Por Gen Bda Paulo Chagas
Mais uma vez assisti a encenação das lágrimas da terrorista
que nos governa.
Será que derramou alguma delas pelos inocentes que morreram
vitimados pelos atos criminosos dos que com ela ombreavam e que,
propositadamente, deixaram de ser lembrados no relatório que lhe trouxe tanta
saudade e emoção?
Reporto-me a seu passado de ativista, idealizadora e
partícipe de atos de guerrilha urbana, do qual tem tanto orgulho, e fico a
imaginá-la aos gritos de exultação a cada sucesso de seus atentados.
Mais uma vez a vi mentir ao dizer que lutou pela democracia.
Quanta hipocrisia!
Há muito venho falando e escrevendo sobre a comissão
nacional da verdade, ou da “calúnia”, como lhe ficaria mais justa a
denominação. Todas as vezes em que me referi ao relatório que estava a produzir
o fiz com a convicção de que se tratava de algo inútil e falso, porquanto,
desde sua criação, a comissão pautou seu trabalho pela linha da ilegalidade e
do sectarismo.
Hoje, recebi da própria CNV a comprovação do que disse e
escrevi. Trata-se, de fato, de um agrupamento de pessoas selecionadas entre as
mais comprometidas com os interesses ideológicos da facção criminosa que ocupa
o poder da república. Esta, por sua vez, comprometida com a desonestidade, com
a corrupção, com o desvio de recursos públicos e, dentre tantas outras adjetivações
da canalhice, visceralmente amancebada com a mentira e radicalmente avessa à
democracia!
Mesmo sem ler o extenso e inócuo relatório, encontro a prova
da sua falsidade na lista de autoridades militares ditas como envolvidas em
graves violações dos direitos humanos, porque nela consta, entre outros cujo
passado ilibado conheço, o nome do meu pai, Gen Div Floriano Aguilar Chagas, já
falecido.
A calúnia, o desrespeito e a covardia embutidos neste fato
merecem e terão muito mais do que o meu veemente repúdio.
As pessoas que conheceram meu pai e que sabem e compartilham
da admiração que meus irmãos, eu e nossas famílias dedicamos a ele, à sua
memória e à sua obra – como cidadão, soldado, pai e amigo – podem avaliar o
tamanho da revolta que se apossa de nós todos.
Nós e os amigos do meu pai não permitiremos que suas cinzas
sejam usadas impunemente na tentativa de desviar a atenção da sociedade para o
lado oposto da realidade e da verdade.
Nada mais oportuno para o governo corrupto da terrorista
Dilma Rousseff do que a cortina de fumaça que inutilmente quer produzir para
comover a sociedade e tentar encobrir os crimes que tem cometido contra o
patrimônio nacional, protagonizando os momentos mais obscuros e vergonhosos
jamais vividos pela Nação.
Meu pai foi, em março de 1964, contra-revolucionário de
primeiro momento. Tenho muito orgulho de conhecer o desassombro com que, de
imediato, ele e seus camaradas do Comando da 2ª Divisão de Cavalaria aderiram
ao movimento salvacionista. Tenho muito orgulho do seu desempenho como Adido
Militar junto à Embaixada do Brasil em Buenos Aires, onde conquistou
admiradores para toda a vida, dizendo, com sinceridade e convicção, que em sua
carreira andarilha de Soldado de Cavalaria acostumara-se a percorrer fronteiras
e a cruzá-las para encontrar os amigos, irmãos sul americanos.
De que forma teria ele, como querem fazer crer os
comissários, “atentado contra os direitos humanos” enquanto praticava com
maestria e elegância a diplomacia militar?
Meu pai foi um homem de sucesso porque, sendo justo e
rigoroso com todos e intransigente consigo mesmo, não fez inimigos nem teve
desafetos, só amigos fieis e admiradores sinceros.
Um velho poema hebraico, cuja essência é a essência do
caráter do soldado, diz: “Três verdades há no mundo; a verdade e a verdade e o
fulgor da verdade.”
Eles responderão pela calúnia!
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