Depois de na semana que passou
a presidente ter declarado que continuaria valorizando os militares das Forças
Armadas, nas redes sociais muita gente perguntou:
Quando foi que a presidente
Dilma valorizou os militares?
Os soldos não são reajustados
da maneira correta ha muitos anos, mais de uma década. O que os militares
recebem são reajustes parcelados que os deixam presos aos pequeninos índices
por 3 ou 4 anos sem direito a lutar por reposição justa.
Porém, no apagar das luzes do
anos pode ter surgido uma esperança de que pelo menos parte da inflação
acumulada seja reposta. Na quinta-feira, em meio ao troca-troca de ministros na
área de economia, vários sindicalistas ligados à servidores públicos saíram
empolgados de reuniões em Brasília. Disseram que a Secretaria de Relações do
Trabalho do Ministério do Planejamento (SRT), na surdina, chamou para
negociação de reajuste, representantes de algumas das carreiras típicas de
Estado e aparentemente deu uma boa notícia.
Para as carreiras típicas de
estado, como os militares das forças armadas, o governo elevou o percentual de
reajuste salarial de 21,3% que foi anunciado em meados do ano, para 27,91%. O
aumento deve ser em quatro parcelas. A primeira será de 5,5% e está prevista
para ser creditada em agosto de 2016 – o que já é um absurdo, diante da
inflação gigantesca que sofremos em 2015. Os detalhes restantes serão definidos
nessa segunda-feira, quando serão divulgados os detalhes. Alguns blogs de
servidores e jornais de Brasília adiantaram algumas informações sobre o
assunto, entre eles o correio brasiliense.
Infelizmente Revista Sociedade
Militar não obteve informações que confirmem que esse reajuste será estendido
aos militares das Forças Armadas, carreira também de estado. Mas, tudo indica
que isso deve acontecer. Ainda assim, caberia agora aos políticos ligados às
Forças Armadas pressionar de alguma forma pata garantir que mais essa
oportunidade não escape.
O governo agora corre contra o
tempo. Depois que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi aprovada pelo
Congresso Nacional e publicada, no Diário Oficial da União (DOU), o Planalto
tem poucos dias para enviar ao Parlamento os projetos de lei com a autorização
dos reajustes salariais dos servidores.
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