segunda-feira, 10 de agosto de 2015

BOLSONARO é apaludido em Santa Catarina



Participação do Deputado Jair Bolsonaro em audiência pública na cidade de Chapecó, Santa Catarina.

Petrolão: delação de Cerveró pode implicar Gleisi Hoffmann em denúncia por prevaricação


gleisi_hoffmann_77Carimbo extra – Ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró começou a negociar um acordo de delação premiada e deve revelar tudo o que sabe sobre o esquema de corrupção na Petrobras. Em especial as negociatas desastrosas da estatal na área internacional, como a compra da obsoleta e superfaturada refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, na qual a Petrobras teve um prejuízo estimado em US$ 1 bilhão.

A petista Gleisi Helena Hoffmann acompanha a movimentação de Cerveró com grande preocupação porque, além de estar atolada na Operação Lava-Jato como receptora de propina do Petrolão, a senadora se destacou como incansável defensora da legalidade da compra de Pasadena.

Muito pior ainda é a situação de Gleisi como ex-ministra chefe da Casa Civil (2012-2014) de Dilma Rousseff. Em novembro de 2014, o então presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Augusto Nardes, disse que alertou Gleisi sobre desvios praticados na Petrobras. Nardes disse que pessoalmente avisou ao governo sobre os desvios apurados pelo TCU há alguns anos, mas os alertas do órgão não foram ouvidos. De acordo com Nardes, os problemas foram devidamente informados à ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que ignorou os alertas. Esse detalhe nada pequeno pode resultar, constatada a gravidade dos desvios, em um processo contra Gleisi por prevaricação.

Em 2010, o TCU colocou as obras da Refinaria Abreu e Lima (PE) e da Comperj (RJ) na lista de obras que não deveriam receber recursos federais por irregularidades. O Congresso aprovou o dispositivo, mas o então presidente Lula vetou a medida e determinou que as obras prosseguissem. O tribunal constatou que os custos dessas obras estão pelo menos R$ 2 bilhões acima do valor que deveria ser pago.

Outra irregularidade apontada pelo TCU está na compra da refinaria de Pasadena (EUA), negócio cujo prejuízo passa dos R$ 1,7 bilhão. A estatal não concorda com a tese de prejuízo nessas operações e está recorrendo das decisões do tribunal. Segundo Nardes, a companhia faz concorrências simplificadas por convite, praticamente escolhendo as empresas que trabalharão sem disputa, manobra que tem como base um decreto. Para o TCU, a estatal só poderia fazer isso se uma lei fosse aprovada pelo Congresso Nacional, mas a Petrobras conseguiu 19 liminares permitindo a realização de concorrências simplificadas.

Gleisi vem tentando negar que tenha tratado com o ex-presidente do TCU sobre irregularidades na Petrobras. “Conversamos sobre o programa de concessões do governo, conforme foi divulgado à época. Penso que, se o ministro Nardes sabia de algo a respeito da Petrobras ele deveria, como presidente do TCU, ter tomado as providências cabíveis”, afirma a senadora.


Diz a sabedoria popular que há males que surgem para o bem. No caso de Gleisi o seu envolvimento no Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, foi providencial, pois um dia, não faz muito tempo, a senadora petista sonhou em suceder a “companheira” Dilma Rousseff no comando do País. Melhor assim!

Vácuo de legitimidade

Por Folha de São Paulo

Impera o caos em Brasília, com Dilma e o PT a persistir nos erros, o Congresso em tumulto e tucanos a acreditar na miragem de nova eleição

Quando a autoridade de um presidente se esvai de maneira vertiginosa, como nestes dias com Dilma Rousseff (PT), do espaço vazio emerge toda sorte de oportunismo.

Em meio à confusão, torna-se mais difícil discutir serenamente soluções razoáveis e eficazes para a crise política galopante. Tal debate fica mais complicado quando alguns atores buscam atalhos para o desenlace, demonstrando pouco apreço pelos ritmos desenvolvidos na normalidade democrática.

A causa principal dos problemas, é bom que se diga, se encontra no próprio Palácio do Planalto.

Dilma segue alheia à deterioração da situação política e econômica e não se mostra disposta a reconhecer os inúmeros erros de seu primeiro mandato. Aos olhos de seus opositores e até de alguns aliados, perdeu a capacidade de comandar o país.

A petista, naturalmente, discorda dessa avaliação. Aferrando-se à mitologia heroica que insiste em evocar para destacar sua resiliência, afirmou: "Ninguém vai tirar essa legitimidade que o voto me deu". No Brasil de hoje, continuou, preza-se o respeito à "eleição direta pelo voto popular".

A hipótese da renúncia, deixa claro a presidente, não está nos seus planos. Não pretende deixar o Planalto nem se sente incapaz de recompor seu apoio político.

A Constituição, de outro lado, permite o afastamento forçado, mas sabiamente não oferece facilidades para apear um presidente. Admite o impeachment, mas a dolorosa terapia pressupõe comprovação de crime de responsabilidade, uma perspectiva incerta.

Mesmo que o Tribunal de Contas da União conclua pela rejeição das contas de Dilma, não será automático passar disso ao impedimento presidencial. O processo será longo, e antes político que jurídico.

A própria oposição não se põe de acordo sobre essa via. No PSDB, por exemplo, dado que o impeachment levaria à posse do vice Michel Temer (PMDB), uma facção passou a patrocinar a hoje inoportuna ideia de nova eleição –na qual seu candidato derrotado, Aécio Neves, despontaria em vantagem.

Para que a proposta seja levada a sério, é preciso antes que o Tribunal Superior Eleitoral encontre bons motivos para determinar a impugnação da chapa Dilma-Temer por delito no pleito de 2014.

Embora esteja em curso investigação por abuso de poder econômico suscitada pelo PSDB, mesmo no caso de condenação o processo se prolongaria com recursos ao Supremo Tribunal Federal.

Há visões divergentes entre tucanos sobre como abreviar o mandato de Dilma Rousseff, por certo. Fica evidente, porém, que uma ala barulhenta do partido pensa que pode subordinar os meios jurídicos a seus fins eleitorais, vergando as regras da democracia para encurtar o caminho até o poder.

Já na hipótese de cassação da chapa Dilma-Temer, como o PSDB pediu ao Tribunal Superior Eleitoral, o desfecho será decidido pela corte. Há duas possibilidades: empossar na Presidência o segundo colocado nas eleições, Aécio Neves (PSDB) – mais improvável–, ou transferir o comando da nação para Cunha, com novas eleições em até 90 dias.


Já um impeachment de Dilma – não é possível haver impedimento simultâneo da presidente e do vice – levaria Temer a assumir o poder. Só haveria eleições antes de 2018 caso o novo presidente deixasse o cargo antes. Se essa vacância ocorrer até o final de 2016, as eleições são diretas. A partir de 2017, a eleição seria realizada pelo Congresso.


Polícia Federal quebra valentões do MST no pau e leva meia dúzia presos

RONDÔNIA -  Seis integrantes do Movimento Sem Terra (MST) foram presos pela Polícia Federal (PF) na segunda-feira (3) após quebrarem a porta e invadirem a sede da Receita Federal, em Ji-Paraná, região central do estado. A invasão no prédio aconteceu durante uma manifestação por reforma agrária, que reuniu cerca de 400 pessoas. Com os manifestantes também foram apreendidas facões e foices.

Durante o manifesto a PF efetuou disparos de bala de borracha e bombas de gás, já que os manifestantes tinham foices e facões nas mãos. De acordo com o delegado da PF, Everton Manso, além de quebrarem uma porta da receita, os servidores foram ameaçados pelo grupo.

"Foice e facões são instrumentos de trabalho no campo, mas na cidade são armas usadas para ameaçar, agredir e até matar pessoas. Retiramos estes armamentos e prendemos seis pessoas que não estavam aqui para se mobilizar, mas sim para agredir, tacando pedras na polícia", informou o delegado.

O representante do MST, Valdinei dos Santos, admite que houve excesso dos manifestantes, mas alega que também teve abuso na ação policial. "Era uma movimentação muito mais pedagógica para mostrar ao governo que nós aqui na ponta estamos insatisfeitos com a sua política econômica. Mas infelizmente, o que a gente presenciou é que a polícia agiu com excesso de força", afirma.

Mesmo depois dos manifestantes se dispersarem, de acordo com Manso, a polícia deve permanecer no local enquanto considerar que existem riscos tanto para a sede da Receita Federal quanto para os prédios vizinhos. "Nossa ação agora vai depender do próprio MST, pois nós agimos em reação a um ato de vandalismo ou agressivo deles", afirma. 

(As fotos e as informações são de G1, com texto de Pâmela Fernandes, e fotos de Comando 190, via Alerta Rondônia)

Perdeu, Playboy! Policial mata bandido mais procurado do Brasil, que teve escola e continuou bandido


 [ATENÇÃO: CENAS FORTES DO CADÁVER NO FIM DESTE POST.]

Quem acompanha este blog sabe o quanto pressionamos as autoridades - aqui, na revista e no site de VEJA - a prender o traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, que estava foragido desde o dia 26 de agosto de 2009, quando se aproveitou do direito ao regime semiaberto, saiu do Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro e não retornou.

Depois de seis longos anos, este sábado é um dia histórico no combate à criminalidade no Brasil:

Playboy foi morto durante um confronto com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal, numa ação conjunta no Morro da Pedreira, em Costa Barros, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Beira-Mar Playboy montagem
No início do ano, Playboy deu uma longa entrevista para VEJA. Filho de um jornaleiro e criado no bairro de Laranjeiras, onde estudou no colégio de mesmo nome, o garoto classe média se envolveu no crime ao roubar carros, depois apartamentos, até virar traficante e se tornar o criminoso mais procurado do país.

A escola não tirou Playboy do crime, assim como não tirou Fernandinho Beira-Mar, que está preso e deverá passar o resto da vida na cadeia. Os dois maiores bandidos do Brasil são a prova do quão embusteiro e cínico é o discurso de esquerda que prega a escola como solução para a criminalidade.

Foi no Complexo da Pedreira, em Costa Barros, que Playboy tornou-se poderoso, controlando uma quadrilha com mais de 100 fuzis e invadindo outras favelas para estender o domínio da facção Amigos dos Amigos (ADA). O vídeo tragicômico abaixo, que montei em maio, dá uma ideia do poder que tinha o bandido.
A morte de Playboy, como informa o site de VEJA, é um duro golpe na quadrilha e, talvez, um pouco de paz para moradores do Complexo da Maré. A região considerada o Quartel General da ADA vive em guerra há mais de 30 anos, há cinco, foi tomada pelos rivais do Terceiro Comando Puro (TCP).

piscina-traficantes“Aquilo lá é uma obrigação. Quando o exército sair, vamos retomar o que é nosso”, dizia Playboy.

Contra o bandido, havia pelo menos 22 mandados de prisão, a maioria por roubo e homicídio, além de anotações por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Foram seus comparsas que posaram submersos ostentando três fuzis na piscina da Vila Olímpica Félix Mielli Venerando, em Honório Gurgel, inaugurada em 2012 para formar talentos para os Jogos de 2016.

“Adorei a piscina, esculachou. Mó complexão, tá tudo dominado”, disse Playboy no áudio abaixo, em que manda recado para seus inimigos e posa de defensor dos pobres, como a esquerda ensinou aos bandidos.

“Tu acha que tu pode aguentar nós, Biscoitão? Tu acha que tu pode aguentar nós, Bessa? Nós com 80 fuzil, toda hora quebrando tudo aí? Qual é, Bessa, tudo deu foi sorte, teu cuz**. Tá ligado? Os morador é gente à vera, não aguentava mais. Só roubo bobo pela beirada, po***. Só roubando morador. Só roubando pessoal aí de perto, bagulho feio. Nosso roubo é só roubo de rico, pô. É caixa eletrônico, é só dinheiro, é banco, é carro forte. Nós não rouba pobre não, seu cuz**.”

A frase de Playboy para que os inimigos se rendessem e mudassem de lado ficou até famosa: “Ó, papo é reto. Quem quiser pular o muro tá baixo. Certo, cumpade? Nós tá na pureza.”
Líder da quadrilha que mais roubava cargas de cigarros, eletrônicos e bebidas do mundo, como revelara VEJA em 2014, Playboy tinha um monte de inimigos bandidos, como o ainda solto Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu.

Num belo dia, Playbou o roubou, levou vários fuzis e mudou de facção. Guarabu tentou muito, mas não conseguiu matá-lo.

Hoje deve estar celebrando e se divertindo com o meme abaixo e as fotos do cadáver:
Playboy morto 3 Diabo Playboy Playboy 1
Playboy
Perdeu, Playboy!

O PT declarou guerra a maioria dos brasileiros



O historiador Marco Antonio Villa e o diretor de redação do site VEJA Carlos Graieb comentam a propaganda petista que foi alvo de panelaço e buzinaço em diferentes cidades do Brasil. "O PT se comunica com apenas 8% dos brasileiros, os que ainda acreditam nesse governo'