sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Morre aos 85 anos Roberto Bolaños, o Chaves

Ator que criou os personagens Chaves e Chapolin já não podia sair de casa e respirava com o auxílio de um aparelho.

Morreu nesta sexta-feira 28 de novembro aos 85 anos Roberto Gomez Bolaños, autor do personagem Chaves conhecido em toda a América Latina. Devido ao seu estado de saúde delicado Bolaños já não podia mais sair de sua casa em Cancún. Recentemente, devido a rumores de que sofria de uma doença degenerativa Bolaños havia tranquilizado seus admiradores negando tal enfermidade.

Roberto nasceu na Cidade do México em 21 de fevereiro de 1929, sendo filho de Francisco Gomez Linares, pintor, e Elsa Bolaños Cacho, secretária. Era o segundo filho e tinha outros dois irmãos. Sua mãe, criou sozinha os três filhos, pois seu marido  morreu quando Bolaños ainda era muito pequeno.

Bolaños cursou faculdade de engenharia na UNAM (Universidade Nacional Autônoma e México), mas nunca exerceu a profissão. Tentou também a vida como lutador de boxe.

Começou a trabalhar com criação publicitária, já que tinha bastante criatividade e facilidade para escrita, e, por volta dos 20 anos de idade, escreveu diversos roteiros de programas de TV. Foi também autor de canções e roteiros para programas de rádio. Entre 1960 e 1965, era o roteirista de dois shows considerados tops na televisão mexicana: 'Comicos y Cancione' e 'El Estudio de Pedro Vargas'. Nesta época, ganhou o apelido de "Chespirito" (pequeno Shakespeare) do diretor Agustín Delgado.

Em 1968, “Chespirito” em virtude de contrato com a recém-inaugurada rede TIM (Televisión Independiente de México), obteve 30 minutos da programação, onde estreou como escritor e ator em 'Los Supergenios de la Mesa Cuadrada', tendo conhecido na época o grupo que viria a acompanhá-lo durante os anos seguintes e que seria um marco da televisão mexicana: Ramon Valdez, Ruben Aguirre, Florinda Mesa, Carlos Villagran, Angelines Fernandez, Edgar Vivar e Maria Antonieta de las Nieves. Face ao sucesso alcançado, em 1970, a emissora concedeu-lhe espaço de uma hora nas noites de segunda-feira.

Foi  em seu show simplesmente chamado 'Chespirito', que ele fez a estreia de seus dois personagens que foram seus maiores destaques em sua carreira e que ficaram conhecidos mundo afora, Chaves (do original em espanhol El Chavo del 8) e Chapolin Colorado (do original El Chapulín Colorado).

Seus dois personagens se tornaram tão populares que a rede TIM promoveu, para cada um, uma série semanal de 30 minutos.

Chaves, conta  as aventuras de um menino órfão de oito anos (interpretado pelo próprio Bolaños, então com cerca de quarenta nos), que vive em uma vila suburbana dentro de um barril, e se mete em confusões com seus amigos (como Quico, Chiquinha e Nhonho) e vive se desentendendo com os moradores da área (Sr. Madruga, Dona Florinda e a Bruxa do 71). Na escola, Chaves geralmente irrita o professor Girafales. As séries das aventuras de Chaves foram exibidas originalmente de 1971 a 1992.

Já o Chapolin Colorado é um super-herói (anti-herói) atrapalhado que acaba com os bandidos por conta de sua sorte e de sua honestidade. Suas frases mais típicas são "Não contavam com a minha astúcia" e "Sigam-me os bons". A séries foram originalmente exibidas entre 1970 e 1979.

Bolaños também obteve grandes êxitos no cinema com filmes como 'El Chanfle', 'Don Ratón y Don Ratero' o 'El Charrito'

Em 1995 Bolaños decidiu deixar as câmeras para dedicar-se ao teatro e ao seu trabalho como músico e escritor, tendo escrito várias telenovelas, roteiros de cinema e um livro de poesias. Tornou-se mais ativo politicamente, fazendo campanha contra uma iniciativa para legalizar o aborto no México.

Bolaños casou-se em 2004 com a atriz Florinda Meza, que interpretava “Dona Florinda” na série Chaves. Ele tem seis filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda.

O criador dos personagens mais queridos da América Latina, e exibido em mais de cem países ao longo de quatro décadas, trazia em seu rosto a simplicidade, inocência e esperança da criança que cada um de nós têm dentro de si. 'Chaves' foi escritor, diretor, ator... um verdadeiro gênio, cujo coração cheio de humanidade, deixará eterna saudade a várias gerações pelo mundo. 




"Chespirito" - O último programa - 1995

O por quê de uma nova equipe econômica...

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

A mudança da equipe e das diretrizes para a área econômica no novo governo, já chamado de “Dilma II”, nada mais é do que a confissão de que ela mentiu antes e durante a campanha eleitoral e que, no vai da valsa, escondeu descaradamente  a realidade do que sobrou do Brasil após 12 anos de governos petistas, quando imperaram a ambição pessoal, a incompetência e a desonestidade!

É a confissão da inépcia pessoal da Governanta para, desde seu trono no Palácio do Planalto, continuar a ditar normas sobre assuntos que exigem o que a turma do “Dilma I” nunca teve: honestidade e qualificação técnica para administrar o Brasil!

O descrédito em que se encontra a Nação não permite que qualquer agência internacional de risco recomende investimentos na nossa economia, daí a necessidade de mudar tudo e todos.

A admissão silenciosa do erro e da inaptidão não inclui o desapego ao equívoco ideológico, nem tampouco dos objetivos draconianos traçados pelo Foro de São Paulo. Não passa de uma “pausa” para recuperar o fôlego, após enxergar que as forças do “Mercado” são imunes às teorias marxistas.

O mundo inteligente e evoluído já sabia disso, bastava comparar o modelo adotado – Cuba – com o do resto mundo. Não era preciso quebrar o Brasil para concluir que não ia dar certo. Para gastar é preciso, primeiro, investir e por a máquina para produzir, isto é, trabalhar, ensinar a trabalhar e incentivar o trabalho.

Já dizia a Dama de Ferro: “O socialismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros!

Agora, feita a “cáca”, é preciso abaixar as calças e recuperar a confiança do “Grande Capital”, implorando por investimentos privados – ou seja, mais dinheiro dos outros -, admitir que pouca coisa decente foi feita no “Dilma I” e jurar por Deus – com os dedos cruzados nas costas – que, com a nova equipe, tudo será diferente, a inflação será controlada por uma honesta e competente política monetária, os ladrões da Petrobrás irão para a cadeia, o dinheiro roubado será devolvido, o “promete uma coisa e faz outra” vai acabar e, principalmente, dizer para todo o mundo que a culpa pela lambança do primeiro mandato foi só do Guido Mantega e que ele e suas teorias nunca mais, na história deste país, vão passar por perto da Esplanada dos Ministérios!

As novas escolhas da Governanta têm, também, por objetivo indicar que, agora, ela vai acertar e que no “Dilma II” não haverá mais necessidade de, a cada ano, como agora, ajustar a LDO e a Lei de  Responsabilidade Fiscal à realidade da situação econômica para livrá-la de perder o mandato. Simples assim!

Vai lá, “Mercado”, ajuda ela!