótese para ver se ela é realmente defensável em face dos preceitos da justiça. Só depois de que eu me convenço de que a justiça está com a parte que me procura é que me ponho à sua disposição”.

“Não há exagero na velha máxima: o acusado é sempre um oprimido”, derramou-se Márcio poucas linhas depois. “Ao zelar pela independência da defesa técnica, cumprimos não só um dever de consciência, mas princípios que garantem a dignidade do ser humano no processo. Assim nos mantemos fiéis aos valores que, ao longo da vida, professamos defender. Cremos ser a melhor maneira de servir ao povo brasileiro e à Constituição livre e democrática de nosso país”.

Com quase 70 anos de antecedência, sem imaginar como seria o Brasil da segunda década do século seguinte, Sobral Pinto desmoralizou esse blá-blá-blá de porta de delegacia com um parágrafo que coloca em frangalhos também a choradeira dos marcistas voluntariamente reduzidos a carpideiras de corruptos confessos. A continuação da aula ministrada por Sobral pulveriza a vigarice:

“A advocacia não se destina à defesa de quaisquer interesses. Não basta a amizade ou honorários de vulto para que um advogado se sinta justificado diante de sua consciência pelo patrocínio de uma causa. O advogado não é, assim, um técnico às ordens desta ou daquela pessoa que se dispõe a comparecer à Justiça. O advogado é, necessariamente, uma consciência escrupulosa ao serviço tão só dos interesses da justiça, incumbindo-lhe, por isto, aconselhar àquelas partes que o procuram a que não discutam aqueles casos nos quais não lhes assiste nenhuma razão”. 

“A pródiga história brasileira dos abusos de poder jamais conheceu publicidade tão opressiva”, fantasiou o artigo na Folha. “Aconteceu o mais amplo e sistemático vazamento de escutas confidenciais. (…) Estranhamente, a violação de sigilo não causou indignação. (…)  Trocou-se o valor constitucional da presunção de inocência pela intolerância do apedrejamento moral. Dia após dia, apareceram diálogos descontextualizados, compondo um quadro que lançou Carlos Augusto na fogueira do ódio generalizado”.

Muitos momentos do manifesto que parecem psicografados por Márcio. Onde o mestre viu fogueiras do ódio, os discípulos enxergaram uma Inquisição à brasileira. Como o autor do artigo da Folha, os redatores do documento se proclamam grávidos de indignação com “o menoscabo à presunção de inocência (…), o vazamento seletivo de documentos e informações sigilosas, a sonegação de documentos às defesas dos acusados, a execração pública dos réus e a violação às prerrogativas da advocacia. 

Sempre que Márcio Thomaz Bastos triunfava num tribunal, a Justiça sofria mais um desmaio, a verdade morria outra vez, gente com culpa no cartório escapava da cadeia, crescia a multidão de brasileiros convencidos de que aqui o crime compensa e batia a sensação de que lutar pela aplicação rigorosa das normas legais é a luta mais vã. A Lava Jato vem mostrando ao país, quase diariamente,  que ninguém mais deve imaginar-se acima da lei.

Neste começo de 2016, todo gatuno corre o risco de descobrir como é a vida na cadeia. O juiz Sérgio Moro, a força-tarefa de procuradores e os policiais federais engajados na operação desafiaram a arrogância dos poderosos inimputáveis ─ e venceram. O balanço da Lava Jato divulgado em dezembro atesta que, embora a ofensiva contra os corruptos da casa-grande esteja longe do fim, o Brasil mudou. E mudou para sempre.


Todo réu, insista-se, tem direito a um advogado de defesa. Mas doutor nenhum tem o direito de mentir para livrar o acusado que contratou seus serviços de ser punido por crimes que comprovadamente cometeu. O advogado é o juiz inicial da causa. Não pode agir como comparsa de cliente bandido.

Preparando a explosão social

 
O traço mais grave, perigoso e lamentável do desgoverno Dilma Rousseff, além da desconfiança causada pela corrupção petista e da base aliada, é a completa falta de noção sobre o que fazer com o Brasil. O suicídio anunciado de subir ainda mais a taxa básica de juros (para 14,5%), sob a esfarrapada e falsa desculpa de conter ou baixar a "inflação", é apenas mais uma prova da estupidez oficial.

Em crise estrutural e sistêmica, o Brasil está mais perdido que virgem em cama de prostíbulo. A imbecilidade generalizada (das zelites dirigentes até a massa idiotizada) parece ser o motor do País. Por isso, as coisas simples se transformam em problemas complexos e insolúveis por aqui. A única saída é uma Intervenção Cívica Constitucional - que também corre alto risco de sabotagem pela burrice consolidada. É apavorante o rasteiro nível do debate - seja político, econômico, ideológico ou futebolístico.

O Capimunismo Rentista Corrupto é a causa da morte (na véspera) do Brasil. O modelo faz o País se comportar como aquele cachorro que corre atrás do próprio rabo (preferencialmente no sentido anti-horário esquerdista), para fingir que não está parado, no autoengano da movimentação errática. A maioria dos brasileiros é estadodependente: no íntimo da mente, acreditamos que tudo pode ser resolvido, em um passe de mágica, pelo ente fictício chamado Estado. Basta que surja "um líder" capaz de domar a fera e ditar as ordens... É por isso que as organizações criminosas mantêm tudo do jeito como sempre esteve - ou ainda pior.

A lógica do Capimunismo Rentista Corrupto - com a qual é preciso romper urgentemente - é a exploração permanente do cidadão e dos recursos à disposição da sociedade. A regra do jogo é o cinismo pragmático: resolvido o problema de quem tem a hegemonia ou é parceiro da máquina estatal, para ganhar muito dinheiro, danem-se os outros. O comportamento predatório prevalece "naturalmente". A ganância dos juros altos, para financiar a gastança estatal, faz parte da suruba econômica - na qual as galinhas da zelite entram com o ovos de ouro e os porcos da massa ignara com o bacon.

Sobre a usura sistêmica, uma piada-séria. Um assessor parlamentar do senador tucano José Serra, porém com a qualificação de ser Mestre em Administração Pública e professor na Pós-Graduação da Escola de Economia da FGV de São Paulo, economista Felipe Salto, enxerga três hipóteses não excludentes para entender o erro que o Banco Central do Brasil está prestes a cometer, subindo os juros: "(a) não tem o diagnóstico correto e, por isso, aplica remédios que só prolongarão a estadia do paciente na UTI; (b) pretende mostrar que é durão e manda mais do que o Ministério da Fazenda; (c) visa sancionar os juros já considerados como certos pelo mercado depois do indevido falatório de parte da diretoria do banco".

Pode subir os juros à vontade, Dilminha... A carestia, a inflação e a sacanagem vão perdurar, até que uma explosão social aconteça. A conjuntura mundial é de estagnação. A tendência nacional é de aprofundamento da recessão - acompanhando a evolução da burrice, até que uma explosão social interrompa o processo. Metaforicamente, o Brasil está apagando incêndios com gasolina (aquela caríssima da Petrobras)...

Enquanto isso, vamos assimilando os anti-valores idiotizantes da velha Nova Ordem Mundial, para que continuemos sendo o que sempre fomos: colonizados cultural, política e economicamente. O dólar a cinco paus, e subindo, será apenas o preço a se pagar pelo permanente subdesenvolvimento. Mas já mandamos o Nelson Barbosa desfilar no Forum Econômico Mundial de Davos, para fingir que tudo vai melhorar...

Em resumo, aquela perguntinha incômoda: até quando aceitaremos ser um País cagado? Até quando?

Perto de cinco


Defasado


Amigo urso


Sondando


Africanagem

ÉMENTIRA - DILMA Prometeu que Não Voltaria com #CPMF


Ideli acusada de receber propina de empresa catarinense. Faz sentido.


O ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, um dos delatores da Operação Lava Jato, afirmou que a ex-senadora (PT/SC) e ex-ministra Ideli Salvatti (Direitos Humanos e Relações Institucionais/Governo Dilma) participou de um almoço em Brasília com o ex-deputado mensaleiro João Paulo Cunha (PT/SP) para tratar da renegociação de uma dívida de cerca de R$ 90 milhões da Transportes Dalçoquio com a BR Distribuidora, braço da estatal. Cerveró não apontou o ano do encontro, mas disse que ‘imagina que a ministra Ideli e outros políticos’ receberam propina pelo negócio.

ideli-cerveroDesde junho de 2015, a petista ocupa o cargo de assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington. Por meio de sua assessoria, Ideli informou que ‘não tem qualquer recordação de reunião com Nestor Cerveró para tratar de qualquer assunto’.

Segundo Cerveró, a Dalçoquio é a maior transportadora da BR Distribuidora, ‘muito antiga (já foi inclusive ajudado na época do Fernando Henrique Cardoso) e apoiava diversos políticos de vários partidos’.

As informações de Cerveró constam de um documento entregue por sua defesa à Procuradoria-Geral da República antes de o ex-diretor firmar acordo de delação premiada, o que ocorreu no dia 18 de novembro de 2015. O documento é um esboço com dados preliminares daquilo que o delator se compromete a falar detalhadamente às autoridades. Em junho de 2015, Ideli foi nomeada assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.

A Dalçoquio foi criada em 1968, com apenas cinco caminhões, em Itajaí, Santa Catarina, Estado de Ideli. Desde seu início, a transportadora já mantinha vínculos estreitos com a Petrobrás. Apenas sete anos mais tarde, foi firmada parceria com a estatal e sua frota chegou a cinquenta caminhões.No primeiro semestre de 2015, Laércio Tomé, acionista do Grupo Tomé Engenharia, de São Bernardo do Campo, adquiriu a transportadora.

A reunião a que Cerveró se refere teria ocorrido no período em que ele exercia a diretoria de Finanças da BR Distribuidora, função que assumiu e na qual permaneceu até 2014 depois que foi exonerado da Diretoria de Abastecimento da Petrobrás, em 2008. “Foi realizada uma renegociação da dívida, com o aumento de prazo para pagamento. Nestor Cerveró não recebeu nada, mas imagina que a min. Ideli e outros políticos tenham recebido”, registra o documento intitulado ‘Anexo 15′ que a defesa do ex-diretor entregou à Procuradoria-Geral da República.

Ideli Salvatti foi senadora por Santa Catarina entre 2003 e 2011. A petista assumiu o extinto Ministério de Pesca e Aquicultura em janeiro de 2011 e ficou no cargo até junho daquele ano. Em seguida, Ideli se tornou ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais do governo Dilma.

Ela ocupou a Secretaria entre 10 de junho de 2011 e 1 de abril de 2014. Quinze dias depois de deixar o cargo, Ideli se tornou ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos do Brasil, onde ficou entre 1.º de abril de 2014 e 16 de abril de 2015.

O anexo 15 do documento que Cerveró entregou ao Ministério Público Federal é intitulado ‘Assunto: almoço com ministra Ideli Salvatti (PT) para ajuda financeira à Dalçoquio’.“A Dalçoquio, maior transportadora da BR, tinha uma dívida de aproximadamente R$ 90 milhões com a BR Distribuidora. Sobre esse assunto – ajuda à Dalçoquio – houve um almoço em Brasília com a Ministra Ideli Salvatti, foi realizado o pedido de renegociação da dívida”, afirmou Cerveró.


Segundo o delator, na mesma época, também teria sido feita uma reunião com o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT/SP), condenado a 6 anos e 4 meses de prisão no processo do Mensalão por corrupção passiva e peculato. Na ocasião, afirmou o delator, ‘foi feito o mesmo pedido’ (renegociação da dívida). (Estadão)

Iminente prisão de Lula da Silva


Esta notícia vai abalar o espírito do Lula da Silva. O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília, responsável pelo processo da Operação Zelotes, determinou na última sexta-feira, dia 15, que a empresária Cristina Mautoni, mulher e sócia do lobista Mauro Marcondes Machado, deixe de cumprir prisão domiciliar e passe a cumprir prisão preventiva em regime fechado.

Mauro Marcondes Machado, foi vice-presidente tesoureiro da Anfavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, até ser preso pela Operação Zelotes. Segundo revelado pela Operação Zelotes, o filho do Lula da Silva, o Luís Cláudio, recebeu pagamento pela empresa LFT Marketing Esportivo, propina no valor de R$ 2,5 milhões, pela negociação da MP 471 que beneficiou as montadoras de veículos.

É provável que o empresário Mauro Marcondes Machado, preso na Penitenciária da Papuda, faça delação colaborativa, em função da prisão da sua mulher e sócia. Ele com 80 anos, com direito a prisão domiciliar pela idade, não aguentaria ver sua mulher com 55 anos, ser preso numa penitenciária. Agrava-se a esta situação, o fato do casal ter uma filha com apenas 14 anos. Isto deve pesar na decisão do Mauro Marcondes.

A delação colaborativa do Mauro Marcondes é tudo que Lula da Silva não quer. Lula da Silva e Mauro Marcondes e são amigos desde a época em Mauro Marcondes atuava na Anfavea e Lula da Silva era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo. Os dois tem longos anos de cumplicidade e interesse comum, como pode se ver. A Medida Provisória 471/2008 assinado pelo Lula da Silva, teria dado desoneração fiscal num montante de R$ 1,3 bilhão às montadoras envolvidas.

Se o Mauro Marcondes abrir o bico, o Lula da Silva estará em maus lençóis. Pela preocupação demonstrada pelo próprio Palácio do Planalto e a contratação do advogado de renome para compor a equipe de defesa do Lula da Silva, o assunto deve ser bombástico. À época da edição da Medida Provisória, a atual presidente Dilma era chefe da Casa Civil.

Está cada vez mais próximo a possibilidade do Lula da Silva ir preso para investigação junto com o Mauro Marcondes, seu amigo pessoal.


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Ossami Sakamori é Engenheiro civil, 71, formado pela UFPR. Foi professor da Escola de Engenharia da UFPR. Filiado ao PDT, não militante.

LULA usou ANGOLA para LAVAR Propina da Petrobras


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Procuradores da República reafirmam que Lava Jato está sendo conduzida de forma criteriosa e isenta


ANPRConfira a íntegra da nota de repúdio à carta de advogados dos investigados na Operação

Brasília (15/01/2015) - A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vem a público rechaçar os ataques à atuação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça Brasileira feitos em informe publicitário sob o título “Carta aberta em repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na Operação Lava Jato”. A publicação paga, veiculada em vários jornais do Brasil, é de autoria de muitos dos advogados dos próprios investigados na Lava Jato, que se revelou como o maior caso de corrupção da história do país.

A carta dos advogados ataca indistintamente instituições e pessoas, sem qualquer tipo de especificação de fatos, o que contradiz o princípio que veda acusações genéricas. É inegável que as investigações promovidas pelos Procuradores da República e por policiais federais estão sendo criteriosas e culminam em provas robustas. As colaborações livres e responsavelmente oferecidas por pessoas envolvidas com as organizações criminosas geram um incremento na certeza e na revelação da verdade, imprescindíveis em julgamentos isentos. Na grande maioria das vezes, as colaborações premiadas ocorrem com os réus já soltos, sendo este um instrumento legal utilizado legitimamente pela defesa que também atende aos critérios da busca da verdade real no processo penal. 

A Lava Jato atende aos anseios de uma sociedade cansada de presenciar uma cultura da impunidade no que diz respeito à corrupção e às organizações criminosas. Ela atinge grupos que outrora escapavam da lei. Quando o direito penal amplia sua clientela e alcança pessoas antes tidas como inatingíveis, é esperado que se dirijam críticas ao sistema de Justiça. A eficiência obtida nessa operação, graças à soma de esforços entre MPF e Polícia Federal, se torna alvo de ataques quanto à retidão de seus propósitos.

O sistema de Justiça isento e imparcial permanece equidistante e austero na aplicação igual da lei penal a toda espécie de infratores. O trabalho exemplar desenvolvido pelo MPF resultou em decisões de prisões, bloqueios de bens e devoluções de dinheiro aos cofres públicos, mantidas da primeira à última instância judicial, da Justiça Federal ao Supremo Tribunal Federal, em julgamentos técnicos, impessoais e transparentes, garantidos a ampla defesa e o devido processo legal. A existência de um pequeno número de decisões contrárias à investigação em Tribunais reflete a correção dos procedimentos e das decisões, bem como a robustez das provas, ao contrário do que querem fazer crer os advogados.

As questões constantes na carta aberta, que demonstram insatisfações dos advogados, já são objeto de ações e recursos em trâmite no Poder Judiciário e vem sendo rechaçadas em repetidos julgamentos, afastando qualquer alegação de supressão de direitos aos investigados. 

A atuação tanto do MPF quanto da Polícia Federal e dos membros do Poder Judiciário que conduzem o caso norteia-se pela observância das normas legais, pelo mais elevado nível técnico, bem como pela irrestrita independência funcional no cumprimento de sua missão constitucional.

Uma operação com as dimensões da Lava Jato (com 941 procedimentos instaurados, 75 condenados, cerca de R$ 2 bilhões recuperados e R$ 4 bilhões em curso para repatriação aos cofres públicos, 85 pedidos de assistência jurídica internacional) é de interesse público e a divulgação de informações atende aos preceitos constitucionais da publicidade e do direito à informação. Não há qualquer evidência de que o MPF esteja vazando informações indevidas, porque esta prática não é adotada por Procuradores da República. O Ministério Público construiu-se e encontrou apoio crescente na sociedade a que foi designado para representar e defender, para a qual deve prestar contas e resultados de sua atuação.

A ANPR reafirma à sociedade que os Procuradores da República continuarão a se esmerar para que a lei seja aplicada indistintamente a todos, em respeito ao devido processo legal e com base na robustez das provas constantes nos autos. Por fim, é importante lembrar que em uma República não há ninguém acima da lei. 

Humberto Jacques de Medeiros
Subprocurador-geral da República
Presidente em exercício da ANPR

Presidente do PT fica contra os juízes e a favor dos advogados. Poderia ser diferente?


O presidente nacional do PT, Rui Falcão, diz em seu editorial semanal que a carta aberta de criminalistas apontando "exageros" na Operação Lava Jato é "mais uma denúncia relevante" sobre os "desmandos perpetrados" pela força-tarefa. A ação já prendeu vários petistas, entre eles o ex-tesoureiro João Vaccari Neto, o ex-ministro José Dirceu e o senador Delcídio Amaral, e investiga suspeita de abastecimento de campanhas petistas com dinheiro desviado da Petrobrás.

Segundo Falcão, o fato de que vários signatários defendem presos pela operação não tira o mérito do documento, que foi divulgado na semana passada como "informe publicitário" nos principais jornais do País. O texto repudia a "supressão episódica de direitos e garantias" que estaria sendo praticada na Lava Jato.

Para o dirigente petista, o combate à corrupção e aos seus praticantes não pode "servir à violação de direitos, nem tampouco para fragilizar a democracia, tão duramente conquistada". "É preciso vigilância e luta aberta contra este embrião de Estado de exceção que ameaça crescer dentro do Estado Democrático de Direito", afirma Falcão.

No texto publicado nesta segunda-feira, 18, na Agência PT, Falcão critica a publicação de fotos de réus "em uma semanal da imprensa marrom", no fim de semana. Para o petista, as fotografias, provavelmente extraídas de prontuários, serviriam para "promover-lhes o enxovalhamento e instigar a opinião pública", disse, citando o texto dos criminalistas.

Falcão afirma que exigem resposta das autoridades as denúncias dos "exageros das delações forçadas, dos vazamentos seletivos de informações, ao excesso das prisões preventivas, para a espetacularização dos julgamentos, às restrições ao direito de defesa e ao trabalho dos advogados".


A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) repudiou o conteúdo da nota dos advogados, apontando acusações genéricas, e defendeu a atuação da força-tarefa, que há quase dois anos vem investigando um esquema de corrupção bilionário dentro da estatal petrolífera.(Estadão)

Para Reflexão: A DITADURA do Proletariado...
“Nós Queríamos Implantar o COMUNISMO no BRASIL...”


O PT contra as criancinhas: livros didáticos do MEC para 2016 trazem ideologia de gênero


O governo do PT alinha-se ao pensamento fundante da ideologia de gênero: a família não está devidamente preparada para a orientação sexual e familiar dos filhos.

A educação das crianças na escola, não somente pública mas também privada e confessional, era a última barreira a ser vencida pela revolução sexual e de costumes que o governo do PT dissemina.
  
Crianças de escolas públicas e privadas que estudarem com os livros didáticos de 2016 do MEC para a primeira fase do Ensino Fundamental serão informadas sobre arranjos familiares de gays e lésbicas, com adoção de filhos. Elas tomarão conhecimento também de bigamia, poligamia, bissexualismo e transsexualismo. Aprenderão a observar melhor os próprios corpos e os corpos dos outros através de exercícios em sala de aula, orientadas pelo livro didático. Os livros também lhes dirão das doenças sexualmente transmissíveis e dos mais diferentes métodos anticonceptivos. A ministração desses conteúdos se inicia já no 1º ano, com alunos de 6 anos de idade e, numa gradação de complexidade, estende-se ao 5º ano, quando os alunos têm 10 anos.

Para a produção deste artigo, foram verificados livros de apenas onze editoras, das dezenove que tiveram suas obras recomendadas pelo Programa Nacional do Livro Didático/2016, do Ministério da Educação. Constatou-se que as onze editoras observadas trazem em alguns de seus livros o tema da Orientação Sexual e Familiar, de acordo com a ideologia de gênero.

A estratégia pedagógica para o ensino desse conteúdo durante essa fase de estudos obedece ao princípio da repetição exaustiva do conteúdo. Durante o mesmo ano letivo o aluno ouvirá, lerá e fará exercícios seguidas vezes sobre o referido tema com professores e disciplinas diferentes: Geografia, Ciências, História, Ciências Humanas e da Natureza, etc. O discurso único na diversidade de disciplinas e professores confere maior credibilidade ao conteúdo. Além das aulas expositivas, os próprios livros encaminharão os alunos para atividades complementares sob a orientação dos professores como: leitura de livros, filmes, músicas, debates e produção de cartazes.

Trata-se da aplicação do princípio segundo o qual uma história, mesmo que fantasiosa, quando repetida várias vezes, adquire valor de verdade. Neste caso, o esforço do MEC é para atender os objetivos de desconstrução da heteronormatividade e do conceito de família tradicional previstos no Plano Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH3), assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 21 de dezembro de 2009.

O artigo 226 da Constituição é ignorado completamente pelo material didático produzido pelo próprio governo quando se refere à formação de família. Enquanto a Constituição elege como base da sociedade a família que é formada pelo casamento entre "um homem e uma mulher", os livros ensinam às crianças que não há um modelo padrão de família e que o casamento é a união de "duas pessoas", independente do sexo.

Mas o MEC também desconsidera a vontade majoritária do povo expressa por meio de seus representantes nos três níveis parlamentares, quando das votações dos Planos Nacional, Estaduais e Municipais de Educação. Nessas ocasiões, a inserção da ideologia de gênero nos planos de educação foi severamente combatida e rejeitada pela maioria dos parlamentares. Como se não bastasse, esse tema para o ensino da moral sexual das crianças na escola é amplamente reprovado pela maioria esmagadora da população, como demonstram pesquisas universais de opinião.

 Levando-se em consideração que os conteúdos em referência sejam puramente ideológicos, visto que eles carecem de experimentação e consenso científico, qual a justificativa e o respaldo legal do governo para jogar por terra a vontade do legislativo e da maioria do povo para adotar uma ideologia como política pública para todos?  De acordo com documentos do MEC esta política de orientação sexual e familiar para as crianças constitui-se em tema transversal da educação e visa criar no futuro uma sociedade idealizada que aceite com normalidade as diferenças de gênero e de arranjos familiares.

Ao afastar compulsoriamente a família dessa responsabilidade educadora para assumir o seu lugar, o governo do PT alinha-se ao pensamento fundante da ideologia de gênero: a família não está devidamente preparada para a orientação sexual e familiar dos filhos. Isto porque não acompanha as mudanças sociais, é portadora de tabus e preconceitos arraigados em função da influência que recebe da tradição familiar e da religião.

A educação das crianças na escola, não somente pública mas também privada e confessional, era a última barreira a ser vencida pela revolução sexual e de costumes que o governo do PT dissemina. Pelo visto ela foi vencida agora com a chegada desses livros, a menos que haja uma reação incisiva e qualificada da sociedade civil, declaradamente contrária à esse projeto, que busque proteger à integridade física, moral, emocional e psicológica das crianças em idade escolar.

Deixando a formalidade textual para encerrar o artigo, a palavra se abre para os pais de crianças em idade escolar, de cada cidade do país. Têm direito também a ela os parlamentares que na Câmara dos Deputados, no Senado, nas Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores debateram e votaram contra a inserção da Ideologia de Gênero nos planos de educação. Ao Ministério Público cabe o direito natural desse tipo de defesa pública. Que essas vozes se levantem contra a intenção de fazer das crianças da atual geração, cobaias para um projeto ideológico.

Orley José da Silva, professor em Goiânia, é mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em Estudos Teológicos (SPRBC). Edita o blog 'De Olho no Livro Didático'.


Imagens de alguns desses livros:


Seguem mais imagens retiradas dos próprios livros:


Qual o interesse dos autores do livro didático de escolherem apresentar às crianças uma família polígama? Não seria um trabalho de "normalização" para as crianças desse tipo complexo de união que os "progressistas" insistem em legalizar no país? É de notar a maneira positiva que essa família é mostrada na fotografia.


As diferentes famílias mostradas no mesmo espaço passam a impressão de naturalidade às crianças.


Uma família brasileira do século XXI, ou seja, avançada. Alguém consegue defini-la?

Este exercício refere-se ao contexto da fotografia acima. Observem que fala sobre direitos relacionados a temas abstratos, alguns de difícil alcance ainda para as crianças. Toca em crença religiosa, sexualidade e depois fazem a seguinte pergunta: Voces defendem a liberdade de as pessoas pensarem e agirem como quiserem? Certamente a questão tenta justificar o "avançado" modelo de família da foto com o argumento de que as pessoas têm liberdade para agirem como quiserem. Mas e as crianças? Elas têm essa mesma liberdade? O texto pretende instigar esse desejo de liberdade nelas, ou seja, de agirem como quiserem na vida sem a interferência de terceiros? O direito de agir como quiser é um direito pelo qual as crianças devem lutar? Vocês também não acham que tanto a foto (se é que ela representa uma união amorosa de 3 pessoas) quanto as perguntas do questionários sejam inadequadas para o nível de maturidade física e psicológica das crianças?


O MEC considera que alunos com 10 anos de idade já estão em atividade sexual para apresentar-lhes métodos anticonceptivos? Ele acha que alunos com 10 anos de idade já frequentam baladas e se relacionam sexualmente com qualquer pessoa? Essa criança pode dirigir-se à unidade de saúde e requisitar uma camisinha? Os funcionários da unidade de saúde também concordam em fornecer esse tipo de material para crianças de 10 anos? Esses infantis precisam fazer testes de aids, sífilis e hepatites virais, provavelmente adquiridos em relações sexuais? Mas este cartaz é direcionado justamente para as crianças dessa idade!


Todo discurso é ideológico porque suas partes constitutivas são escolhidas dentre as diversas possibilidades pelos sujeitos. E as escolhas são seletivas, intencionais e passíveis de questionamento. Pois bem. Os autores dos livros, ao apresentarem os pares gays e lésbicos, em todas as fotos, procuraram gente de boa aparência, bem vestidas e demonstrando felicidade. As crianças, em situação de segurança, passeando, brincando e alegres. Já com as famílias tradicionais, o mesmo cuidado não é percebido em todas as fotos. Tudo isto conta para formar a opinião da criança.


Esta é uma forma de conhecer e perceber o corpo de si e do outro. Para mapear o corpo, é necessária a ajuda do outro. É preciso passar o marcador rente ao corpo. Esta é uma técnica que ajuda a desinibir e perder o receio de aproximar-se e tocar no outro. Uma maneira também de naturalizar a atenção e o afeto mútuo. Meninos mapeiam meninas, e vice-versa, meninas mapeiam meninas e meninos, outros meninos.