quarta-feira, 15 de julho de 2015

#SomosTodosGolpistas

Por Reinaldo Azevedo


Petrolão: com a cabeça a prêmio, Gleisi falta a compromissos e desiste do apoio a Dilma


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Contra o relógio – Com o cerco da Operação Lava-Jato se fechando por causa de seu envolvimento no recebimento de propinas do Petrolão, a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT) mudou o comportamento nos últimos dias. A petista está tornou-se mais furtiva, tem evitado aparições públicas e até mesmo seu conhecido fanatismo em defesa do governo Dilma perdeu força.

Dois exemplos dessa nova postura foram notados nos últimos dias. Com presença confirmada no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, na segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa do Paraná, Gleisi não compareceu ao evento. O sindicato dos petroleiros, organizador da frente, não conseguiu explicar a ausência da petista.

O sumiço, no caso em questão, está calcado em motivos óbvios. Gleisi tem seu nome enrolado nas denúncias de corrupção na Petrobras. O ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal na Lava Jato, detalhou repasse de R$ 1 milhão para campanha de ex-ministra-chefe da Casa Civil. Participar de evento em defesa da Petrobras poderia parecer provocação, o que daria margem a perguntas constrangedoras de jornalistas.

Na última semana, outra ação de Gleisi surpreendeu muitas pessoas. Embora estivesse presente no plenário do Senado, a parlamentar paranaense, que pode perder o mandato, não votou seguindo a orientação do governo na questão crucial do reajuste dos aposentados. O Palácio do Planalto esperava que sua obediente tropa de choque votasse contra um reajuste aos aposentados, em defesa dos cofres da Previdência, mas não foi isso que aconteceu.

“Vários integrantes da infantaria governista preferiram desertar do placar luminoso. Embora presentes, não digitaram seus votos. A defecção mais surpreendente foi a de Gleisi Hoffmann, ex-ministra e amiga de Dilma. O governo perdeu por um placar de 34 votos a 25”, relata o jornalista Josias de Souza, do jornal “Folha de S. Paulo”.

A mudança no comportamento de Gleisi tem duas interpretações. A primeira delas sugere que a divulgação de seu envolvimento no esquema de propinas da Petrobras teria gerado grandes constrangimentos e a senadora estaria tentando se preservar na esteira de atitudes mais contidas.

Outra avaliação sugere que Gleisi sente-se abandonada pela presidente Dilma Rousseff e pelo PT. Ao se recusar a votar com o governo no caso dos aposentados seria uma forma de demonstrar descontentamento com a da República, que não aceitou nomear o marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, para a direção-geral da binacional Itaipu.

Enquanto Bernardo continua desempregado, o irmão do senador Roberto Requião (PMDB-PR), Maurício, foi contemplado com uma vaga no Conselho Administrativo da hidrelétrica. Uma boca rica que rende R$ 25 mil mensais com a obrigação de participar de apenas uma reunião mensal.

Pressão do BNDES por 10 bi do FI-FGTS: Tudo acaba nas mãos de Cunha



O colunista Lauro Jardim fala sobre a pressão que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, tem feito sobre os integrantes do comitê do Fundo de Investimentos do FGTS, em busca de um repasse de 10 bilhões de reais para o caixa da instituição. Mas basta que o representante de Eduardo Cunha no comitê – o vice-presidente da Caixa, Fabio Cleto – peça vista do processo que nada andará.

COLLOR classifica ação da PF como 'INVASIVA E ARBITRÁRIA'. Chamou de desrespeito às garantias individuais pelo estado policial

Por Diário do Poder

A defesa do senador alega que ele já se colocou à disposição 
para ser ouvido Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
O ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) classificou como "invasiva e arbitrária" a operação da Polícia Federal, que cumpriu um mandato de busca e apreensão nesta terça-feira em seu apartamento em Brasília.

"A defesa do senador Fernando Collor repudia com veemência a aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência. A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos", diz a nota publicada no Facebook de Collor.

O texto diz ainda que o senador já se colocou à disposição para ser ouvido pela Polícia Federal, mas que, por duas vezes, o depoimento foi desmarcado na véspera. "Medidas dessa ordem buscam apenas constranger o destinatário, alimentar o clima de terror e perseguição e, com isso, intimidar futuras testemunhas", diz a nota.

Collor criticou ainda o que chamou de desrespeito às garantias individuais pelo "Estado policial". "Se nem os membros do Senado Federal estão livres do arbítrio, o que se dirá do cidadão comum, à mercê dos Poderes do Estado", afirmou.

Seis agentes da Polícia Federal deixaram o apartamento funcional ocupado por Collor por volta das 9h40 desta terça-feira levando um malote. A PF cumpre outros 52 mandados de busca e apreensão envolvendo outros dois senadores - Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI) -, um deputado federal - Eduardo da Fonte (PP-PE) -, além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC).


A operação, batizada de Politeia, é a primeira deflagrada no âmbito dos inquéritos abertos em março no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar suposto envolvimento de políticos no esquema de desvios da Petrobras. As ações estão sendo realizadas em Brasília e em seis Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Santa Catarina e Pernambuco.(AE)

A entrevista concedida por Dilma Rousseff

Por José Agripino


Fonte: YouTube/TV Senado

Soldos dos MILITARES. Bolsonaro ressuscita PEC “do mal” Alegria de uns, tristeza de outros. Policiais reclamam.


Militares das forças auxiliares consideram extremamente maldosa a Proposta de Emenda Constitucional elaborada por Jair Bolsonaro em 2009 e ressuscitada em fevereiro desse ano (2015).

Na prática a PEC 352/2009 é uma inteligente, porém difícil de passar, forma de “driblar” o disposto no artigo 61 Par.1º da Constituição Federal, que veda aos parlamentares a proposição de leis que demandariam iniciativa reservada do Chefe do Poder Executivo.

Uma PEC primeiro deve ser avaliada pela Com. de Constituição e Justiça. O prazo é longo, 40 sessões. Quando for colocada em votação, de acordo com a boa (ou má) vontade do Presidente da Câmara, tem que ser aprovada em dois turnos, por pelo menos 3/5 dos parlamentares em cada uma das sessões.

No texto proposto o deputado – capitão sugere que o inciso IX do art. 142 da Constituição Federal passe a vigorar com a seguinte redação:

“IX – aos militares das Forças Armadas, excetuando-se os cabos e soldados no serviço militar inicial, são garantidos salários, proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, nunca inferiores aos postos e graduações correspondentes das Forças Auxiliares, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza;” (NR)

Policiais e bombeiros alegam que os militares deveriam brigar por uma política própria de remuneração, com data base e reajustes anuais e não, ficar esperando a mobilização das Forças Auxiliares e simplesmente “pegar carona” em sua conquista.

Um policial disse, na área de comentários: Se essa maldita PEC 352 avançar será o retrocesso para as polícias estaduais. Estaremos com nossos salários, PMDF/CBMDF, atrelados aos das forças armadas. Quando formos buscar qualquer reajuste ouviremos: “Ah, se reajustarmos os salários de vocês teremos que conceder às forças armadas.”

Brasil precisa ser Reconstruído, PT cai nesse Semestre

Por Augusto Nunes & Marco Antonio Villa


Nota de repúdio sobre documentário "A Guerra do Paraguai"

Por Luiz Giorgis

Por meio desta, a Causa Imperial vem expressar todo o seu repúdio às mentiras contadas, ontem, pelo programa ‘Guerra do Paraguai’, do canal History Channel, e pela historiadora Mary Del Priori.

Em primeiro lugar, gostaríamos que os tão esclarecidos senhores historiados contratados pelo History Channel explicassem qual é o modo correto de agir quando um ditador como Solano López – o tirano que governava o Paraguai à época do conflito – decide desrespeitar a soberania do nosso País e invadir nosso território nacional. Até onde sabemos, e é o que manda fazer a lógica, a única solução é um contra-ataque e a derrota do invasor. Contudo, talvez os sapientíssimos historiadores achem que a melhor solução seria ter sido o Brasil mandar um buquê de flores e uma caixa de bombons para López – sem se esquecer do cartão!

Com relação à Senhora Del Priori, sugerimos que ela passe a agir como uma historiadora, e não como uma colunista de fofocas. Foge à nossa compreensão como uma pessoa que se diz formada em História possa ter a coragem – para não dizermos desonestidade – de chamar o Imperador Dom Pedro II de “não-civilizado” e de “caipirão despreparado”.

Bom, o Imperador foi instruído pelos maiores mestres de sua época. Quando criança, começava seus estudos às sete da manhã e terminava às dez da noite. Falava português, alemão, italiano, francês, latim, hebraico e tupi-guarani. Lia grego, árabe, sânscrito e provençal. Garantiu, por meio do uso sempre bem-dosado do Poder Moderador, a estabilidade e funcionamento das instituições políticas do Brasil ao longo de seus quarenta e nove anos de reinando pessoal. Cuidou para que nosso País tivesse o telégrafo, a luz elétrica e o telefone. Pagou, com seus próprios recursos, pela educação de militares, médicos, engenheiros e artistas que ajudaram a fazer a grandeza do Brasil.

Este é “caipirão despreparado” e “não-civilizado” da Senhora Del Priori, dita historiadora.

A produção também disse que o Imperador, por causa da Guerra, afundou a economia do Brasil, o que acabou por levar ao Golpe de 15 de novembro, que instaurou a República ilegítima em nosso País. Onde isto está escrito? Deve ser nos livros do MEC.

A História, verdadeira e imparcial, conta algo bem diferente: Sua Majestade Imperial destinou um terço de seu salário às despesas geradas durante o conflito. O salário do Imperador era de oitocentos mil réis por anos, cerca de noventa mil reais e quatro vezes menos do que ganha a "Presidenta" Dilma Rousseff, por exemplo. Ao passo que, ao longo do Segundo Reinado, a receita interna do Brasil cresceu dez vezes, período durante o qual o Imperador recusou qualquer aumento em seu salário.

Quanto ao 15 de novembro, verifica-se que o Golpe foi dado por militares que queriam instaurar uma ditadura, contando com o apoio de escravocratas insatisfeitos com a Abolição. Batamos palmas para isto? Seria de se esperar, no mínimo, que o povo brasileiro fosse consultado acerca da mudança na forma de governo... Mas a consulta foi feita apenas em 1993, mais de cem anos depois.

Por fim, sugerimos ao History Channel que mude de nome e passe a se dedicar a falar apenas sobre alienígenas e o pé-grande, pois só nestes assuntos o canal vem obtendo êxito, deixando completamente a desejar em suas produções de cunho histórico.

Gravura: o Imperador Dom Pedro II do Brasil e seus genros, o Príncipe Dom Gaston de Orleans, Conde d’Eu, e o Príncipe Ludwig August de Saxe-Coburgo e Gotha, no acampamento do Exército do Império do Brasil durante a campanha da Guerra do Paraguai.

O Imperador, o Primeiro Voluntário da Pátria, desejoso de servir junto aos seus soldados, encontrou oposição da Assembléia Geral, que temia por sua segurança – sabe-se que López tinha gaiola pronta para prender Sua Majestade Imperial, caso o Brasil fosse derrotado. O Imperador, então, disse que abdicaria e iria se alistar como um cidadão comum. Só assim a Assembléia Geral cedeu.

Os dois genros de Sua Majestade Imperial – maridos da Princesa Imperial Dona Isabel e da Princesa Dona Leopoldina –, também serviram no conflito. O Conde d’Eu, inclusive, foi nomeado Comandante em Chefe das Tropas da Tríplice Aliança, sendo muito elogiado por figuras como o Duque de Caxias e o Marquês de Herval. Ao fim do conflito, Sua Alteza Real foi recebido com uma grande festa no Rio de Janeiro, dignamente tratado como um herói nacional.


Fonte: Alerta Total


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Luiz Giorgis é membro da Causa Imperial.