Caros amigos
Recordo, para ser coerente, que, tão logo Jaques Wagner foi
escolhido para o cargo de Ministro da Defesa, referi-me a ele como apenas um
petista desempregado cujo único contato com o meio militar foi em uma medíocre
passagem pelo Colégio Militar do Rio de Janeiro.
Destaquei que, como “virtudes”, JW teria a proximidade, a
simpatia e a confiança da Governanta Dilma Rousseff bem como a facilidade de
trânsito nos meandros do Congresso Nacional e que, desta forma, caberia aos
Comandantes das Forças saber usar estas “virtudes”, mantendo, dele e do
governo, a distância de segurança necessária para prevenir a contaminação e
manobrar no espaço que lhes conferem o afastamento do poder e a liberdade de
não serem membros e de não terem outros compromissos com o governo além do
cumprimento de suas missões constitucionais.
Disse ainda que JW não passa de um político filiado ao
partido dos trabalhadores, com todo o significado imoral do fato e, baseado
nessa premissa, afirmo que, em que pese à competência e às qualificações do
2ºTen (Músico) Jeferson da Silva Figueiredo, marido da Sra Ideli Salvati – uma
petista histórica – e ao amparo legal da decisão ministerial, a sua nomeação
para um cargo na OEA é uma prova da imoralidade que acompanha as atitudes dessa
gente.
O Comandante do Exército, em cumprimento à rigorosa norma
seletiva para missões no exterior, negou a nomeação pedida por Ideli, o que,
evidentemente, não intimidou ou constrangeu o viés arbitrário da sua
personalidade, fazendo com que ela, rapidamente, recorresse à “Norma da
Cumpanherada” e transferisse o pedido ao “cumpanhero” Jaques “Jacú” Wagner que,
não podendo interferir nos critérios militares, nomeou-o para uma das vagas que
são reservadas, na Junta Interamericana de Defesa (JID), para preenchimento com
civis ou militares da escolha pessoal do Ministro da Defesa, o que, até agora,
a bem da verdade, segundo soube, seguia escrupulosos preceitos seletivos.
Em resumo, a nomeação de um Tenente Músico,
marido da “cumpanhera” Ideli, para um cargo na JID obedeceu, rigorosamente,
à norma petista da imoralidade!
Até aí nenhuma novidade…
Nenhum comentário:
Postar um comentário