segunda-feira, 23 de março de 2015

A tomada do poder pela força

Por Valmir Fonseca

Capa da Época faz análise errada: 
PT ainda tem muita bala na agulha...
Atualmente, com certa frequência, lemos que uma guerra civil poderá breve eclodir no País. Nacionalistas afirmam, ainda, que o PT está mal das pernas.

Alguns exacerbados com o caos moral e econômico da Pátria acreditam que a situação caótica desencadeará um confronto entre os cidadãos e os canalhas.

Os nacionalistas julgam que a indignação moverá as forças democráticas que dispostas a tudo expulsarão os ladravazes que inundam o País de maracutaias e se apossam do poder até as suas últimas consequências.

Discordamos.

A ação não advirá dos democratas.

Como muitos, julgamos que após dominar o País por décadas, embora as primeiras tenham sido pelo domínio dos seus meios de comunicação, e por intensas operações psicológicas, as mais recentes, a partir do insosso FHC, é nítido que o petismo efetivamente ocupa todas as áreas de mando desta Nação.

É evidente que após conquistar praticamente a Nação, incutindo terríveis dicotomias e diferenças na sociedade, o petismo não sairá do poder sem luta, pelo contrário, é nítido que com sua clara atual perda de conceito junto ao populacho em geral, sem dúvida, muito breve, teremos a sua tentativa de tomada de poder por meio da força.

Como o povo brasileiro é avesso ao combate, à perda de uma gota de sangue, seja por sua cambaleante dignidade, seja por suas débeis convicções democráticas, entendemos que apenas no grito, por alguns movimentos agressivos, o petismo deverá assumir o poder total desta Nação.

Ultimamente, assistimos à criação da inconstitucional Força Nacional de Segurança, às demonstrações de força de movimentos como o MST (e o seu “exercito”, ao comando de Pedro Stédile), às ações dos sindicatos cooptados que paralisam o País, e temos uma ideia de uma ação que a qualquer momento, em nível nacional, será desencadeada pelo desgoverno.

Embora, lamentemos estas previsões, de fato elas ocorreram em diversos países que os nossos comunas admiram com sofreguidão; vimos o que ocorreu em Cuba e o que está acontecendo na Venezuela, onde através de golpes, inicialmente pela manipulação da democracia, e depois de fato pelo poder de força daqueles desgovernos, a submissão do povo foi total, inclusive de suas Forças Armadas.

Temos apenas pequenas dúvidas: as classes que se opõem à comunização terão capacidade de suportar a opressão do desgoverno? Reagirão às suas forças guerrilheiras?

Qual será a atitude das Forças Armadas? Opor-se-ão? Serão compromissadas com os comunistas?

Ninguém sabe.

Aqui na caverna, temos acalorados debates, todos convictos de que o povo será capaz de rechaçar as ações dos comunistas e que as Forças Armadas estarão prontas para defender o futuro da Nação.

Apesar da convicção dos habitantes da caverna, pelo sim pelo não, todos fizemos um juramento de que lutaremos até o último tacape para defender a democracia nacional.

Efetivamente, cerca de dez trogloditas já saíram em campo e estão infiltrados em diversos movimentos pró-comunismo para colher informações e, se possível, na hora adequada, sabotá-los.

Nas proximidades da caverna foram montados alvos para o treinamento de arco e flecha, bonecos para treino de tacapes e de outras atividades que por sigilo vamos omitir.

Por vezes, treinamos como um tribunal na sua atividade de julgamento da canalha petista, e deliberamos que será necessária também uma depuração no universo da política, que no Brasil abriga um antro de aproveitadores da população.

Para aqueles que julgam que o lulo-petismo acobertado pelo máximo poder, pelo seu total domínio nos recursos do tesouro nacional, pela ocupação dos cargos mais importantes da enorme administração e burocracia nacional um dia aceitará a sua derrota através da política democrática, podem desistir.

O Petismo ainda inundará esta terra de sangue e terrorismo.

Quem viver verá.


Publicado no site Alerta Total


___________________________
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada, reformado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário