terça-feira, 14 de julho de 2015

BC divulga cenário econômico pessimista e confirma mitomania compulsiva e irreversível de Dilma


dilma_rousseff_545Caos confirmado – Na cidade russa de Ufá, onde na última participou da cúpula do BRICS, a presidente Dilma Rousseff voltou a culpar o cenário internacional pela grave crise econômica que chacoalha o Páis em todos os seus quadrantes, não poupando até mesmo os mais longínquos rincões.

Desde que Luiz Inácio da Silva, o agora lobista de empreiteira, disse, em dezembro de 2008, que a crise internacional era uma reles “marolinha” e que o Brasil escaparia com facilidade dos efeitos colaterais do movimento que afetou várias economias ao redor do planeta, o UCHO.INFO vem afirmando que a responsabilidade pelo que acontece no território nacional é dos ocupantes do Palácio do Planalto, ou seja, de Lula e Dilma, que dois anos depois foi apresentada ao eleitorado verde-louro como a “gerentona” e “garantia de continuidade”.

Nesses quase sete anos, este site insistiu que a conta da economia em algum momento não fecharia e que a fórmula adotada pelo governo – ufanista, é bom destacar – era utópica e suicida. Sendo que o ônus dessa irresponsabilidade acabaria no bolso do cidadão, como há muito acontece.

Para desmentir as dissimuladas palavras de Dilma, o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (13), mostrou que neste ano a inflação oficial deve chegar a 9,12%, contra 9,04% da previsão anterior feita pelos economistas consultados pela instituição. Trata-se da décima terceira elevação seguida da previsão de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Na última semana, o IBGE divulgou dados que revelaram ter a inflação alcançado a marca de 0,79% em junho, a maior alta para o mês nos últimos vinte anos. No acumulado de doze meses, a inflação oficial atingiu 8,89%, muito acima do centro do programa de metas estabelecido pelo governo, que é de 4,5% ao ano.

Em relação ao comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), a aposta dos economistas é igualmente desanimadora, De acordo com os especialistas do mercado financeiro, o PIB deve registrar em 2015 retração de 1,5%, contra 1,49% da semana anterior, mas há que já trabalha com recuo de 2%. Se confirmada a previsão divulgada pelo Boletim Focus, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Resumindo, a tão falada “herança maldita” teve a paternidade alterada.

Para piorar um cenário que já era ruim, o BC informou que os analistas preveem que a taxa básica de juro, a Selic, deve encerrar o ano de 2015 na marca de 14,50%, sendo que atualmente o índice está em 13,75%. Isso significa, de chofre, recuo da produção e do consumo, assim como elevação do endividamento do Estado, como um todo.

Deixando de lado o “economês” e traduzindo o quadro atual para o bom e simples vernáculo, é descomunal o estrago produzido pelo PT na economia brasileira, que para retomar os tempos de glória precisará do esforço dos brasileiros de bem durante cinco décadas. Até porque, as fórmulas que estão sendo impostas pelo governo para impedir o naufrágio da economia hão de cobrar a fatura mais adiante.


Fora isso, o governo petista de Dilma Rousseff, a “mãe do PAC”, continua com dificuldades para investir em setores importantes como a infraestrutura, o que impede a recuperação da economia e alimenta a onda de desemprego. Certo estava um conhecido e gazeteiro comunista de boteco quando profetizou “nunca antes na história deste país”.

O DESEMPREGO, O ESTADO E A CORRUPÇÃO

Por Carlos Chagas

A sombra do desemprego assentou-se sobre o país de forma definitiva. Na construção civil, na indústria automobilística, nos estaleiros, nas hidrelétricas em construção, apenas? Não. Nos serviços, nos transportes, no comércio, nas pequenas empresas, até no trabalho doméstico vem se registrando dispensas em massa. O aumento da violência constitui apenas um dos sintomas da falta de trabalho para contingentes sociais cada vez maiores. O Brasil não saiu de uma guerra, tendo vencido ou perdido, como costuma acontecer em outras nações, de tempos em tempos. Aliás, antes das guerras é que o desemprego diminui, com o incentivo à indústria bélica.

Historicamente, para criar postos de trabalho, só existe uma solução: o Estado assumir a tarefa, diretamente ou financiando empresas privadas. Foi assim nos Estados Unidos quando Franklin Roosevelt adotou o New Deal e partiu para a realização de obras públicas de toda espécie, de hidrelétricas a imensas rodovias. No outro lado do mundo, Joseph Stalin adotou a mesma solução, da indústria pesada ao metrô de Moscou. Logo os dois também mergulharam de cabeça na produção de armamentos e o desemprego despencou.

Entre nós, até agora, não se tem notícia de iniciativas do Estado através do governo Dilma. Pelo contrário, a política em curso impulsiona o desemprego, em nome do ajuste fiscal. Sequer é estimulado o setor do agronegócio, dos poucos que ainda se mantém funcionando a contento, mas utilizando cada vez menos a mão de obra humana.

Continuando as coisas como vão, breve a legião de desempregados suplantará a força de trabalho ativa.

Fazer o quê? Um programa de obras públicas para valer exigiria a premissa imperativa de se extinguir a corrupção, hoje a praga que nos assola. Apesar de bem sucedidos esforços do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal, parece difícil que consigam, a curto prazo, resultados capazes de aparelhar o Estado para o cumprimento de sua obrigação fundamental de combater o desemprego. A ironia está em que a corrupção apoderou-se do Estado – ou da maior parte dele.

Eis um mistério dentro de um enigma, envolto por uma charada: o Estado acabará com o desemprego, mas só depois de extirpar a própria corrupção.

DEVOLVER A VITÓRIA?

Outra do general George Patton, aqui citado ontem como general brilhante. Comandando o III Exército dos Estados na conquista da Sicília e diante do impasse que imobilizava as tropas do general inglês Bernard Montgomery, Patton descumpriu ordens e lançou-se para o outro lado da ilha, entrando em Palermo e depois em Messina, alvo destinado aos ingleses. Ao receber ordens para não tomar essas duas cidades, já tomadas, passou um telegrama ao general Alexander, comandante em chefe: “informe por escrito se quer que eu devolva Palermo e Messina aos alemães...”


Quer o governo Dilma que Eduardo Cunha devolva a Câmara ao PT?...


Grécia - Zona do Euro

Por Reinaldo Azevedo


PAÍSES QUEBRAM!


A Grécia está mostrando ao mundo o que acontece com os Estados perdulários que gastam riqueza não produzida e buscam manter seu padrão de vida usando a poupança alheia. Por esse caminho, formam-se dívidas dotadas de uma extraordinária capacidade de multiplicação. Um dos fatores determinantes dessa multiplicação leva o nome antipático de taxa de juros. Outro consiste em tomar dinheiro novo para pagar dívida velha. Outro ainda é a irresponsabilidade fiscal que leva governantes a não enquadrarem a despesa pública na capacidade contributiva da sociedade.

Países quebram. Leva bom tempo para isso acontecer, mas a estrada acaba. Um dia, não há mais pista para rodar. No horizonte só se avista, então, terra inóspita, mata cerrada, montanhas e rios sem pontes. É a situação grega, um país que deve quase dois anos inteiros de seu decrescente PIB e já perdeu 400 mil jovens para outras oportunidades de trabalho e de vida no exterior. Os gregos creram que seu ingresso na Zona do Euro era um cartão de crédito ilimitado para implantar no país um estado de bem-estar social. Com o dinheiro dos outros. E isso, simplesmente, não existe no mundo real.

Países quebram. No mundo irreal, os políticos que seduziram os gregos e deles colheram votos com a ideia de um Estado provedor, benfazejo, inexaurível em sua prodigalidade, trataram de convencer a opinião pública de que o resto do mundo tem o dever de subsidiá-los com novos empréstimos. A Grécia deve 360 bilhões de euros, não conseguiu pagar uma parcelinha de 1,5 bilhão (ou seja, 0,5% do que deve) e segundo os cálculos dos principais credores (ministros da Zona do Euro), pode estar precisando de mais 83 bilhões de euros. Além de ser difícil estabelecer um consenso sobre esse atendimento, muito mais difícil será obter acordo interno na sociedade grega e em seu círculo de poder para as duríssimas e necessárias medidas de contenção de gastos, aumento de tributos, venda de patrimônio, redução de salários e pensões.

Países quebram. Estados da federação quebram. Durante a campanha eleitoral de 2014 no Rio Grande do Sul, alguns analistas denunciavam hecatombe fiscal em que se constituiu o governo Tarso Genro. Ele estava deixando a seu sucessor uma situação de insolvência que, em breve se tornará nacionalmente conhecida. Perante tais acusações, os políticos petistas afirmavam em orgulhosos rompantes: "Nós não nos submetemos a essa lógica neoliberal". O que chamavam lógica neoliberal era, simplesmente, o zelo pelos recursos do contribuinte, contendo-os nos limites da receita, conforme impõe a lei de responsabilidade fiscal.

O governo petista no Brasil, indo pelo mesmo caminho das pedaladas e da gastança desmedida, jogou-nos numa crise pela qual não precisaríamos estar passando. Vínhamos bastante bem. Nossos governantes dos últimos 13 anos, porém, gastaram demais, fizeram loucuras demais, jogaram dinheiro fora e mandaram dinheiro para fora, torraram reservas demais, locupletaram-se demais. Foram longe demais. E agora chamam golpistas quem busca uma saída política e constitucional para que não sejamos mais golpeados por tanto desmando, incompetência e irresponsabilidade.


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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Política brasileira, um enigma que só a ciência pode desvendar



Sérgio Praça, novo colunista de VEJA.com e professor da FGV-RJ, vai buscar nas pesquisas mais recentes as armas para desvendar os caminhos do poder no Brasil. Em sua estreia no Aqui Entre Nós ele investiga as artimanhas de Eduardo Cunha e os riscos do impeachment para o... PSDB

ESCLARECIMENTO SOBRE AGRESSÃO


Caros Amigos

Na tarde de 30 de junho, a Dra Beatriz Kicis e eu, ao tentarmos entrar no Anexo II do Congresso Nacional, devidamente credenciados para assistir à sessão plenária que votou a PEC 171 – redução da maioridade penal -, sofremos agressões físicas e morais por parte de um orquestrado grupo de jovens representantes da UNE, contratados e apoiados financeiramente pelo PT e pelo PC do B, que tentavam impedir, de forma truculenta, o acesso dos cidadãos favoráveis à aprovação da PEC ao Plenário da Câmara dos Deputados.

O nível da agressão foi crescente, na medida em que buscávamos fazer valer nosso direto, chegando ao seu clímax no instante em que os manifestantes tentaram nos arrancar das mãos as credenciais.

Neste momento, em meio à gritaria, às ameaças e depois de muitos trancos e empurrões, a Polícia Legislativa resolveu atuar em força contra a turba, e empregou o gás de pimenta que, para meu azar, atingiu-me diretamente o rosto e os olhos, mas, ao mesmo tempo, criou espaço para que nos livrássemos dos arruaceiros.

Já dentro do CN, tentando aliviar o efeito vesicante do gás, tentei limpar o rosto com um pano que me foi oferecido, como havia tinta no pano, acabei ficando com a mancha que, nas fotografias e no vídeo que estão circulando no Facebook, faz parecer um hematoma.

Só me dei conta de que estava aparentando estar ferido, quando me deram um pano limpo para passar no rosto.

Assim, amigos, esclareço, para bem da verdade, que, embora tenhamos sido violentamente agredidos, não me restou qualquer sequela física, como fazem parecer as imagens feitas após o lamentável episódio.

Colho o ensejo para agradecer o apoio e a solidariedade de todos os que se têm manifestado e, como eu, repudiado aquela demonstração prática do entendimento que os comunistas têm do que seja opinião, direito, liberdade e democracia!


Obrigado a todos!