Lula, diante de “intelectuais”, usa Stédile
para fazer
ameaças. Fonte: GLOBO
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O ex-presidente Lula, que andava um tanto sumido, resolveu
fazer ameaças “veladas” e incitar até mesmo o que poderia ser uma guerra civil
no país. Em ato supostamente a favor da Petrobras, e na prática a favor da
quadrilha instalada na estatal, Lula atacou a imprensa, repetiu que estão
tentando “criminalizar” o PT, voltou a mencionar que a elite não suportaria a
ascensão social dos mais pobres, e ainda citou o MST como braço armado pronto
para enfrentar esses “inimigos”:
Nossa querida Dilma tem que levantar a cabeça e dizer: eu
ganhei as eleições. E governar o país. Não pode ficar dando trela senão ficamos
paralisados – disse Lula, queixando-se principalmente do que ele chamou de
condenação antecipada da imprensa e da oposição. – Nós ganhamos a eleição e parecemos
envergonhados. Eles perderam e andam por aí, pomposos.
Minutos depois de ouvir um apelo do líder do Movimento dos
Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, para que Lula volte às ruas
para liderar manifestações em defesa da Petrobras, o ex-presidente cobrou dos
militantes do PT e dos sindicatos uma reação.
– Em vez de ficarmos chorando, vamos defender o que é nosso.
Defender a Petrobras é defender a democracia e defender a democracia é defender
a continuidade do desenvolvimento social nesse país – afirmou, aplaudido. –
Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stedile
colocar o exército dele nas ruas.
Que exército é esse de Stédile? A que ponto chegamos? Um
ex-presidente da República chama de exército um grupo de invasores criminosos
liderados por um sujeito que, em qualquer país sério do mundo, estaria
cumprindo pena atrás das grades por todos os seus crimes. O escárnio com as
leis do país, vindo de um ex-presidente, é uma afronta ao estado de direito.
Então quer dizer que Lula assume o que todos já sabiam, que o MST é uma espécie
de exército paralelo? E fica por isso mesmo? Eis o vídeo:
Há anos que os críticos do MST apontam a localização
estratégica dos “assentamentos” e a convocação de um “exército” de bandidos
prontos a atuar em prol da “revolução marxista” dos piratas disfarçados de
“movimento social”. Agora, aquilo que era sabido, mas falado por poucos, vem à
tona dito de forma direta e escancarada pelo próprio líder do motim. Lula
enxerga no MST um exército pronto para lutar por seus interesses, ou seja, pela
perpetuação no poder ainda que de forma ilegítima e ilegal.
É o discurso de um trombadinha, de um delinquente, de um
marginal. Mas de alguém bastante desesperado também. E essa tem sido a marca
dos petistas. Estão com medo, com muito medo de perderem suas tetas estatais e
de pararem na cadeia. Os “soldados” da CUT, outro exército informal do PT,
também parecem prontos para lutar, não em defesa da Petrobras, pois isso
exigiria cobrar mais investigações e tirar os bandidos da estatal, tudo o que
querem evitar, mas sim pela manutenção da camarilha no poder.
Os “militantes” se transformam cada vez mais em milicianos,
como na admirada Venezuela, que agora mata até adolescentes nos protestos
contra o governo. Os encrenqueiros do PT e da CUT resolveram partir para a grosseria
e a violência contra aqueles que gritavam “Fora Dilma” e pediam o impeachment
da presidente. É a linguagem do PT, não de hoje, mas de sempre. O uso ou a
ameaça do uso de violência para substituir a falta de argumentos.
“Militantes” do PT partem para a agressão física.
Fonte:
GLOBO
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Enquanto os petistas e os sindicalistas violentos faziam ato
“em defesa da Petrobras”, a estatal sofria o rebaixamento da nota de
investimento pela agência de risco Moody’s. Que irônico! A presidente Dilma,
sem ter o que dizer, preferiu culpar o mensageiro e alegar que há
desconhecimento por parte da agência. Sem dúvida. Se houvesse mais
conhecimento, a empresa já teria sido rebaixada faz tempo! A Operação Lava-Jato
tem trazido parte da sujeira à luz, mas ainda é pouco perto do que os petistas
fizeram com a estatal, e ainda existem várias outras estatais por aí…
Os governistas estão perdendo as estribeiras. Estão acuados,
e ratos acuados se tornam perigosos, violentos. Temem o império das leis, as
investigações dos órgãos estatais, a insatisfação crescente da população,
cansada do pior índice de inflação dos últimos 12 anos, da recessão, da bagunça
nas contas públicas, do caos no transporte, na saúde, na educação. Os
caminhoneiros resolveram parar várias cidades, reclamando do aumento do
combustível e da queda no frete. O clima é de desencanto, que pode rapidamente
levar ao desespero.
Cientes disso, os petistas sabem que não será possível
contar com os truques do marqueteiro João Santana para sempre. O estelionato
eleitoral está claro para todos. O discurso da presidente Dilma, de tentar
culpar FHC pelo que se passa na Petrobras, pegou muito mal, e nem os
“intelectuais” endossaram tamanha baboseira. O PT já ensaia até uma nova
tentativa de reaproximação do PMDB, como medida preventiva.
Por qualquer ângulo que observamos, o que podemos notar é o
desespero dos petistas. E não é para menos! Eles destruíram o Brasil nos
últimos anos, e a conta apenas começou a chegar. A fala de Lula sobre o
“exército de Stédile” talvez seja o mais claro sintoma desse medo. É um apelo
baixo, uma jogada de quem se vê cada vez mais contra a parede. Mas o Brasil não
vai temer esse “exército” de criminosos. O Brasil não é a Venezuela de Maduro,
e isso aqui não é a casa da mãe Joana. Se o MST tomar as ruas, o legítimo
Exército Nacional estará lá para impor a ordem e a lei. Disso não tenho
dúvidas…
PS: O senador Ronaldo Caiado não deixou o ato de Lula passar
em branco, e respondeu à altura, com a coragem que falta ao ex-presidente:
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