Ângela teria ganho
R$ 1,6 milhão na campanha de Dilma
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Esfaquear o boneco
inflado de Lula, para tentar destruí-lo, como acontece ontem em São Paulo, é
uma ação patética e improdutiva, que não consegue enfraquecer o movimento
contra o PT e acaba por fortalecê-lo. Agora, é provável que o boneco se
multiplique e apareça também em bottons, camisetas, bandeiras e adesivos, como
se fosse uma griffe da moda.
SENTINDO PENA…
É triste quando a
gente diz que está sentindo pena de alguém. Mas às vezes este sentimento é
inevitável. Hoje, o ex-presidente Lula, que chegou a ser um dos políticos mais
importantes do mundo, passou a ser digno de pena. Ao invés de seguir o exemplo
de Nelson Mandela e se tornar um ídolo mundial, a ser eternamente cultuado,
travestiu-se em novo-rico vulgar, serviçal das elites e traidor das causas
populares. Com seus ternos Armani e vinhos de R$ 300 a garrafa, Lula é hoje uma
caricatura dele próprio. Vendeu-se por 30 dinheiros e já está totalmente
desacreditado, como um pobre menino rico do tipo mafioso.
DILMA, A SUCESSORA
O mesmo fenômeno
ocorreu com Dilma Rousseff, a sucessora escolhida a dedo, eleita e reeleita
pelo esforço único e exclusivo de Lula, nos bons tempos, quando as pessoas
ainda acreditavam nele. Era a primeira mulher a ocupar a Presidência de um país
importante como o Brasil, quinto maior do mundo, com a sexta população e a
oitava economia, uma potência de fato emergente. E ainda tinha o charme de um
passado de lutas libertárias contra a ditadura militar.
Mas Dilma o que fez?
Começou fraudando a própria biografia, dizendo-se “doutorada” pela Universidade
de Campinas, sem jamais ter feito mestrado. Para quê isso? Depois, a
arrogância, o desprezo pelos auxiliares. Alguns dos 39 ministros jamais foram
chamados a audiência por ela, que se recusou repetidas vezes a receber até
mesmo Eduardo Suplicy, uma figura lendária do PT.
O pior foi que a
falsa doutorada decidiu comandar pessoalmente a economia, humilhando o então
ministro Guido Mantega, um carreirista que a tudo se submeteu, sem lhe passar
pela cabeça a hombridade de pedir demissão. O resultado aí está, um país à
deriva, naufragando como um Titanic sem iceberg.
DIGNA DE PENA
Hoje, Dilma Vana
Rousseff também é digna de pena. Cercada de áulicos e falsos amigos, vive no
eixo Alvorada/Planalto uma realidade própria, criada por ela. É um caso
patológico, a ser estudado futuramente, para identificar se ela realmente
percebe o mal que está fazendo aos brasileiros. Enquanto tudo desaba a ser
redor, ela vive delirante como Alice no País das Maravilhas.
Ditadora, fixa
regras para o ministro Joaquim Levy, que não é nenhuma sumidade, longe disso,
mas pelo menos conhece os conceitos básicos de economia. Humilha publicamente o
embaixador-chefe do cerimonial do palácio, apenas porque as vitoriosas atletas
cadeirantes precisavam se posicionar antes da entrada triunfal da vaidosa
presidente, que, ao contrário delas, só coleciona fracassos, tudo o que faz dá
errado.
Em seus delírios de
grandeza, realimentados pela operação plástica do final do ano e pela dieta
impiedosa a que se submete, ela pensa que ficará até o final de 2018. Sonhar
ainda não é proibido. Mas a realidade se mostra muito mais criativa.
O CASEIRO E A DOMÉSTICA
O todo-poderoso
ministro Antonio Palocci, preferido das elites e que seria candidato no lugar
de José Dirceu em 2010, foi destruído pelo caseiro Francenildo, que até hoje
não recebeu sua justa indenização.
Dilma Rousseff, que
teve a sorte de assumir o lugar de Dirceu e Palocci, vai ser demolida por uma
empregada doméstica chamada Angela Maria do Nascimento, cujo nome foi usado
para receber R$ 1,6 milhão na campanha da candidata petista à Presidência da
República.
Aí você pergunta:
“Que país é este?”. E o trio Francelino Pereira, Renato Russo e Renato Duque
responde: “É um país surpreendente”.
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