terça-feira, 1 de setembro de 2015

ESQUERDA, Monopólio do CRIME


JANOT, JANOT, DEUS ESTÁ TE VENDO!


O Estadão publicou matéria da qual extraio o seguinte trecho: "Em resposta ao pedido preliminar feito pelo ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para investigar as contas de campanha da presidente Dilma Rousseff, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apontou a 'inconveniência' de a Justiça e o Ministério Público Eleitoral se tornarem 'protagonistas exagerados do espetáculo da democracia' e o receio de uma 'judicialização extremada'. Para ele, os atores principais do processo democrático devem ser 'candidatos e eleitores'".

Nesse pequeno trecho da matéria e da respectiva informação temos diversas evidências de falta de seriedade e motivos para o desalento nacional em relação às nossas instituições. De um lado, o TSE aprovara com ressalvas as contas da campanha da Dilma. Como assim, "com ressalvas"? Estamos diante de algo tipo "o senado aprova o nome do Procurador Geral da República, "com ressalvas"? Ou, ainda: o Conselho da Petrobras aprova a compra de uma refinaria em Pasadena "com ressalvas"? Ou, o médico é diplomado "com ressalvas"? De outro lado, como falar em "judicialização excessiva" quando até a mera investigação é recusada?

Pois eu tenho ressalvas a fazer em relação à resposta de Rodrigo Janot ao pedido preliminar feito por Gilmar Mendes (que no meu time não atuaria nem como gandula). Como entender que o Dr. PGR, autoridade máxima do Ministério Público Federal, se refira à eleição como "espetáculo da democracia"? A eleição é um mecanismo seriíssimo de legitimação do poder político e deve ser tratado como tal. Jamais como espetáculo! Entendida como show, admite-se a bilheteria e até o financiamento público (que tal uma Lei Rouanet para as peças publicitárias?).

Ademais, o fato de haver, nesse "espetáculo", candidatos e eleitores como "atores principais" não significa que outros atores não possam e devam intervir para assegurar exatamente aquilo que hoje tanto se questiona, ou seja, a correção dos atos praticados no palco da eleição. E esse é um papel para o qual a sociedade cria instituições e designa seus membros. Ao se omitirem em suas obrigações, ao aprovar "com ressalvas" como fez o TSE e ao lavar as mãos, como fez Janot, uns e outros praticam a modalidade mais comum de abuso de poder: o poder de se omitir. Lula e Dilma são professores dessa matéria.


_______________
Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Enxurrada de dados ruins, cenário de incertezas



As projeções para a economia, cada vez mais pessimistas, devem piorar ainda mais com a proposta orçamentária para o próximo ano, que já prevê as contas no vermelho, com um rombo de 30 bilhões e meio de reais. O fato de o governo ter jogado a toalha em relação ao ajuste fiscal aumenta muito o risco de rebaixamento do País por parte das agências internacionais.

E foi essa possibilidade que fez o mercado brasileiro ter um fechamento de mês ainda mais negativo. O dia foi de muito nervosismo. Em vez do superávit previsto para o ano que vem de cerca de 34 bilhões de reais devemos ter um déficit de meio por cento do PIB, incluindo mais aumento de carga tributária. E a redução da meta deste ano, para apenas 0,15% do PIB, que também não vai ser cumprida, já pegou muito mal.

O governo fala agora em transparência. Pode até ser. Está admitindo que não consegue gerar saldo nas contas públicas. Tem justificativas: como a recessão, as mudanças em propostas apresentadas pelo Congresso, que poderiam ter garantido maior economia ou aumento de receita. Resta ver se as agências terão paciência com a situação concreta que está sendo apresentada, que é a incapacidade, principalmente política, de o governo encaminhar propostas e ações que possam colocar as finanças e a economia em uma trajetória mais favorável. Temos uma enxurrada, quase contínua, de dados ruins.

O que se imaginava era um ajuste eficiente, rápido, que abrisse espaço para a retomada do crescimento ainda este ano. Ilusão total. O Brasil está retrocedendo em conquistas importantes, com uma crise que pode ser a pior em 85 anos e desarranjo forte das finanças públicas. Hoje o relatório semanal Focus, que traz as projeções de economistas do mercado e de consultorias para os principais indicadores, mostrou que a expectativa é de uma retração da economia de 2,26% este ano e de 0,4% para 2016.

A proposta orçamentária do governo traz previsões parecidas, só que menos ruins. O governo ainda prevê uma expansão de 0,2% da economia no ano que vem, o que parece muito improvável e pode comprometer o que espera de receita. Para a inflação, o mercado projeta 9,28% agora e 5,51% em 2016. Quanto à evolução da economia, como eu disse, as projeções ainda devem piorar. Mesmo sem o rebaixamento, não se vê qualquer estratégia mais consistente para assegurar a volta do crescimento.

Tudo parece muito carta de intenção. E o governo se apega em alguns poucos dados melhores pra reforçar o discurso que tudo vai dar certo. Levy pegou o velho cacoete. Teríamos de ter um governo forte pra levar adiante tudo que deveria ser feito para colocar a casa em ordem. Certamente, não é o caso. Temos é um governo fraco que tenta tirar o País da enrascada que ele mesmo armou, mas sem muita habilidade pra isso. O cenário é de muitas incertezas.

JOSÉ DIRCEU MANTÉM SILÊNCIO DURANTE DEPOIMENTO EM CURITIBA


Abatido, ex-ministro diz seguir a orientação do advogado

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o primeiro a depor na sessão de hoje da CPI da Petrobras em Curitiba (PR), foi dispensado depois de se recusar a responder todas as perguntas feitas a respeito de seu suposto envolvimento nas irregularidades na Petrobras.

“Seguindo orientação de meus advogados, vou permanecer em silêncio”, disse, ao lado de seu advogado, Roberto Podval.

O presidente da CPI, deputado Hugo Motta, chegou a oferecer a Dirceu a oportunidade de depor em reunião secreta. O ex-ministro respondeu com a mesma frase.

Apesar de repetir sempre a mesma resposta, os deputados insistiram em perguntar. “Como o senhor conseguiu ganhar quase R$ 30 milhões com sua empresa de consultoria, em um período em que o PIB brasileiro caiu quase 2%?”, perguntou o deputado Bruno Covas (PSDB-SP).

“O senhor é o líder dessa organização criminosa?”, perguntou o deputado Delegado Waldir (PSDB-GO). “O senhor participou de consultorias relativas à venda de ativos da Petrobras na África?”, questionou o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

“Por orientação de meus advogados, vou permanecer em silêncio”, respondeu Dirceu a todas as perguntas.

A deputada Maria do Rosário (PT-RS) fez uma defesa dos governos Lula e Dilma na gestão da Petrobras e protestou contra o fato de Dirceu, preso há mais de dez dias, não ter sido ouvido ainda pela Polícia Federal em relação às acusações que pesam sobre ele.

A Petrobras foi revigorada pelo presidente Lula e pela presidente Dilma. Estamos combatendo a corrupção. Venho aqui dizer que a pessoa que está em investigação e tem o direito constitucional de ficar calada não foi até agora sequer ouvida ainda pela polícia”, disse.

Operador da Pixuleco II decide fazer delação premiada e deve entregar Gleisi e Paulo Bernardo


gleisi_hoffmann_93Soltando a voz – Acusado de receber dinheiro da Consist Software, responsável pela gestão de crédito consignado a servidores públicos federais, para facilitar a vida da empresa, ex-vereador do PT Alexandre Romano, o Chambinho, preso na décima oitava fase da Operação Lava-Jato, a Pixuleco II, decidiu aderir ao acordo de delação premiada. Sua delação deve comprometer diretamente o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), que autorizou a operação que rendeu mais de R$ 50 milhões para a Consist e pelo menos R$ 7,2 milhões em “pixulecos” para o escritório do advogado da petista Gleisi Helena Hoffmann, Guilherme Gonçalves.

A delação de Chambinho comprometerá ainda mais Gleisi Hoffmann, segundo adianta Lauro Jardim, da revista Veja. “Dois nomes estrelados do PT aparecerão nos depoimentos de Romano, de acordo com o que ele já contou ao seu advogado: o casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann”.

Gleisi já está gravemente envolvida na Lava-Jato pela delação de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que a denunciaram como receptora de R$ 1 milhão do esquema de corrupção que ficou conhecido como Petrolão.

O caso Consist-Ministério do Planejamento pode ter desdobramentos explosivos. Um dos sócios do escritório curitibano que levou R$ 7,2 milhões em “pixulecos” do esquema, Luís Gustavo Severo, prestou serviços para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Esse desdobramento pode arrastar a Pixuleco II para o centro da campanha de Dilma e se tornar um elemento importante para fundamentar pedido de impeachment.

“Um dos associados do escritório paranaense [de Guilherme Gonçalves, o advogado de Gleisi] é Luís Gustavo Severo”, diz a Veja. “No ano passado, ele foi contratado pelo PT para atuar na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em que, até meados deste ano, continuava defendendo os interesses da presidente nas ações derivadas da Operação Lava-Jato. Para assumir a tarefa, Luís Gustavo foi incumbido, em 2013, de instalar em Brasília uma filial do escritório de Curitiba”.

A revista informa também que o novo escritório “recebeu do comitê de campanha a quantia de R$ 770 mil pela assessoria dada ao PT, uma ninharia se comparada aos honorários de mais de R$ 7 milhões cobrados à titulo de consultoria da Consist”.


"Por Trás da Máscara" - Entrevista com Flavio Morgenstern



Flavio Morgenstern é analista político, escritor, palestrante e tradutor. Publicou, pela Editora Record, o livro "POR TRÁS DA MÁSCARA" -  Do passe livre aos black blocs, as manifestações que tomaram conta das ruas do Brasil. É sobre isso que falaremos. O que o Flávio vai nos dizer sobre o Boneco Pixuleco? E a prefeitura, terá que aumentar as tarifas? Os ônibus vão para na semana que vem em São Paulo? A tarifa ficará congelada e o passe, livre para os escolhidos?

Diretor de jornal venezuelano critica postura do governo Maduro



Miguel Henrique Otero diz que imprensa na Venezuela é censurada e oposição pode ter bons resultados em eleição de dezembro.

Quem é Janot para falar em nome da sociedade ?


janot dilmaPGR dissipou as dúvidas e advogou em favor de Dilma Rousseff

Escrevi aqui na semana passada:

“Se Janot… levar adiante a investigação determinada por [Gilmar] Mendes, poderá destruir Dilma… e salvar o Brasil. Se engavetar…, será sempre lembrado como o cúmplice petista que deixou os bodes na sala e o povo brasileiro na mão.”

Janot engavetou. Dissipou as dúvidas de que falei aqui e aqui.

Antes, havia apenas especulação baseada em decisões discutíveis, mas, ainda assim, justificáveis legal e moralmente, no limite da tolerância.

Este blog examinou cada caso, observou as hipóteses em jogo e, sem deixar de lado a pressão, descartou tanto a exaltação quanto a condenação morais precipitadas ao PGR – esta última que levou a uma série de críticas descabidas (veja aqui e aqui, por exemplo), com frequência não relacionadas à blindagem de Dilma Rousseff.

Agora, com o pedido de arquivamento da investigação da gráfica fantasma VTPB, que recebeu R$ 23 milhões da campanha de Dilma de 2014, o pior se confirmou – e da pior maneira.

Janot escreveu no despacho: “Não interessa à sociedade que as controvérsias sobre a eleição se perpetuem: os eleitos devem poder usufruir das prerrogativas de seus cargos e do ônus que lhes sobrevêm, os derrotados devem conhecer sua situação e se preparar para o próximo pleito”.

1) Quem é Janot para falar em nome da sociedade (que, aliás, quer a saída de Dilma Rousseff)?

2) Quem é Janot para atropelar o TSE, que reabriu ação penal pela impugnação da chapa de Dilma?

3) Quem é Janot para alfinetar os opositores que buscam esclarecer os fatos de uma campanha suja, como exigem seus próprios eleitores?

Esse parágrafo em que Janot usurpa papéis que não são dele, exercendo como um militante a mais escancarada pressão política, parece ter sido escrito pelo ministro José Eduardo Cardozo em alguma reunião secreta com o PGR.

Até ministros do TSE ficaram irritados.

Pudera!

Janot chegou a apontar a “inconveniência” de a Justiça e o Ministério Público Eleitoral se tornarem “protagonistas exagerados do espetáculo da democracia” e, de quebra, falou do receio de uma “judicialização extremada”, como se o rigor da lei na busca de esclarecimento fosse um ato de extremismo.

Mais próximo da propaganda petista, impossível. Janot acusa os outros da “inconveniência” e da ação “extremada” que pratica no momento mesmo da acusação.

Ele também argumentou que a prestação de contas de Dilma já foi aprovada e o prazo para questionar irregularidades já acabou, como se a autoridade do PGR sobrepujasse a dos ministros do TSE, que decidiram pela reabertura do processo justamente para apurar as irregularidades antes ignoradas.

Para justificar o engavetamento, Janot ainda alegou que a VTPB apresentou-lhe notas fiscais e modelos de santinhos impressos, como se estes já não estivessem indicados no site do TSE e a questão não fosse que a impressão não foi feita na gráfica fantasma, porque, bem, ela é fantasma e não tem estrutura para o trabalho a que se propõe.

Para completar o vexame, a notícia sobre seu despacho foi dada em primeira mão pelo site petista Brasil 247, que eu apelidei de Brasil 171, investigado pela própria Operação Lava Jato – e, dessa vez, ninguém do PT acusou o PGR de “vazamento seletivo”.

Com muito sono, tive de repercutir a informação naquela madrugada no Twitter, deixando para comentar com calma depois, quando a imprensa séria confirmasse o conteúdo (e eu desistisse do meu descanso de fim de semana das vigarices nacionais).

Só lamento que os jornalistas, inclusive críticos de Janot hoje regozijados, não tenham dado ao caso da gráfica fantasma aqui repercutido a mesma atenção que dão ao seu arquivamento, o que talvez tivesse deixado o PGR mais constrangido para pedi-lo.

De qualquer modo, a Folha informa que Dilma andou dizendo a assessores: “Estou preocupada com o TSE”.


Não resta dúvida de que, se pudesse, a petista reconduziria seu advogado Rodrigo Janot diretamente ao tribunal, no lugar de Gilmar Mendes.

Temer diz que ninguém suporta mais tributos



O vice-presidente da República, Michel Temer, disse hoje, em São Paulo, que o orçamento da união para 2016 com déficit, é sinal de transparência nas contas e de que não há maquiagem nos números.

O país na rota do abismo



Dados do IBGE confirmam o que analistas da FGV já diziam desde 2014: a economia brasileira está oficialmente em recessão. É a “travessia” do governo Dilma Rousseff levando o país para o abismo.

PALPITE INFELIZ


Essa é a mídia nacional, em particular as organizações Globo. A despeito do padrão tecnológico atingido, segue informando mal, distorcendo e omitindo o que é realmente importante no noticiário nacional.
Retrato do Brasil de hoje.

Hoje, 27 de agosto, no programa Bom Dia Brasil da TV Globo, o jornalista Chico Pinheiro apresentou um antigo vídeo que mostrava um grupo de soldados armados dançando funk. O apresentador, notório esquerdista e crítico mordaz do Exército, com um sorriso nos lábios, comentou: “Dragões!!! Que mico!!!”.

Em seguida, a jornalista que apresentava a matéria informou que o vídeo tinha mais de um ano e que os engraçadinhos tinham sido expulsos do Exército.

Será essa uma “homenagem” ao Exército na Semana do Soldado? Estaria Chico Pinheiro insinuando que aquele comportamento é normal nos quartéis? Não teria nada de mais atual para mostrar?

Infelizmente para o arauto da esquerda televisiva, o Exército continua sendo, há décadas, a instituição mais respeitada e de mais credibilidade junto ao povo brasileiro, o que é comprovado em todas as pesquisas de opinião.

Num momento difícil e vergonhoso da vida nacional, em que representantes das mais altas esferas políticas são indiciados nas malhas corruptas do petrolão, atacar a instituição de mais elevado prestígio do país, utilizando um vídeo antigo e ridículo, só pode ser considerado um palpite infeliz.

E o jornalista teria tantas notícias mais atuais e importantes para mostrar…

Poderia, por exemplo, falar sobre o sindicalista e presidente nacional da CUT, Vagner Freitas de Moraes, que ameaçou botar seu exército na rua, de armas na mão, em defesa do mandato da presidente; e que faz parte do Conselho de Administração do BNDES, juntamente com outros membros de ministérios, sindicalistas e representantes de empregados – note-se que no referido Conselho não há representantes do empresariado nacional. Ainda a respeito do mesmo cidadão, o repórter poderia noticiar algo a respeito do processo a que responde por sua atuação à frente da Bancoop, a cooperativa de bancários de São Paulo que foi à falência depois de desviar grandes somas para o PT, sem dar conta dos depósitos de milhares de cooperados que esperam até hoje por seus imóveis – no entanto, concluiu sem problemas o apartamento luxuoso em que vive o ex-presidente Lula.

A propósito, quem substituiu Vagner Freitas na Bancoop? João Vaccari Neto, o homem do PT no petrolão. Nada acontece por acaso.

Quantas notícias mais interessantes e atuais do que a de um grupo de recrutas dançando funk há um ano, não é mesmo? Ou será que essas notícias não interessam ao repórter ou a seus patrões?


________________________
Gen Clovis Purper Bandeira é Editor de Opinião do Clube Militar.

CPI Petrobrás: 'José Dirceu tem muitíssimo a dizer'

Por Luiz Carlos Prates - RedeTV! / RedeTV News


Luiz Carlos Prates critica o silêncio que José Dirceu deve manter na CPI da Petrobras. Para o jornalista, o silêncio pode representar três situações: ele se declara culpado, é conveniente a ele ficar calado ou ele tem medo de falar o que sabe.

Juiz Sérgio Moro responde questionamentos da população em evento da OAB



O juiz Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, respondeu dezenas de perguntas de cidadãos paulistas em evento promovido pela Academia Paulista de Direito Criminal e pela Ordem dos Advogados do Brasil/ SP na OAB/Jabaquara, na zona Sul da capital. O evento foi presidido pelo advogado criminalista Roberto Delmanto Jr e contou com a presença do presidente da APDCRIM, Romualdo Sanches Calvo Filho.

MINHA HOMENAGEM A UM GUERREIRO

Por Osmar José de Barros Ribeiro

Conheci-o nos idos de 1967. Declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia um ano antes de mim, nossos caminhos não haviam se cruzado até aquele ano quando, aprovados no concurso de admissão à Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, nela ingressamos. Como morávamos próximos, o mesmo ônibus nos transportava na ida e na volta dos trabalhos escolares e, logo, passamos a estudar juntos. Daí nasceu uma amizade que transbordou para nossas famílias e continua nos dias de hoje.

Como soe acontecer entre militares, terminado o Curso de Estado-Maior, mais uma vez nossos caminhos se separaram embora isso em nada prejudicasse o relacionamento. Meu amigo foi servir em São Paulo e ali recebeu, como missão, o comando do DOI/II Ex. Cumpriu-a com zelo e dedicação, muito embora o sem número de ameaças de morte a ele e à sua família (aqui, cabe um parênteses para enfatizar o papel exercido por sua esposa – verdadeira mulher de soldado - que soube, com rara coragem e desassombro, apoiar suas atitudes e enfrentar as ameaças).

Por seu comportamento no DOI, tarefa cumprida com honra e dignidade, o Exército houve por bem conceder-lhe sua maior honraria em tempo de paz: a Medalha do Pacificador com Palma, outorgada aos que cumprem a missão recebida, embora com risco da própria vida.

Contudo, mal estava no início o calvário do herói. Às falsidades de uma ex-atriz de televisão, então deputada federal, logo vieram somar-se acusações mentirosas partidas de elementos e organizações que, à liberdade proporcionada pela democracia, prefeririam a servidão do regime comunista. E o que poderia ter morrido no nascedouro, graças à tibieza do então Comandante do Exército (posteriormente premiado com cargo na Petrobras), frutificou e frutifica ainda na forma de processos e mais processos que, além do prejuízo financeiro, provocam desgastes emocionais a um Soldado que, tão somente, cumpriu com zelo e exação a missão recebida.

Hoje, octogenário, eis que ele se descobre portador de insidiosa moléstia que enfrenta, tal qual no passado aos inimigos da Pátria, com coragem e determinação, contando com a sempre valente e lutadora esposa, filhas e amigos. Reza o ditado popular que “não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe”. A conduta do atual Comandante do Exército com relação ao herói, redime as falhas dos seus antecessores e demonstra, uma vez mais, que o Exército de hoje é o Exército de sempre.

Aqui, de público, quero deixar ao meu querido amigo Coronel de Artilharia e Estado-Maior Carlos Alberto Brilhante Ustra, com a certeza da minha amizade, um testemunho de respeito e admiração.


Conte sempre comigo, meu amigo e irmão de armas e de ideais.


Dilma é incapaz de fazer a coisa certa



O colunista de VEJA comenta a nova crise criada pela presidente, que decidiu enviar ao Congresso uma proposta de Orçamento com previsão de déficit nas contas do setor público nesta segunda-feira.

Ex-presidente Lula defende volta da CPMF

Por Luciano Penteado


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica se encontraram, em São Bernardo, na grande São Paulo. Durante um seminário promovido pela prefeitura da cidade, lula defendeu a volta da CPMF e voltou a falar da possibilidade de se candidatar em 2018.