segunda-feira, 21 de setembro de 2015

FundoMundistão


Cenários Políticos

Por Analista de Inteligência

Estes cenários foram recebidos em mensagem de uma pessoa que reputo inteligente e bem informada que solicitou que, caso eu a transcrevesse, protegesse seu nome e endereço. Refletindo uma opinião pessoal do missivista, sem dúvida os cenários apresentados são pessimistas e mesmo apocalípticos, mas lamentavelmente são possíveis de acontecer.

Foi retirado da transcrição da mensagem do autor as atitudes e providências que pretende tomar em cada cenário

Meu convencimento pessoal é que a crise, embora inventada e fomentada com início nos movimentos dos R$ 0,20 em 2013, hoje é real. A crise política é óbvia. Dilma imaginou ser possível fazer um governo sério, imaginou porque não é política. Quando a gente escutar reclamações sobre diálogo com o Congresso, todos sabemos muito bem o que significa. A não interferência nas apurações dos casos de corrupção mostra claramente isso. Sem poupar aliados, bandearam-se muitos para uma oposição furiosa, tipo tira essa mulher daí de qualquer maneira. O fato é que a crise política é séria e, a meu ver, irreversível. Não adquirirá mais condições de governar. Em meu pensar, ela amarelou, está perdida e sem coragem.

No campo econômico, para tentar apaziguar o “mercado”, que tinha aberto as baterias contra ela a ponto de iniciar o aumento da taxa Selic em jul/2013, indicou como ministro da fazenda um agente desses mesmos mercados. Levy  age como um quinta coluna, criando efetivamente a crise pela recessão. Não seria necessária, não fosse comprometido com os banqueiros. É bom reparar os movimentos erráticos na economia, sempre com ameaças tipo aumenta impostos, cria impostos, volta atrás depois do dano causado, inventa outra, é CPMF, não é mais, é aumento de IR, não é mais etc.

O fato é que a crise política associada à econômica gerou a uma enorme crise de governabilidade. Para uma guerra civil é daqui pra ali. A par disso tudo, situações criadas pela Funai em MS estão prestes a explodir. E  contra isso não adianta estatuto do desarmamento, a fronteira do Paraguai é ali mesmo e o acesso a armamentos é simples. Em outros pontos, como no RS, a crise está já instalada.

Cenário I

Dilma continua sangrando no governo pelo menos até o fim de 2016 sem condição de governabilidade. As agitações sociais se agravarão, pipocando greves de toda ordem e desobediências civis. Em 2016 sua chapa é cassada por qualquer motivo, Assume o mais representativo da Câmara, talvez o próprio Cunha caso não seja indiciado até lá. (provavelmente não será, pois a Câmara não dará autorização para processá-lo). São convocadas novas eleições indiretas para completar o mandato.. São desfeitos os pontos realmente importantes, como os marcos regulatórios dos portos, da internet, do pré-sal. São contraídos todos os empréstimos “necessários” para aplacar o capital, fazendo-nos retornar ao ano de 2000.

O novo Governo receberá todo o apoio da mídia, o que reduzirá a indignação popular somente aos nacionalistas radicais e aos grupos sociais ligados à esquerda, eternamente contra como o MST etc. Ainda assim, são previsíveis alguns atos revolucionários limitados.

Cenário II

Somente Dilma sofre impeachment, assume o Temer. Atenuam-se momentaneamente as pressões populares por estarem focadas na destituição da Dilma, mas os problemas continuam sem solução, agravados pela preocupação do PSDB em evitar que Temer faça um governo que agrade (o que seria mesmo pouco provável) e faça o seu sucessor Terá um ocaso semelhante ao governo Sarney, pois não controla mais o PMDB, hoje nas mãos do Cunha

Cenário III

Dilma é derrubada ainda em 2015. O Brasil é suspenso do Mercosul e este se desmancha. Haverá atos de terrorismo pelo território nacional, pois embora a baixa popularidade de Dilma, não significa que o mesmo número deseje a queda dela, Lula ainda tem um apelo popular e é capaz de mobilizar alguma massa. Tirar Lula de circulação somente agravará a questão e precipitará acontecimentos.

Cenário IV

Independente dos cenários I, II e III a situação se agrava e ocorrem confrontos armados, iniciando no Mato Grosso do Sul. Há combates de guerrilhas. Em alguns estados eclodem movimentos separatistas, inicialmente pacíficos e mesmo se declarando provisórios, mas com o cheiro da pólvora, os movimentos tomam feição militar, mais forte no Rio Grande do Sul, que se rebela e declara sua independência, e os movimentos ganham força em alguns outros estados, inclusive São Paulo.

As forças de segurança são obrigadas em atuar em diversas frentes, a ONU reconhece o estado de beligerância. O Brasil se esfacela, como é de interesse e objetivo dos “mercados”. Os comandos das Forças Armadas se posicionarão em defesa da unidade nacional, mas poderá haver defecções, quer por bairrismo, quer por parte da tropa não aceitar o Governo, pois não haverá mais uma figura tipo Pedro II, estaremos muito mais em mãos de gente tipo Floriano e Prudente de Moraes. Entre as facções em choque, devido ao radicalismo que se exacerba haverá quem haja como Moreira Cesar.

Mesmo improvável, este é um cenário que precisamos evitar, mas pode acontecer e é sobre isso devemos pensar. As cidades poderão se tornar ambientes hostis e perigosos, num ambiente a lembrar Mad Max. Suprimentos podem se tornar difíceis, energia, combustível e água sabotadas. As famílias que puderem se refugiarão em fazendas e cuidarão da própria defesa, como na Idade Média e cuidarão de produzir seus próprios alimentos. Nos grandes núcleos urbanos, além do desabastecimento e do colapso dos serviços pode haver o caos com multidões procurando o que comer, primeiro nos supermercados, depois nas casas ...


Fonte: Alerta Total



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(Omitido o nome do autor original) Transcrito por Gelio Fregapani, Escritor e Coronel da Reserva do EB.

DOBREM A LÍNGUA E A NOVILÍNGUA!


De uns tempos para cá, a novilíngua gramscista encontrou no sufixo "fobia" um pé-de-cabra semântico muito útil ao seu trabalho desonesto no plano da cultura. Basta aplicar o sufixo a um determinado vocábulo para impor silêncio à divergência. Assim, por exemplo, a palavra xenofobia tem sido usada em relação a quem considere excessivamente permissivo o ingresso no Ocidente de imigrantes oriundos do mundo islâmico. Os mais exaltados chegam a identificar essa atitude com o nazismo, como se simples recomendações à prudência equivalessem à construção e uso extensivo de câmaras de gás. E não faltam papagaios para, desde seus poleiros nos meios de comunicação, correntinha ideológica presa à perna, repetirem incessantemente a mesma tolice: "Xenofobia! Xenofobia!".

Ora, o Islã político (dificilmente dissociável do ensino do Profeta) assusta o mundo, insistente e desabridamente. Ataca o Ocidente com ameaças, palavras e obras. É a jihad, que já conta 15 séculos. Não há paz onde ela se manifesta. Um enorme conjunto de organizações terroristas proclamam seu objetivo de acabar com os "infiéis" (ou seja, eu e vocês que me leem). O dito califado, do autodenominado "Estado" islâmico, explicita acima de qualquer dúvida intenções de espalhar pelo mundo seu poder e as monstruosidades que pratica na Síria e no Iraque. Não há limites à sua demoníaca malignidade. Então, a prudência não pode ser desprezada, como não a desprezaríamos em nossas casas ao acolher alguém.

Aqui no Brasil, setores da mídia ainda não decidiram se: 1) o capitalismo acabou, a Europa quebrou e viva o socialismo!, ou 2) o capitalismo é um sucesso e a Europa, rica, deve acolher com generosidade os infelizes da Terra. Para eles, porém, num caso ou noutro, em quaisquer circunstâncias, hoje e sempre, o Ocidente é culpado de tudo.

Não nego que a xenofobia pode se manifestar em qualquer sociedade. Inclusive entre os ocidentais que odeiam o Ocidente. Pode, mas não é essa a regra. Quem pôs fogo num imigrante senegalês em Santa Maria é indivíduo enfermo, portador de uma fobia que merece contenção e tratamento. Essas pessoas não são representativas de coisa alguma, exceto da própria enfermidade.

O que escrevo e descrevo não é difícil de entender, mas pode se tornar incompreensível se os conceitos forem espancados até formarem uma massa única e disforme, como pretendem os papagaios da ideologia. Se o mesmo viés fosse usado para todas as manifestações dessas mesmas pessoas, teríamos que criar os vocábulos e correspondentes execrações públicas para os "cristofóbicos", os "meritofóbicos", os "machofóbicos", os "brancofóbicos", os "milicofóbicos", "europofóbicos" e assim por diante.

Então, ativistas, dobrem a língua e a novilíngua. Saibam: o uso desonesto do vocabulário para difundir conceitos errados com fins políticos é apenas mais uma dentre as muitas formas em que a corrupção se manifesta.


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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

SOMOS O PT E JÁ DEMOS O GOLPE COMUNISTA NO BRASIL ... SERÁ ???


NUM GOVERNO RUIM COM O ATUAL, O MENOS PODE SER MAIS

Por Luiz Tito - O Tempo


José Aparecido de Oliveira, sem favor algum, foi um dos homens públicos mais influentes de Minas. Deputado Federal por duas legislaturas, secretário de Estado, ministro, governador do Distrito Federal e embaixador do Brasil em Portugal, José Aparecido, mais do que isso, sempre foi lembrado quando a necessidade era a construção política. Secretário de Jânio Quadros, na campanha na qual esse enfrentou e venceu o Marechal Lott na disputa para a Presidência da República, Aparecido certa vez alertou Jânio para o desempenho da campanha do Marechal, que se fazia presente em todo país. Jânio, sem receio dessa caminhada, retrucou: “Aparecido meu bem; onde não pudermos ir, o Marechal vai por nós”.

O Marechal Lott, cuja postura nacionalista, corajosa e independente emoldurava sua personalidade, não era um homem de votos. Onde ia Lott, Jânio se transformava em favorito.

Essa realidade é mais ou menos o que tem sucedido com o ativismo da presidente Dilma Roussef, em especial, quando faz seus desastrados pronunciamentos. Meu Deus! A oposição não tem projeto, não tem mensagem, não tem nomes, líderes e, em resumo, não tem trabalho. Tal como o governo, politicamente, sua construção é um jogo de setenta erros, suas iniciativas estão sempre em descompasso com a realidade, suas prioridades são equivocadas e, pior, suas ações emergem de onde nunca poderiam acontecer. Ambos pecam com vontade e determinação.

UNANIMIDADE CONTRA

No governo, em seu ministério, por exemplo, falemos da figura de Aloizio Mercadante. Raras vezes nesses últimos tempos se ouviu aprovação tão unânime como a que se deu na semana passada, quando a “Folha de São Paulo” noticiou a decisão de Dilma de substituí-lo.

Vivas em todo país, show de fogos, a Bolsa subiu, o Dólar quis baixar até o momento em que Dilma, com o seu melhor penteado, magrinha e esbelta, veio à TV para dizer que nunca pensara em substituir o infeliz Aloizio. Ninguém quer Mercadante. Na sua anunciada saída, somente o Estado de SP se irritara com a possibilidade de tê-lo de volta, mas Dilma não. Amarrou-o na cadeira onde Mercadante está sentado.

EVA CHIAVON

Outro fato da mesma safra, apenas para ficarmos nas debilidades mais recentes foi a iniciativa da secretária do Ministério da Defesa, Eva Chiavon, de retirar da gaveta onde estava há três anos dormindo, junto com sua lixa de unhas, o Decreto 8515, uma piração que retirava dos ministros militares faculdades meramente formais e funcionais, deixando-as como prerrogativas únicas do ministro Jacques Wagner, titular da pasta.

O país não mudaria em nada com essas mudanças, mas Chiavon queria meter sua colher, deixar sua marca. E que marca. O ministro baiano estava numa chatice na China, naturalmente vendo equipamentos e armamentos da indústria local, assunto com o qual não tem qualquer relação. Jacques Wagner é ministro da Defesa, não do ataque e quer a paz dos terreiros da Bahia ao meio-dia.

Se houvesse espaço, ficaríamos aqui, o dia e a noite, relatando o quanto muitas vezes o fazer nesse governo tem sido desastroso. Se Dilma tivesse menos ministérios, menos assessores, se talvez trabalhasse apenas das 9h às 17h, o orçamento seria enxugado, a folha ficaria mais barata e o país, quem sabe, sofreria menos. Fica a sugestão.


SOCIALISMO/COMUNISMO E A SUBVERSÃO DA CULTURA CRISTÃ