Por UCHO.INFO
Ainda ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, que no início do atual mandato de Dilma Rousseff foi
apelidado de “O Breve” pelo UCHO.INFO, despediu-se dos integrantes do Conselho
Monetário Nacional (CMN), durante a última reunião do órgão em 2015.
De acordo com
participantes do encontro, Levy, que surpreendeu seus pares, disse que não
estará presente no próximo encontro do CMN, em janeiro. Isso significa que, a
exemplo do que noticiou este portal, o ministro da Fazenda está de saída do
governo, situação devidamente negociada coma presidente da República.
Na conversa com
Dilma, o ministro deixou acertado que sua saída aconteceria em momento
adequado, como forma de evitar maiores impactos no mercado financeiro. Considerando
que a economia brasileira vive uma grave e crescente crise, qualquer que seja o
dia escolhido por Levy para sua demissão em nada mudará o cenário econômico
nacional, que foi muito bem radiografado pela agência de classificação de risco
Fitch Ratings, que na quarta-feira (16) rebaixo o grau de investimento do
Brasil, já considerado um mau pagador.
Único nome
respeitável da equipe ministerial do atual governo, Joaquim Levy apresentou um
plano de recuperação da economia a partir do ajuste fiscal, tese que não foi
aceita pelos verdadeiros donos do mandato de Dilma.
Refém da crise
política que escorre pelas frestas do Congresso Nacional e do movimento
populista criado para salvar o mandato de Dilma Rousseff, que está na mira de
um pedido de impeachment, Levy viu sua proposta de superávit de 0,7% do PIB em
2016 ser alterada pela presidente, como se o ministro nada representasse.
Incompetente
conhecida e ode ao fiasco quando o assunto é política econômica, Dilma perde o
seu mais importante colaborador, que tentou recolocar o Brasil na rota do
crescimento, mas a receita foi barrada, desde o início, pelo alarife
profissional Lula, agora um exitoso lobista-palestrante.
De tal modo, os
brasileiros que se preparem, pois a crise econômica há de piorar nos próximos
meses, pois a saída de Levy não será bem assimilada pelo mercado financeiro
internacional. Depois que Dilma trocou o poder pelo cargo, a partir de então só
falta decidir quem ficará responsável por apagar a luz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário