segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Vítima de atentado terrorista teve sua perna amputada, porém seus algozes viraram "heróis"...
O que a CNV tem a dizer a respeito???

Este é Orlando Lovecchio Filho, e, como se pode notar usa uma prótese do joelho para baixo na perna esquerda, que substitui a parte que foi arrancada no atentado terrorista ao consulado americano em SP, ocorrido no dia 19 de março de 1968.

O jovem Orlando Lovecchio, na época com 22 anos, estacionou seu carro na garagem do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde ficava o consulado americano, e, ao verificar que de um pedaço de cano saía uma fumacinha resolveu avisar um dos seguranças, pois poderia ser um reator com defeito… Esta foi a última coisa de que ele se lembra.

Não era um reator com defeito, mas sim uma bomba. A explosão o deixou inconsciente. Dias depois, teve parte da perna esquerda amputada.

Em depoimento um dos presos, Sérgio Ferro, confessou que o atentado havia sido praticado pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e que seus autores seriam os terroristas Diógenes Oliveira e Dulce de Souza Maia, porém, alguns anos depois, o próprio Ferro afirmou que havia participado do ataque terrorista, e que o atentado  na verdade era de autoria da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização liderada por Carlos Marighella, e não da VPR, e que Diógenes e Dulce não participaram da ação.

Até hoje não se sabe, com certeza, se foi a ALN ou a VPR que arrancou a perna de Lovecchio. O certo é que o atentado aconteceu. Lovecchio, que na época do atentado se preparava para ser piloto, teve seu projeto de vida interrompido por um dos Carlos, Marighella (ALN) ou Lamarca (VPR) terroristas que queriam mudar o mundo “para melhor”. 

Orlando Lovecchio recorreu à Comissão da Anistia, tendo obtido, após enorme desgaste, uma indenização mensal de cerca de… pasmem... R$ 700,00!!!

Já quanto aos seus algozes, a Comissão de Anistia fez uma homenagem aos terroristas, elevando-os ao nível de “heróis nacionais” (???), além de indenizar suas famílias.

O cineasta Daniel Moreno, fez um documentário sobre o atentado que vitimou Orlando Lovecchio intitulado “REPARAÇÃO”. Participam do documentário Marco Antonio Villa, do Departamento de História da Universidade Federal de São Carlos, e o sociólogo Demétrio Magnoli, que tece um comentário onde expõe que uma significativa parte da esquerda ainda não aprendeu que Stálin era Stálin”.


De acordo com a Terranova Filmes, as críticas a respeito do filme mais interessantes sobre o documentário são as do tipo que o acusa de ser parcial. Quem faz este tipo de críticas são as mesmas pessoas acostumadas a aplaudir centenas de filmes nos quais foram investidos centenas de milhões em dinheiro público, todos contando sempre a mesma história e entrevistando os mesmos personagens, cuja "parcialidade" jamais foi questionada. Antes de exigirem "imparcialidade" de um filme feito com recursos próprios, exijam imparcialidade de todos aqueles produzidos com dinheiro do contribuinte.

REPARAÇÃO é um excelente documentário, produzido e dirigido por Daniel Moreno, referente à uma época conturbada, turva e confusa de nossa história, cujas brumas se estendem e se alastram até os dias de hoje, embaçando a nossa visão e pulverizando dados reais sobre os fatos ocorridos.

Deixemos de lado as "empulhações ESTÓRICAS" que nos contam, ou que procuram nos empurrar "goela abaixo" a respeito destes “heróis de araque” que hoje usurpam o poder (terroristas), e prestemos mais atenção aos fatos comprovados que pertencem à real HISTÓRIA de nosso país.

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