Quase todas as manobras políticas podem ser equiparadas às
manobras militares.
No caso vivido atualmente pelo Brasil, sob a égide do
Partido dos Trabalhadores, a crise recessiva – com estagnação, inflação e
desemprego crescentes – é o ambiente em meio ao qual o Governo Dilma está
sofrendo a rejeição da sociedade, agora esclarecida, e de seus representantes
no Legislativo e em parte do Judiciário.
A manobra, imposta pela circunstância ao PT, é uma “Ação
Retardadora”, que visa salvar o que puder ser salvo do seu outrora pujante
poder político, conquistado através de mentiras e de manobras diversionárias
que escamotearam, enquanto foi possível, as suas verdadeiras intensões e a sua
patética capacidade gerencial.
Ou seja, o PT agarra-se ao poder como pode e o quanto pode,
utilizando posições de retardamento sucessivas, ou medidas econômicas
paliativas, trocando um mínimo de desgaste pelo máximo de tempo de
permanência no poder, sem resolver ou querer resolver o problema que, pelo
contrário, cada vez mais se agrava.
O prazo estabelecido para durar na ação são os quatro anos
do mandato da Governanta Dilma Rousseff, ao fim dos quais, derrotado, entregará
o poder aos vencedores e será acolhido por seus poucos aliados nas fileiras da
oposição.
Com o poder de combate que lhe restar preservado, valendo-se
das armadilhas que deixar escondidas atrás de cada porta e das vulnerabilidades
naturais do momento em que os vencedores se estiverem organizando no poder, o
PT retomará a ofensiva usando a tática que mais conhece, a do terrorismo e da
mentira, acusando-os de adotarem as medidas radicais que eles deixaram de
adotar quando eram oportunas e que se terão tornado ainda mais radicais diante
do paroxismo da crise econômica, política, social e moral que ele e a doutrina
bolivariana do Foro de São Paulo criaram.
Assim, da análise da operação lógica do adversário, cabe à
sociedade e aos que representam seus interesses no Congresso e nas Cortes de
Justiça reforçar e acelerar a ofensiva legal para desalojar o PT do poder o
quanto antes, o que irá malograr sua manobra retardadora e minimizar os já
gigantescos danos causados ao patrimônio nacional e à democracia
brasileira.
A recuperação do Brasil é uma operação de longo prazo que
exigirá, entre outras coisas, muito trabalho, paciência, saneamento físico e
moral, expurgos, sacrifícios, honestidade, vigilância, determinação, coragem,
competência, isenção e, principalmente, muito e sincero amor ao Brasil!
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