segunda-feira, 16 de março de 2015

ARROGÂNCIA E CORRUPÇÃO CEGARAM DILMA E SEUS MINISTROS, DIZ CAIADO


Senador compara Dilma a Luís XIV e pede que seja investigada
     
O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou neste domingo que "a arrogância, aliada à corrupção, cegou a presidente e seus ministros", o tomar conhecimento das declarações dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral) em nome de Dilma sobre os protestos deste domingo (15).

"Confesso que imaginei que, ao voltar da Avenida Paulista, onde hoje estive de 14h até as 19h com aquela multidão, e pelo que vi na televisão em outras capitais do país, o governo teria humildade de admitir o momento político em que vivemos e falaria algo de diferente do que já vem tentando falar. Se os porta-vozes da presidente Dilma tivessem a mínima sabedoria para entender o que aconteceu não teríamos uma entrevista tão desconectada da realidade e mais uma vez essa tentativa de jogar a responsabilidade na reforma política, declarou.

Ele repudiou a afirmação de que o ato que tomou as ruas das principais cidades brasileiras teria menor valor porque só teria representado a parte do eleitoral que não votou em Dilma nas últimas eleições. "Foi extremamente deselegante com todos os brasileiros a definição rasa dos manifestantes como somente pessoas que não votaram nela. Quer dizer que não interessa mais ao governo ouvir 51 milhões de brasileiros em relação às decisões à frente do país? Pela lógica do ministro, hoje Dilma só governa então para 7% da população, que é o número revelado na última pesquisa de pessoas que ainda aprovam a sua gestão", comparou.


Caiado afirma que, uma vez que a Presidência se recusa em dialogar com a população, o dever recai agora sobre os dois outros poderes republicanos. "A responsabilidade agora recai 100% sobre os ombros do Congresso Nacional e do Judiciário. Se a Dilma ao estilo Luís XIV é insensível ao clamor popular, esses dois poderes têm que tomar as decisões e preservar o estado democrático de direto no país. Saio de hoje convencido sobre a necessidade de levá-la para a lista dos investigados. É o mínimo que se espera da Procuradoria e do Supremo Tribunal Federal", defendeu.


Publicado originalmente no Diário do Poder

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