Por Aileda de Mattos Oliveira
Como o Presidente Emílio Garrastazu Médici ousou impor
seriedade na condução de seu governo, não poderia ser benquisto pela massa
falida dos presumidos intelectuais, apenas preocupados com as digressões em
torno de um mesmo tema: transformarem o país num centro latino de distribuição
de recursos brasileiros a outros de igual ideologia, como ocorre no presente, a
fim de comprar-lhes a liderança e tornar-se a grande escola de doutrinação e
prática comunistas.
Da mesma forma, detestava-o a sempre manipulada classe
estudantil, alvo da penúria cerebral levada a efeito por professores
mistificadores que lhe indicavam (ainda indicam) fontes de leitura do universo
ideológico contrário ao tradicional pensamento brasileiro, mantendo-os na
invalidez intelectual que os transformavam, e assim continuam, em máquinas
reprodutoras de estereótipos e não em seres pensantes.
Como nada lhes foi dito ou lido, ignoram que os diplomas de
Mestres e de Doutores com os quais hoje adornam ou vão adornar seus currículos
de teóricas disciplinas antinacionais devem ao Presidente Médici, o instituidor
da Pós-Graduação que, na época, enfeixava esses dois títulos.
Médici é atacado por todos os flancos, porque pôs em prática
o que deveria ser a norma de todo presidente: governar, isto é, aplicar o
dinheiro público no desenvolvimento do País, independente da cor política do
Congresso e de suas simpatias ou não por um governo militar.
Por somente governar, elevou o Brasil acima das
expectativas, criando Programas Sociais como o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação
do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), até hoje em pleno vigor,
naturalmente usurpados pelos vampirescos governos ociosos como se fossem de
suas próprias inspirações.
Sem populismo eleitoreiro, proporcionou ao trabalhador o
retorno aos seus bolsos do que fez jus de acordo com a sua produção. Até
funcionários de esquerda recebem, sem se importar de sua origem: “a abominável
ditadura militar”.
Isso é insuportável à presidente que nada preside e nada
executa, a não ser em terras estrangeiras, nas quais o dinheiro do contribuinte
brasileiro paga as obras por ela patrocinadas.
Governar bem foi um crime de lesa-ideologia, segundo o
pensamento desses indivíduos que, hoje, envelhecidos pelo tempo e pelo ódio,
mantêm o mesmo espírito de se enraizarem no poder pelo mau uso de uma arma
perigosa na mão dos imbecis: o voto.
É oportuno lembrar que os cinco presidentes militares apenas
governaram. Não usaram o erário como poupança particular, conforme é de hábito
na esquerda ambiciosa que devora o Brasil.
Foi uma honra ter o Presidente Médici como Patrono da minha
Turma de Logística e Mobilização Nacional (2010), da Escola Superior de Guerra
(ESG).
Com orgulho ocupo, na Academia, a cadeira 24, cujo Patrono é
esse ínclito Presidente, que neste artigo reverencio no momento em que
criaturas sem brio e sem valores o atacam por estas mesmas razões.
Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada
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A Prof.ª Dr.ª Aileda de Mattos Oliveira é Vice-Presidente da
Academia Brasileira de Defesa.
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