A coluna Painel, da Folha,
traz a seguinte nota:
“Para blindar Lula, governo
agirá para retirar assinaturas da CPI do BNDES
Depois do curto-circuito da
convocação de Paulo Okamotto, amigo e assessor de Lula, pela CPI da Petrobras,
o governo começará a semana fazendo nova ofensiva para retirar assinaturas do
requerimento da CPI do BNDES, protocolada no Senado, mas cuja instalação ainda
depende da leitura pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Será uma
missão ‘árdua’, como reconhece um líder. Se não houver sucesso, a ordem é
cozinhar as indicações dos membros.”
O governo do PT tenta
melar as investigações do BNDES como fez dois meses
atrás com a dos Fundos de Pensão, quando acertou a
liberação de recurso extra de emendas para cada senador que
retirasse sua assinatura. É comum que senadores assinem pedidos de CPI, para
depois venderem a retirada de seu nome da lista, de modo que as 28 coletadas
por Ronaldo Caiado (DEM-GO), uma a mais que o necessário, ainda não são
garantia de instalação da comissão.
Sim: o PT vai novamente às
compras para blindar o lobista Lula. O programa Transparência Zero
pode sair mais caro dessa vez.
Tem mais:
Moema e Lula: o que é isso,
companheira?
“Além do cochilo do Planalto,
que foi avisado e não agiu para blindar Okamotto, Lula se irritou ao saber que
a bancada do PT facilitou sua convocação.
A deputada Moema Gramacho
(PT-BA) pediu a suspensão da sessão do plenário na quinta-feira, o que permitiu
que a CPI retomasse a votação dos requerimentos.”
Lula está tão irritado que
reclamou com o vice-presidente Michel Temer, com o relator Luiz
Sérgio e com outros petistas. Ele se quer acima da lei e não
admite ter de dar explicações sobre seus esquemas.
A irritação de
Lula e as consequentes manobras do governo para blindá-lo são os
modos petistas de confessar a culpa do “chefe”.
É
perfeitamente compreensível que, no Congresso do PT, ele
tenha comemorado demissões de jornalistas. Lula, de fato, tem muito a
esconder dos brasileiros.
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