sexta-feira, 3 de abril de 2015

Ibope Dilma - Pode tentar sair do PT ???

Por Reinaldo Azevedo


Momento histórico que vivemos

Por Nivaldo Cordeiro


Leio aqui a nota que escrevi nas redes sociais. Diz muito do momento histórico que vivemos.

Compromisso de Cochabamba, antítese do Foro de São Paulo

Por Ricardo Puentes Melo
 
Cochabamba, Bolívia - 18 de março de 2015.

Quem somos?

Somos uma equipe de liberais clássicos de vários países latino-americanos, Espanha e EUA. Muito variada também na sua composição: entre nós há políticos ativos, estudantes, técnicos e profissionais, empresários, economistas e investidores, intelectuais e artistas, militares e policiais, juízes e advogados, esportistas, professores e mestres, médicos e enfermeiras, padres, rabinos e sacerdotes, e também donas de casa, agricultores, empregados e trabalhadores.

Qual é nosso COMPROMISSO?

Nós, liberais clássicos, partidários de um governo limitado, do livre-mercado e da propriedade privada, nos comprometemos firmemente a terminar com a hegemonia cultural e política do Foro de São Paulo na região. E para esse propósito, também nos comprometemos:

1. A fazer uso inteligente e eficiente dos recursos políticos, os quais nós liberais até o momento não fizemos bem, lamentavelmente, e em parte por essa razão dominam as esquerdas. Os recursos políticos mais importantes são as propostas políticas. Os socialista têm as suas: reforma agrária, educação “grátis”, leis trabalhistas, banco central, “saúde pública”, etc. São enganosas, destrutivas, mas aí estão, e todo mundo as conhece. E qual são as propostas
liberais? Até agora não há equivalentes porque nós liberais não apresentamos para a população propostas claras, concretas, inteligíveis, atrativas e de vocação ganhadora. “Os liberais não chegam à população com sua mensagem”, dizem. Qual “mensagem”, se não há? Nos comprometemos a preencher esse vazio.

2. “A Grande Devolução” é nossa oferta. Consiste em revogar as más leis, a fim de possibilitar Cinco Reformas necessárias em cada uma das seguintes esferas da vida social: política, economia, educação, assistência médica e previdência social. A n°1, política, para pôr o Estado em seu lugar, em suas funções próprias. A n°2, para liberar e expandir os mercados e a economia a fim de criar riqueza, ganhos maiores e vida melhor para todos. E três reformas “sociais”: a n°3, para retirar a educação das mãos dos Governos, e passar as mãos dos docentes, estudantes e pais. A n°4, para pôr a atenção médica nas mãos de profissionais da saúde; e n°5, de modo igual com a Previdência Social. Incluindo nas três últimas, três séries de bônus, para educação, saúde e benefícios sociais para os mais pobres em transição, até que todos deixemos de ser pobres. Este programa é nosso primeiro recurso político e nossa primeira mensagem. Nosso compromisso básico é difundi-lo amplamente e concretizar as reformas tão rápido seja possível, para o bem da imensa maioria da população.

3. Nos comprometemos a introduzir cada vez mais congressistas liberais clássicos ao Parlamento em cada país, para debater as más leis, e compor um bloqueio parlamentar para revoga-las e impulsionar as reformas. Esse é nosso Plano Político. Por isso o Congresso ou Assembleia Nacional é o foco e o alvo principal de nossa ação política. Neste momento, a participação no
Poder Executivo e nos Governos regionais e municipais são objetivos secundários, condicionados ao principal.

4. A política, a democracia e os partidos são recursos políticos importantes. Não os idolatramos, mas nem por isso caímos nos erros comuns e perniciosos da antipolítica, da partidofobia, e da tentação antidemocrática. Como parte importante de nosso trabalho nos comprometemos a reabilitar a política e os políticos, e a democracia republicana representativa e suas instituições, agora manipuladas, subvertidas e degradadas pelo socialismo, estatismo e populismo.

5. Até agora o liberalismo esteve aprisionado em alguns “reservatórios de pensamento”, dos quais há muitos, mas não há partidos políticos inspirados em nossos princípios. É um erro grave, que em parte explica a hegemonia esquerdista. Os “reservatórios” criticam o socialismo, e defendem o sistema oposto, mas não descrevem nem explicam como chegar a ele. Por isso a população com razão faz a pergunta “e os liberais não se postulam nas eleições, nem partido têm?” Suspeita que “algo de ruim deve haver com suas idéias”. Por isso nos comprometemos a criar e desenvolver partidos políticos para difundir a mensagem e fazer campanha para chegar ao capitalismo liberal: as Cinco Reformas.

6. Há na equipe cristãos de diversas denominações, e também não cristãos. Mas todos admitimos certos feitos desagradáveis: os principais veículos esquerdistas formaram um falso “socialismo cristão”, e as Igrejas, católicas e não católicas, que o propagam; por isso que a maioria dos votos das esquerdas procede de cristãos enganados. Nos comprometemos a reverter essa tendência.

7. O Foro de São Paulo une ao marxismo econômico o marxismo cultural, cujos temas gozam da máxima prioridade em sua agenda, pois sabe que o capitalismo de livre mercado está muito ligado à moral e aos valores tradicionais, à educação “convencional” e à linguagem com sentido, ao matrimônio e à família. Nos comprometemos a defender essas instituições tanto quanto o capitalismo, para combater o marxismo cultural tanto quanto o marxismo econômico.

8. Recursos básicos são as palavras e a comunicação. Aí que falhamos também nós liberais. Os socialistas usam todas suas palavras diariamente e em todo parte, mas nós autocensuramos as nossas, tais como capitalismo,“privatização”, livre-mercado, liberalismo e “direita”, porque assumimos que vão ser rejeitadas ou mal interpretadas. Nos comprometemos a explicá-las em termos simples à “maioria silenciosa”, para que nos entenda bem, nos aceite e nos acompanhe a caminho do êxito.

9. Em todos os países dizem que nós liberais estamos “desunidos”. É verdade?

Existem muitas posições diferentes das do liberalismo clássico, que nos EUA e na Europa se chama “conservadorismo”. Podemos contar quatro: (A) Os Liberais “Sociais”, identificados com políticas sociais-democratas. (B) Os “Neo” Liberais, identificados com o Consenso de Washington. (C) Anarco “Libertários”, que não admitem nenhuma classe do Governo, nem sequer limitado. (D) “Libertários” Neo Ateístas, muito beligerantes contra a religião. A todos dizemos que podemos trabalhar juntos, mas conforme os términos e o espírito de luta contra as más leis e a favor das Cinco Reformas, e do compromisso pela ação política inteligente e eficaz, com partidos aderidos à democracia. Se isso não é possível, nós seguiremos nosso caminho; e se é possível, sejam todos bem-vindos!

E agora, o que vem adiante?

Nos comprometemos a difundir nossa proposta, cada um em seu próprio país, e entre todos nas redes sociais e internet. E a ter nos dias 10 e 12 de Novembro do presente ano de 2015 o Iº FORO DE COCHABAMBA, nesta cidade da Bolívia, na qual estaremos presentes para confirmar este compromisso, e o de ter daqui em diante um Foro a cada ano em uma cidade de nossa América.

Cochabamba, 11 de março de 2015.

Claudio Zolla, Peru
Gustavo Romero, Peru
Andrés Ortega, Bolívia
Hugo Balderrama, Bolívia
Marcio Santana Sobrinho, Brasil
Diego Muguet, Brasil
Manuel Valverde, Guatemala
Guillermo W. Méndez, Guatemala
Vanessa Victoria Novoa, Venezuela
Yvonne Caldera Lollett, Venezuela
Marcela De Vanna Parra, Venezuela
Ynes Cecilia Rivero, Venezuela
Raúl Marval, Venezuela
Humberto José Rivero Meléndez, Venezuela
Christian Leonardo Blanc, Argentina
Humberto Luis Recabarren, Argentina
Ricardo Puentes Melo, Colômbia
Félix Eduardo Salcedo, Colômbia
Oswaldo Toscano, Equador
Verónica Abad, Equador
Pilar Alonso Noriega, México
Ernesto Urquijo Gea, México
Artemio Estrella México
Youseff Derikha, Chile
Anthony Machado, Uruguai
Alejandro Mancuello, Paraguai
Oswald Chamagua, El Salvador
Alberto Mansueti, Centro de Liberalismo Clássico


Tradução: Romário Ricken


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