terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Eles pretendem treinar em nossa Selva! Por que?
Bandidos do Oriente preparam Invasão Cinzenta

Por Revista Sociedade Militar

Enquanto a República Popular da China (RPC) pleiteia treinar seu exército na Amazônia, eis que Rússia e Cuba também poderão fazer exercícios militares no Brasil ainda nesse ano de 2015. A temeridade se agrava com o pedido da ditadura chinesa para adestramento no Centro de Instrução de Guerra na Selva (fonte jornal manauara “A Crítica”). A nota do dito noticioso segue comentada.

JORNAL A CRÍTICA - Autoridades militares do País receberam com estranhamento informação de que a China pretende treinar tropas no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS)), em Manaus. A desconfiança não está no interesse pela unidade, que já recebe militares de outras nações. O senão está no contato que a China usou com o ministro da defesa, Jaques Wagner, o General Li Jinzhang, militar recém-indicado a embaixador chinês no Brasil, fato raro nas relações entre os países.

Coronel P.R.PAIVA - Causa perplexidade que as autoridades militares do País tenham “estranhado” a informação de que a RPC pretenda treinar tropas no CIGS, na medida em que, já faz tempo, mesmo alertadaspor vários especialistas no métier, estas mesmas autoridades continuam permitindo ministrar cursos para militares integrantes da “quadrilha da OTAN”, a sua maioria pertencentes ás forças especiais (FE) de grandes potencias militares que não escondem sua cobiça pela região.

Em verdade, esse adestramento, no mínimo bizarro, avesso aos mais comezinhos ensinamentos do mestre da Arte da Guerra SUN TZU já deveria ter sido suspenso de longa data desde que altos dignitários, daqueles países e do bloco antagônico, passaram a se reportar de forma agressiva sobre a nossa grande região norte.

Assim foi com John Major, ex-primeiro ministro inglês; Mikhail Gorbachev, ex presidente da antiga URSS; General Patrick Hughes, ex Chefe do Órgão Central de Informações das Forças Armadas dos USA, este que, já em 1998,declarava, sem nenhuma cerimônia: - “Caso o Brasil resolva fazer um uso da Amazônia que ponha em risco o meio ambiente nos Estados Unidos, temos de estar prontos para interromper esse processo imediatamente.” De modo que esta tal estranheza, em princípio, como sempre, precisa ser transmitida sem maiores inibições, com absoluta reprovação por quem deveria “botar a boca no mundo”!

JORNAL A CRÍTICA - Enquanto isso a Rússia está aperfeiçoando suas forças nucleares e a força aérea espacial do país. Os planos incluem colocar em serviço quatro regimentos de mísseis, dois novos submarinos nucleares (Vladimir Monomakh e Alexander Nevsky) e mais 50 novos mísseis balísticos intercontinentais.

Coronel P.R.R.PAIVA Enquanto isso o Brasil, além de permanecer submisso ao TNP, se contenta com um ”foguetinho”, um tal de MTC (míssil tático de cruzeiro) 300, com um alcance ridículo de apenas 300 Km, que os grandes predadores militares permitiram o Brasil soltar durante as festas juninas, e isto somente porque ”a arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (o MTCR), do qual o Brasil (cúmulo de amadorismo irresponsável) é signatário.

O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 Km e as ogivas a 500 Kg, nos vedando o desenvolvimento de vetores que habilitem nossa artilharia bater, no mínimo, com o dobro deste alcance e poder letal, de molde a neutralizar os meios aeronavais potentíssimos, de notórias armadas de respeito que possam se acercar da foz do Amazonas ou da nossa bacia pré-sálica.

JORNAL A CRÍTICA - Na primeira reunião de 2015, o ministro da defesa Serguei Shoigu definiu os planos para esse ano, incluindo manobras militares com Cuba, Coréia do Norte, Vietnã e Brasil.

Coronel P.R.R.PAIVA - O que teria a dizer, sua excelência, o senhor Ministro da Defesa Jaques Wagner? Em verdade acho que nada, na medida em que deve ver com muita naturalidade o “cavalo de Troia” já admitido com a verdadeira brigada de paramédicos cubanos,infiltrada com o tal “Programa Mais Médicos”, prestigiado pela presidenta e comandanta em chefe das FFAA, hoje mais do que nunca necessitada de um braço armado de que possa se valer, no caso da concretização da ameaça de“impeachment”, que está a assombrá-la desde que tomou posse para o seu segundo mandato.

Também é difícil acreditar que o alto comando das FFAA não venha acompanhando esta marcha desenvolta da estratégia “gramscista” de tomada e permanência no poder, palmilhada pela governança comunopetista que, quer queiram quer não queiram os oficiais-generais do último posto integrantes da cúpula das forças singulares, não vai “entregar o ouro” pacificamente, nem com nem sem eleição.

Que não se duvide, porém, estão vendo a banda passar e já perderam o bonde do “bom combate”, pois a luta é inevitável e será tão ou mais sanguinolenta enquanto não se der um basta imediato nas vulnerabilidades que vem sendo admitidas por um colegiado de profissionais das armasque, até sobejas provas em contrário, parece ter perdido toda e qualquer noção do perigo e da realidade nacional.  O Presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo vaticinou com muita propriedade: - “Vocês querem, então vou reconhecer esse sindicato do PT. Mas não esqueçam que esse partido chegará ao poder e, lá estando, tudo fará para instituir o comunismo. Nesse dia, vocês vão querer tirá-lo de lá. E para tirá-lo de lá será a custa de muito sangue!”

A argumentação de alguns indignados no sentido de abrirem os olhos do alto comando já está praticamente esgotada!  Os “velhos soldados” serão mártires ou heróis desta luta insana!

De qualquer forma, que Deus os ilumine pela verdadeira cruzada que fazem com as armas da crítica e do esclarecimento. Se cometem alguma impropriedade, o desfecho final mostrará que não há condenação cabível pela última trincheira que, tão poucos, ousaram levantar e continuam defendendo, apesar de todas as injustiças que sofrem, chamados mesmo de “raivosos” pelos “pastores de ovelhas” que, ao invés de se juntarem aos alertas, teimam em “enxugar gelo”, justificando com a disciplina a falta de posicionamento mais firme por parte de comandantes que, parece, se esqueceram do “farol nosso de cada dia”,  que não pode ser apagado e que reza “BRASIL ACIMA DE TUDO!”

Paulo Ricardo da Rocha Paiva  –   Coronel de infantaria e Estado-Maior – Em Revista Sociedade Militar


Publicado no site da Revista Sociedade Militar

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