sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

E o impeachment, como fica??? - "Essa história de impeachment não cabe no Brasil desta década"

Por Raquel Shaerazade


Impeachment é um instituto legal e ninguém está acima da Constituição

"Essa história de impeachment não cabe no Brasil desta década". Foi o que disse, a jornalistas, a presidente Dilma Roussef, cujo governo está afundando em denúncias de corrupção e cujo partido é suspeito de receber propina em forma de doação de campanha. 


Fonte: YouTube

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Uma acusação falsa e leviana

Por Cel Ref Carlos Alberto Brilhante Ustra

Agora virou moda. Basta o depoimento de um terrorista ao Ministério Público, acusando de tortura um agente do Estado que combateu a luta armada, para que este seja  denunciado. Foi o que aconteceu comigo, a alguns dos meus subordinados no DOI e, também, a vários companheiros que lutaram, bravamente, sob as ordens dos nossos chefes militares, e impediram que o Brasil fosse dominado pelo comunismo.

Matéria a respeito foi publicada em letras garrafais no jornal o Globo sob o seguinte título: Ustra e mais dois são denunciados por morte de militante do PCB. Coronel  comandava a unidade onde vítima teria sido torturada e assassinada.

Publicado no no site do Ministério Público Federal:

“MPF denuncia coronel Ustra e mais dois militares por morte de ativista político durante a ditadura"

Vítima morreu após ser submetida a intensas torturas na sede do DOI em São Paulo

HÉLCIO PEREIRA FORTES
Hélcio Pereira Fortes
O Ministério Público Federal denunciou nesta sexta-feira, 19 de dezembro, três militares pela morte do militante político Hélcio Pereira Fortes, em janeiro de 1972. Hélcio era ligado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e dirigente da Ação Libertadora Nacional (ALN). Ele foi morto aos 24 anos após intensas sessões de tortura  realizadas nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do II Exército (DOI) em São Paulo. O coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, o delegado Dirceu Gravina e o servidor aposentado Aparecido Laertes Calandra são acusados por homicídio doloso qualificado.

Hélcio Fortes foi sequestrado em 22 de janeiro de 1972 por agentes da repressão no Rio de Janeiro, em circunstâncias não esclarecidas, e levado para a sede do DOI no Rio. Após alguns dias, foi transferido para o DOI em São Paulo. Lá, o então major Ustra, que comandava a unidade, e seus subordinados à época (Gravina e Calandra) submeteram o militante a práticas ininterruptas de tortura e maus tratos, provando sua morte.

Segundo a versão oficial, criada por Ustra, a morte de Hélcio teria ocorrido às 10h do dia 28 de janeiro. No entanto, conforme relatado pela testemunha Darci Toshiko Miyaki, militante da ALN que também esteve presa no DOI na mesma época, ela e Hélcio ainda estavam a caminho de São Paulo naquele dia, sendo conduzidos na viatura com agentes da repressão, tendo chegado ao DOI em São Paulo por volta das 16h.

Darci afirma ainda que, ao chegarem em São Paulo, foram levados imediatamente para a sala de interrogatório, onde foram torturados. Por estar em uma sala ao lado da de Hélcio, ela conta que podia ouvir os gritos dele, nos momentos em que suas torturas eram interrompidas. Em um desses intervalos, um dos agentes chegou a dizer-lhe que Hélcio estava sendo empalado. A testemunha acredita que Hélcio faleceu no dia 30 ou 31 de janeiro, pois ao ser conduzida para a “solitária” pelo carcereiro, ele afirmou que dali havia acabado de sair um “presunto fresquinho”, referindo-se à vítima. Além disso, a partir daquela data não ouviu mais os gritos dele.

Visando dissimular a causa da morte de Hélcio, Ustra planejou e executou a “versão oficial” de que a vítima teria fugido da prisão e falecido em decorrência de tiroteio com agentes de segurança.  A fim de justificar a versão, os denunciados forjaram um suposto tiroteio travado com agentes dos órgãos de segurança, supostamente ocorrido no dia 28 de janeiro, quando a vítima teria sido ferida e vindo a falecer.

Esta versão consta também do atestado de óbito de Hélcio, bem como do respectivo laudo do exame de corpo de delito, subscrito pelos médicos Isaac Abramovitch e Lenilso Tabosa, designados para fazer a autópsia na vítima. O laudo foi solicitado por Alcides Cintra Bueno Filho, falecido delegado do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (DEOPS), que estava ciente da farsa. Na requisição feita por Alcides, já constava a letra “T”, escrita em vermelho, que indicava se tratar de um “terrorista”, e a natureza da ocorrência como “homicídio”.

Ocultação

O corpo de Hélcio foi enterrado no Cemitério Dom Bosco, em Perus, sem a presença dos parentes. A família somente conseguiu levar os restos mortais da vítima para sua cidade natal, Ouro Preto, três anos depois, em 1975. A ocultação do cadáver do militante visava esconder a verdadeira causa da morte, pois, após enterrado, dificilmente o corpo seria localizado e, assim, não seria possível constatar a existência de marcas deixadas pela tortura.

Além da condenação por homicídio doloso, o MPF quer que Ustra, Gravina e Calandra tenham a pena aumentada devido a vários agravantes, como motivo torpe para a morte, emprego de tortura, abuso de poder e prática de um crime para a ocultação e a impunidade de outro.

O procurador da República Anderson Vagner Gois dos Santos, responsável pela denúncia, destaca que não se pode falar em prescrição ou anistia nos crimes relatados. “Os delitos foram cometidos em contexto de ataque sistemático e generalizado à população, em razão da ditadura militar brasileira, com pleno conhecimento desse ataque, o que os qualifica como crimes contra a humanidade – e, portanto, imprescritíveis e impassíveis de anistia”, diz trecho da denúncia.

O número da ação para acompanhamento processual é 1.34.001.007797/2011-93. Para consultar a tramitação, acesse: www.jfsp.jus.br/foruns-federais

Meu comentário

A denúncia do procurador da República Anderson Vagner Gois dos Santos além de falsa, é leviana.

Eu, jamais poderia ter torturado Hélcio Pereira Fortes e ter planejado e executado a versão da sua morte, porque  no período de 10 de janeiro a 9 de fevereiro de 1972, estava afastado das minhas funções, em férias, na cidade da Santa Maria/RS. Este período do meu afastamento foi publicado no Boletim Interno do II Exército, de 5 de janeiro de 1972, que publico na integra: “ FÉRIAS: A 05 Jan, foi público ter-lhe sido concedido um período de férias regulamentares relativas ao ano de 1970, a partir de 10 Jan72, o qual deverá apresentar-se pronto para o serviço, no dia 09 Fev 72”. Cópia dessas alterações serão encaminhadas ao meu advogado, Dr Paulo Esteves.

Como tem acontecido nos processos a que temos sido submetidos,  este documento oficial do Exército Brasileiro deverá ser desconsiderado, assim como tem sido desconsiderados todos os laudos técnicos e as publicações nos jornais da época, por vários membros da Justiça, da CNV, e de grande parte da imprensa, porque “tudo foi forjado pela ditadura”.

Agora o que está valendo é o depoimento de ex-terroristas revanchistas que, em cada processo, se reúnem, combinam o que vão falar em juízo e afirmam  que nos viram  torturando, batendo em crianças, planejando laudos falsos etc... é a palavra deles contra a nossa. E neste atual processo não duvido que apareçam 5 ou 6 deles que vão afirmar que as minhas férias foram inventadas e que me viram neste período lá no DOI.

Por outro lado, não tenho testemunhas. Quem vou apresentar para depor a meu favor? Antigos subordinados, com idade avançada,  os quais preciso preservar para evitar que passem pelas mesmas atitudes revanchistas de que tenho sido alvo?

Senhor procurador, o senhor sabe qual é a verdadeira história de Darcy Toshico Mihiaki? 

Ela pertencia à Ação Libertadora Nacional – ALN - , uma das mais sanguinárias  organizações terroristas. Usava documentos falsos em nome de Luciana Sayori Shindo e Áurea Tinoco Endo. Viajou para Cuba em 1968, com os documentos falsos em nome de Ordélia Ruiz. Nesse país, durante um ano e três meses, participou de um curso de guerrilha. Retornou ao Brasil em junho de 1971, sendo integrada ao Setor de Inteligência da ALN. Residia no aparelho de Lídia Guerlanda a qual perdeu a mão durante um treinamento de lançamento de bomba. Darcy foi para o Rio de Janeiro a mando de Yuri Xavier Pereira para cobrir um ponto com Hélcio Pereira Fortes. Foi presa, enquanto esperava o contato, na Rua Ataulfo de Paiva, no Leblon. Recém chegada de Cuba ainda não participara de ação armada.

Pela sua denúncia, isto ocorreu no dia 22/01/1972.

Ainda segundo a sua denuncia, Hélcio morreu no dia 30 ou 31 de janeiro de 1972.

Depois de 42 anos passados, é difícil me lembrar de todos os detalhes ocorridos sob o meu comando no DOI, mas imagino que Hélcio, com um passado terrorista invejável, deveria ter cumprido as instruções da ALN de tentar a fuga ou o suicídio. Penso que ele deve ter dado um “ponto frio” (inexistente)  ou um “ponto de polícia” (um local onde seus companheiros tentariam resgatá-lo). Num destes pontos deve ter tentado a fuga. Nestes casos os agentes encarregados da cobertura do ponto atiravam no fugitivo. Se o fugitivo caísse ferido era levado para o Hospital Militar e, se tivesse sido morto. seu corpo  era conduzido ao DOI para ser encaminhado ao Instituto Médico Legal e para as demais providências do seu sepultamento, providências estas a cargo da  Secretaria de Segurança Pública.

Deve ter sido isto o que aconteceu com Hélcio Pereira Fortes e que, agora, Darcy  trocou pelas cenas de tortura. Como sempre a versão dela vai prevalecer.

Lembro-me bem de Darcy Toshiko Mihiaki pois ela permaneceu no DOI por alguns meses.

Falei a primeira vez com  Darcy no dia em que voltei de férias, em 9 de fevereiro de 1972, ao fazer a  revista matinal aos presos.  Ela estava muito bem e não se queixou de nada.

Recentemente, vi uma reportagem onde ela afirma que no DOI foi barbaramente torturada, que tomou choques elétricos na vagina que a deixaram estéril.

Muito diferente da Darcy que  algumas semanas depois da sua prisão, me pediu, em nome de Rioco, Márcia, Mari, e Eliane, todas ocupantes da mesma cela dela e de Linda, que não fossem encaminhadas ao Presidio Tiradentes, como era o procedimento normal. Justificava seu pedido informando que no DOI eram muito bem tratadas, tinham certeza de que Linda, que estava grávida, teria um acompanhamento pré-natal adequado. Respondi que ali era um órgão operacional e que isto não seria possível.

Após muita insistência da parte delas, o Comandante do II Exército autorizou a permanência até o nascimento do filho de Linda.

E assim elas ficaram no DOI, " na casa dos horrores", "onde mulheres eram estupradas" e "crianças era torturadas" .

Depois que o filho de Linda nasceu, em 05 de setembro de 1972 com o  ”oficio 574/72 - E2- DOI  , foram encaminhadas ao Diretor do Presidio Tiradentes  pedindo que Rioco, Marcia, Mari, Eliane, Darcy e Linda fossem recolhidas na mesma cela , possibilitando, dessa forma, que seja por elas mesmas prestada assistência à Linda Tayah, a qual se encontra ainda, em convalescença, por ter dado à luz recentemente. Carlos Alberto Brilhante Ustra – Maj – Cmt do Destacamento de Operações de Informações.”


Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada

EUA X CUBA:
"Abertura dos portos às nações amigas"...

Por ocasião do desencadeamento da "abertura dos portos às nações amigas" realizada pelos EUA visando "prestigiar" Cuba, cabe-nos a obrigação de relembrar algumas "preciosidades" do "REGIME DEMOCRÁTICO da ilha da fantasia castrista"


Num retrato do “ditador democrata” das Américas, o vídeo mostra um pouco do terror vivido pelos cubanos, com imagens chocantes fuzilamentos e execuções do governo comunista cubano.

Já passam de cem mil cubanos assassinados pelos irmãos Castro. Os "democratas" detentores do poder na ilha-presídio sempre se utilizaram de torturas, fuzilamentos e prisões ilegais para manter seu reinado de terror, transformando o povo cubano em escravos de um sistema maldito e assassino.

Três notinhas da semana:
- Estados Unidos e a ditadura cubana;
- Sexualidade e natureza humana;
- Ataque à Jair Bolsonaro


Se abrir relações diplomáticas e comerciais com uma ditadura comunista pudesse fomentar a liberdade, a China seria hoje uma democracia. Obama repete o erro criminoso de Richard Nixon, adquirindo para os EUA "o melhor inimigo que o dinheiro pode comprar". Em poucos anos, Cuba será uma potência econômica e militar invejável, sem democratizar-se no mais mínimo que seja – excetuada, é claro, a hipótese de uma revolução popular, que é exatamente o que o governo americano tenta evitar mediante a tábua de salvação atirada in extremis a uma ditadura moribunda.

Além do Brasil e das FARC, o Foro de São Paulo terá agora mais um patrono bilionário: os EUA, por intermediação de Cuba.

Os políticos conservadores e os refugiados cubanos em Miami podem se esforçar para dar outro rumo ao encadeamento das causas e efeitos, mas isso será como colocar rédeas num dragão.

Ao apoiar a iniciativa do governo Obama, o Papa Francisco prova mais uma vez sua completa falta de discernimento político.

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Um dos dogmas mais básicos – e mais psicóticos – da mentalidade revolucionária nas últimas quatro ou cinco décadas é que não existe “natureza humana”: o bicho-homem não tem instintos, não tem programação genética, é uma folha em branco, uma tábua rasa: tudo o que ele faz e pensa é imposto por “estereótipos culturais”. Estes, por sua vez, não surgem da experiência acumulada das gerações, mas são “instrumentos de dominação” criados pela maldita classe dominante.

Se você acredita que é macho só porque nasceu macho, ou fêmea só porque nasceu fêmea, está muito enganado(a). Foi o “aparato de reprodução da ideologia burguesa” que vestiu em você esses modelitos odiosos para que você não percebesse que seu pênis pode ser um sinal de feminilidade e sua vagina uma prova de macheza acima de qualquer suspeita.

Nem precisa perguntar: Sim, a ciência já demonstrou que isso é uma fraude das grossas. E sim, os mesmos que brandem a teoria da “tábua rasa” contra os papéis tradicionais de homem e mulher saem gritando, cinco minutos depois, que o homossexualismo é genético e que tentar mudar um homossexual é crime. Isto é: você não nasce homem nem mulher, mas nasce homossexual. Perguntar como você pode sentir atração por pessoas “do mesmo sexo” sem ter sexo nenhum é homofobia.

Há ainda aqueles que exigem acesso aos banheiros femininos para os transexuais e ao mesmo tempo berram que “é preciso acabar com os estereótipos de macho e fêmea”. Mas o que faz de um transexual um transexual senão o fato de que, nascido num sexo, ele copia os estereótipos do outro? E é preciso ser cego para não notar que a conduta feminina de um transexual é ainda mais estereotipada que a das mulheres.

Um documentário recente (https://www.youtube.com/watch?v=p5LRdW8xw70) mostrou que na Noruega, o país onde a legislação é a mais igualitária do mundo para homens e mulheres, as pessoas continuam a buscar as profissões que correspondem ao “estereótipo” do seu sexo, com freqüência estatística até maior do que o faziam antes de oficializado o discurso equalizante. Os fanáticos da “tábua rasa” dizem que elas fazem isso por pressão da sociedade, mas elas insistem que não: as mulheres escolhem cuidar de bebês, e não de automóveis, porque querem e não porque mamãe mandou. Mas os iluminados acreditam que essas pessoas não têm autoridade para dizer o que querem: quem tem são eles.

É essa a mentalidade por trás de milhares de leis psicóticas com que cérebros lesados impõem a sua deformidade à população, proibindo a saúde mental como se fosse um crime.

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Está aberta a temporada de caça ao deputado Jair Bolsonaro. Na verdade, sempre esteve, não sendo essa portanto a razão pela qual volto ao assunto. A razão é que agora os tiros vêm da mais inesperada das direções: a coluna do Reinaldo Azevedo. E vêm com aquela persistência inflexível do atirador que não aceita como troféu senão a completa destruição do alvo ou, na mais branda das hipóteses, a sua definitiva humilhação pública.

Numa de suas últimas postagens, o colunista da Veja firmou sua posição: ou o sr. Bolsonaro pede desculpas à sua colega Maria do Rosário, ou merece ter seu mandato cassado. Cassar o mandato de Maria do Rosário? Nem pensar.

Já disse, e reafirmo, que sou amigo do Reinaldo Azevedo e não deixarei de sê-lo por causa de uma opinião errada, depois de tantas certas e valiosas que ele já publicou. Mas esta de agora é tão errada, tão absurda, tão indefensável, que eu falharia ao meu dever de amizade se não alertasse o colunista para a injustiça que comete e o vexame a que se expõe.

Que a resposta do sr. Bolsonaro à sra. Maria do Rosário foi "uma boçalidade", como a qualifica Reinaldo Azevedo, é certo e ninguém duvida. Mas o sr. Bolsonaro a pronunciou em resposta, não a "outra boçalidade", como pretende Azevedo, e sim a uma falsa imputação de crime, que é por sua vez um crime. Reinaldo Azevedo exige que a boçalidade seja punida e o crime fique impune.

Como todo debatedor teimoso que se empenha na defesa do indefensável, Reinaldo se vê forçado a apelar a expedientes argumentativos notavelmente capciosos que, em situações normais, ele desprezaria.

Um deles é proclamar que a resposta do sr. Bolsonaro a Maria do Rosário transforma o estupro em uma “questão de mérito”. Quer dizer, pergunta Reinaldo, que, se Maria do Rosário merecesse, Bolsonaro a estupraria? Isso é deformar as palavras do acusado para lhe imputar uma intenção criminosa. Na verdade, Bolsonaro disse: “Se eu fosse um estuprador...” O restante da frase, portanto, baseia-se na premissa de que ele não o é, e só pode ser compreendido assim. Reinaldo parte da premissa inversa para dar a impressão de que o deputado fez a apologia do estupro. Com isso, ele endossa o insulto lançado pela deputada Maria do Rosário e usa essa premissa caluniosa como prova de si mesma. Raciocinar tão mal não é hábito de Reinaldo Azevedo, mas, como se sabe, o ódio político move montanhas: montanhas de neurônios para o lixo.

Pior ainda: tendo recebido centenas de objeções sensatas e racionais na área de comentários do seu artigo – inclusive as minhas --, ele não responde a nenhuma, mas tenta dar a impressão de que toda a oposição à sua versão dos fatos vem de “seguidores de Bolsonaro”, exemplificados tipicamente nos signatários de uma petição raivosa que exige a demissão do colunista de Veja. Fui ver a petição, e sabem quantos signatários tinha? Sete e não mais de sete (talvez agora tenha oito ou nove). Ao fazer desses sete os representantes da maioria que não pedia cabeça nenhuma, Reinaldo procedeu exatamente como os repórteres pró-petistas que, na massa de dezenas de milhares de manifestantes anti-Dilma, pinçaram cinco ou seis gatos pingados adeptos da “intervenção militar” para criar a impressão de que a manifestação era essencialmente golpista.


Publicado originalmente no site Mídia Sem Máscara

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O mendigo e a CNV

Por Gen Div Newton Álveres Breide

No final da década de 70, este jovem tenente cursava a Escola de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro. Ao retornar para casa, sempre encontrava na esquina da Belfort Roxo com Nossa Senhora de Copacabana, um mendigo de boa aparência, cerca de quarenta anos, mas com uma chaga na perna de dar dó. A ferida aberta ia do joelho quase até ao tornozelo. Ele, sentado na calçada, na passagem das pessoas, recebia esmolas de quase todos os transeuntes.

O desconforto que me causou a situação daquele coitado não me parecia possível resolver com apenas alguns trocados. Minha consciência pedia mais!

Na farmácia mais próxima comprei esparadrapo, gaze, água oxigenada, pomada secante, sulfa e coisas do gênero. Com a simplicidade de quem acha que está ajudando, agachei-me e entreguei a ele a sacola com os medicamentos. Sua reação ficou gravada na minha memória para sempre. O tom de voz só era suplantado pelo olhar odioso que me destinou quando deixou fluir sua raiva ao dizer mais ou menos o seguinte: "Qual é a sua, cara? Quer acabar com o meu ganha-pão? Some daqui com essa porcaria!"

A ficha caiu. O falso mendigo queria manter a ferida aberta para sempre. Não lhe interessava ética, verdade, trabalho digno ou qualquer outro sentimento nobre. O vil metal, abocanhado com facilidade, fazia com que enganasse as pessoas com sua pretensa condição de desassistido e injustiçado pela sociedade. Ao longo daquele ano, quando passava pelo seu ponto privilegiado, ele sorria com sarcasmo e deboche.

O comportamento da Comissão Nacional da Verdade (CNV) é similar ao do falso pedinte. Não interessa a seus integrantes e àqueles que a criaram a pacificação que a Lei da Anistia propõe. A chaga tem de continuar aberta e sangrando para render polpudas indenizações a uns e menosprezo a outros! Acusações sem provas, ilações infundadas, dúvidas risíveis e condenações sem direito ao contraditório e à ampla defesa maculam qualquer resquício de verdade que possam ter obtido.

Os crimes abjetos e violentos do terrorismo e da guerrilha – causa – foram esquecidos pela CNV. Só são lembradas as inconformidades da lídima repressão do Estado – consequência. Entretanto, sempre é bom lembrar que só ao Estado é dado o direito de emprego da força na sua autodefesa, quer seja a ameaça externa ou interna.

Em respeito à inteligência dos leitores, nem vou tratar do escopo ideológico da luta armada imposta ao Brasil pela esquerda radical. Até a velhinha de Santo André, que jura não ter o PT qualquer envolvimento na morte do Celso Daniel e no aparecimento de mais sete cadáveres, não engole o subterfúgio ardiloso de que as organizações terroristas lutavam pela democracia.

A sanha ideológica espúria que pautou a criação da malsinada CNV, estribada no revanchismo, produziu, tão somente, a versão fantasmagórica daqueles que pretendem mudar a história, transformando guerrilheiros, terroristas e outros criminosos em paladinos do bem.

A acusação pusilânime contra os generais presidentes é prova cabal da leviandade, parcialidade e má fé que de forma perene estão amalgamadas no seu relatório final.

O contundente absurdo, entre outros, vem com a proposta de um pedido de desculpas das Forças Armadas. Desculpas por ter evitado a "cubanização" do Brasil? Ou por impedir a nossa transformação em uma "maravilha bolivariana" onde a população não tem, sequer, acesso aos artigos de primeira necessidade?

Felizmente, essa ridícula proposta será atendida quando o sargento Garcia prender o Zorro ou os Comandantes das Forças Singulares se tornarem covardes.


A probabilidade é a mesma!


Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada

CPMI da Petrobrás - Lista de pedidos de indiciamento

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), sugere ao Ministério Público o indiciamento das seguintes pessoas:

Agentes privados:

1. Adarico Negromonte Filho – irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA)
2. Agenor Medeiros - diretor-presidente da Área Internacional da OAS
3. Antônio Almeida Silva – contador de empresas de Youssef
4. Alberto Youssef – doleiro, operador do esquema (delator)
5. Alexandre Barbosa – advogado da OAS
6. Ângelo Mendes – funcionário da Mendes Júnior em Belo Horizonte
7. Arianna Costa Bachmann – filha de Paulo Roberto Costa
8. Augusto Ribeiro de Mendonça Neto – executivo da Toyo Setal (delator)
9. Carlos Alberto Silva – advogado da UTC
10. Carlos Alberto da Costa – gestor de empresas de Youssef
11. Carlos Eduardo Strauch Alberto – diretor-técnico da Engevix
12. Dalton dos Santos Avancini – presidente da Camargo Correa
13. Edmundo Trujillo – diretor do CNCC, consórcio que atuou em Abreu e Lima
14. Ednaldo Alves da Silva – funcionário da UTC, em São Paulo;
15. Erton Medeiros Fonseca – diretor da Galvão Engenharia
16. Esdra de Arantes Ferreira – laranja de Youssef, segundo a PF
17. Fernando Antônio Soares – operador do PMDB no esquema, segundo a PF
18. Humberto de Mesquita – genro de Paulo Roberto Costa
19. Ildefonso Colares Filho – ex-presidente da Queiroz Galvão
20. Jayme de Oliveira Filho – agente da PF que atuava no Galeão (RJ)
21. João Ricardo Auler – presidente da Camargo Correa
22. José Aldemário Pinheiro Filho – presidente da OAS
23. José Ricardo Breghirolli – funcionário da OAS
24. Júlio Gerin de Almeida Camargo – executivo da Toyo Setal (delator)
25. Leandro Meirelles – gestor de empresa de Youssef
26. Leonardo Meirelles – gestor de empresa de Youssef
27. Marcelo Barboza Daniel – sócio de genro de Paulo Roberto Costa
28. Márcio Andrade Bonilho – dono da Sanko-Sider
29. Marcio Lewkowicz – genro de Paulo Roberto Costa
30. Marici da Silva Costa – mulher de Paulo Roberto Costa
31. Mateus Oliveira – funcionário da OAS
32. Matheus dos Santos – sócio de empresa ligada a Youssef e à hidrelétrica de Furnas
33. Meire Poza – ex-contadora de Youssef
34. Newton Prado Júnior – diretor-técnico da Engevix
35. Othon de Moraes Filho - diretor-geral Comercial da Queiroz Galvão;
36. Otto Garrido Sparenberg – diretor da Iesa Óleo e Gás
37. Pedro Argese Júnior – gestor de empresas de Youssef
38. Pedro Morollo Júnior – funcionário da OAS
39. Ricardo Pessoa – presidente da UTC
40. Ricardo Vilani – dono da agência de marketing Muranno Brasil
41. Rogério Cunha de Oliveira – diretor da área de Óleo e Gás da Mendes Júnior
42. Sérgio Cunha Mendes – vice-presidente executivo da Mendes Júnior
43. Shanni Costa Bachmann – filha de Paulo Roberto Costa
44. Valdir Lima Carreiro – presidente da Iesa
45. Vladislav Siqueira – diretor da Clyde Union Imbill
46. Waldomiro de Oliveira – laranja de Youssef, segundo a PF
47. Walmir Pinheiro Santana – executivo da UTC

Funcionários da Petrobras:

1. Nestor Cerveró – ex-diretor da área internacional
2. Paulo Roberto Costa – ex-diretor de Abastecimento
3. Pedro José Barusco Filho – ex-gerente responsável por Abreu e Lima
4. Renato de Souza Duque – ex-diretor de Serviços e Engenharia
5. Silas Oliva – ex-gerente de comunicação

Divulga  o/ Silas Oliva Filho, da Petrobras

'Graça Foster sangra em praça pública e nada de Dilma tomar providências'



O colunista Lauro Jardim fala sobre as chances da presidente da Petrobras, Graça Foster, de permanecer no cargo mesmo com todos os escândalos na estatal. O que muda apenas é o seu conselho administrativo quase de cabo a rabo. A reportagem traz também pedido de cassação do diploma do governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) por abuso de poder econômico e irregularidades na prestação de contas das eleições; a despedida de Sarney do Congresso; e, o adiamento dos inquéritos dos políticos envolvidos no Petrolão.

PSOListas pedem sua própria expulsão do Legislativo

Por Francis Lauer

psol
As monstruosidades comunistas contra as mulheres (e também homens, velhos, crianças, animais, natureza,…) não é algo circunscrito ao comunismo asiático. Seja na “gloriosa” União Soviética, ou na “valente” Cuba, existem os mesmos relatos tenebrosos.

Foi uma cena tão insólita quanto patética nas escadarias e no plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Os deputados do partido Comunismo e Escravidão (Socialismo e Liberdade) realizaram um ato de protesto insano durante a diplomação dos políticos eleitos nas últimas eleições. Com cartazes escritos “A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NÃO PODE TER VOZ NO PARLAMENTO“, Marcelo Freixo, Jean Wyllys, Chico Alencar, entre outros comunistas de menor potencial ofensivo lançaram uma mensagem que inevitavelmente volta-se contra eles próprios caso  ela seja encarada com seriedade diante dos fatos históricos e caso seja seguida ao pé da letra e não como mero relincho de um esquerdista ignorante.

Como todos os que estudam o assunto sabem, não há ideologia no mundo que tenha assassinado mais mulheres do que a ideologia comunista da qual esses políticos – todos homens – são apologistas entusiasmados. Onde quer que tenha sido implantado, o comunismo, sem exceção, representou uma piora formidável das condições de vida tanto do homem quanto da mulher, socializando a máxima miséria e tristeza nas sociedades.

O comunismo é inimigo de todas as mulheres.

Shin Dong-hyuk, o único norte-coreano conhecido que nasceu e conseguiu e escapar com vida dos campos de concentração da sociedade comunista norte-coreana relata o modo absolutamente monstruoso como o regime comunista defendido por Marcelo Freixo, Jean Wyllys, Chico Alencar, Maria do Rosário, Jandira Feghali, Luciana Genro, Manuela D’avila, Lula, Dilma, etc., trata as mulheres comunistas. Para começo de conversa é LEI nos campos de concentração que absolutamente TODAS as mulheres sejam chamadas pelo depreciativo: “PUTA!” Mesmo meninas de sete anos de idade são chamadas sistematicamente de PUTA.

Naturalmente que junto dessa substantivação depreciativa segue-se o uso de mulheres e meninas (e meninos também) para o bel prazer de homens comunistas como Marcelo Freixo, Jean Wyllys, Chico Alencar, etc. Falando o português claro: nos campos de concentração comunista o estupro sistemático é o que de menos pior ocorre a elas. O Sr. Shin relata um caso:

“(…) O professor iniciou uma busca surpresa. Revisou os bolsos de Shin e os dos outros quarenta meninos de seis anos de sua turma. Terminada a busca, o professor tinha em mãos cinco grãos de milho. Eles pertenciam a uma menina baixa, frágil e, na lembrança de Shin, excepcionalmente bonita. Ele não se lembra do seu nome, mas tudo mais que aconteceu na escola naquele dia de junho de 1989 ressalta na sua lembrança. O professor estava de mau humor quando começou a revistar bolsos. Ao achar o milho, explodiu:

— Sua puta, você roubou milho? Quer que cortem suas mãos?

Ele ordenou que a menina ficasse na frente da classe e se ajoelhasse. Brandindo sua comprida vara de apontar, golpeou-a várias vezes na cabeça. Enquanto Shin e os colegas observavam em silêncio, protuberâncias brotaram-lhe no crânio. Sangue escorria-lhe do nariz. Ela tombou no piso de concreto. Shin e vários outros colegas a levantaram e a levaram para casa, uma fazenda de porcos que não ficava longe da escola. Mais tarde naquela noite, a menina morreu.

O inciso três da terceira regra do Campo 14 dizia: “Qualquer pessoa que furte ou esconda qualquer alimento será fuzilada imediatamente.”
(Blaine Harden. Fuga do Campo 14. Pg. 43-44)

Aliás, é no mínimo misteriosa essa ação empreendida pelos comunistas do PSoL no Brasil de fazer com que jovens mulheres universitárias, após intensiva doutrinação esquerdista na escola e na universidade, saiam às ruas auto-denominando-se de “vagabundas” ou “vadias” em atos cujo objetivo último nada mais é do que a implantação do comunismo no Brasil.

Complementa o relato anterior o desertor Sr. An Myeong Chul que foi guarda de um campo de trabalhos forçados do regime comunista norte-coreano. Diz ele:

“(…) ‘Era normal bater nos prisioneiros’ (…) explicando que seus instrutores o ensinaram a nunca sorrir e a pensar nos detentos como ‘cães e porcos’. ‘Ensinavam-nos a não pensar neles como seres humanos (…) os guardas ficavam livres para dar vazão a seus apetites e excentricidades, muitas vezes abusando de jovens prisioneiras atraentes, que em geral consentiam em fazer sexo em troca de melhor tratamento. ‘Se isso resultasse em filhos, as mulheres e os bebês eram mortos‘, disse An, observando que ele mesmo vira recém-nascidos serem golpeados até a morte com varas de ferro (…)” (idem. Pg.53-54)

Sem sombra de dúvidas, é precisamente essas coisas que Marcelo Freixo, Jean Wyllys, Maria do Rosário, Jandira Feghali, e todos os outros comunistas sem vergonhas do Brasil desejam no fundinho de suas turvas almas para todos nós e, especialmente, para as mulheres. É insano esperar que um representante do fascismo gay no Brasil verdadeiramente morra de amores pelas mulheres brasileiras, muito pelo contrário.

Ocorre, porém, que as monstruosidades comunistas contra as mulheres (e também homens, velhos, crianças, animais, natureza,…) não é algo circunscrito ao comunismo asiático. Seja na “gloriosa” União Soviética ou na “valente” Cuba existem os mesmos relatos tenebrosos. Os relatos das senhoras sobreviventes à Magadan, a central dos campos de trabalhos forçados da União Soviética (“o parque de diversão do diabo”), revelam o mundo infernal construído pelo comunismo:


Breve relato sobre a situação da mulher no “paraíso” comunista de Cuba:


Encaminho-me para o final citando o magnífico e irrespondível ‘The Black Book of Communism – Crimes, Terror, Repression‘:

“(…) As dimensões chocantes da tragédia comunista, contudo, DIFICILMENTE É UMA NOVIDADE PARA QUALQUER ESTUDANTE SÉRIO DA HISTÓRIA do século XX (…) O maior impacto, porém, se dá com a inevitável comparação dessa soma com aquela causada pelo nazismo, que é estimada em 25 milhões e que, por isso, é distintamente menos assassino do que o comunismo. (…), Curtois explicitamente igualou o “genocídio de classe” do comunismo com o “genocídio de raça” do nazismo, e categorizou ambos como “crimes contra a humanidade”. Não apenas isso, mas ele também levantou a questão da “cumplicidade” com o crime Comunista por parte das LEGIÕES DE APOLOGISTAS OCIDENTAIS a favor de STÁLIN, MAO, HO CHI MINH, FIDEL CASTRO, e certamente POL POT os quais, mesmo quando “abandonaram seus ídolos de ontem, fizeram-no muito discretamente e em silêncio”

(…) [diferente do nazismo] Nenhum campo de concentração Comunista – Gulag – foi transformado em museu em memória de seus prisioneiros; todos eles foram demolidos e transformados em pó durante a desestalinização Khruscheviana. O único memorial para as vítimas de Stálin é uma modesta pedra trazida para Moscou desde o campo de Solovki no ártico e que foi posta na Praça Lubyanka (e bem fora do centro), na qual o antigo quartel general do KGB ainda está. Não há nenhum fluxo regular de visitantes a essa pedra solitária (e para alcançá-la faz-se necessário atravessar o trânsito) e raramente aparece por ali um ocasional buquê murcho de flores. Em contraste, a estátua de Lênin ainda domina o centro da maioria das cidades sendo que sua múmia ainda repousa honoravelmente em seu Mausoléu.

Além disso, em todo o antigo mundo Comunista, virtualmente NENHUM dos oficiais responsáveis foi posto em julgamento ou punido. Na verdade, em toda a parte há partidos Comunistas (…) que participam da política (…)” (Prefácio)

Finalizo dizendo que concordo, sim, com o posicionamento dos canalhas, apologistas do genocídio e líderes do PSoL (“Comunismo e Escravidão”). Realmente, a violência contra a mulher não pode ter voz no parlamento, por isso mesmo sou favorável ao banimento sumário (mas pacífico) da vida política de tipos como Marcelo Freixo, Jean Wyllys, Chico Alencar, Maria do Calvário (“defensora de bandidos e vagabundos”), da Jandira Feghali, Lula, Dilma, Tarso Genro, o racista Paulo Paim, e tantos outros que estão empenhados de corpo e alma em implantar uma sociedade comunista que venha a massacrar as mulheres de nosso país.

De fato, é inadmissível que radicais da extrema-esquerda funcionários do FORO DE SÃO PAULO e partidários de uma ideologia que exterminou 200 milhões de pessoas (metade dos quais mulheres, meninas e idosas) tenham voz no nosso parlamento.


Publicado no site Mídia Sem Máscara

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Francis Lauer é jornalista, tradutor e colaborador da Rádio Vox.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Nota à imprensa - Superior Tribunal Militar (STM)
Comissão Nacional da Verdade

Nota à imprensa do Superior Tribunal MilitarO Superior Tribunal Militar vem a público esclarecer equívocos e inverdades constantes do Relatório da Comissão Nacional da Verdade, divulgado em 10 de dezembro de 2014, relacionados a este ramo especializado do Poder Judiciário.

Na realidade, a Justiça Militar da União (JMU) não “teve papel fundamental na execução de perseguições e punições políticas”, não “institucionalizou punições políticas” e tampouco ampliou, para si mesma, sua competência para o “processamento e julgamento de civis incursos em crimes contra a Segurança Nacional”. Muito menos, foi a “retaguarda judicial [...] para a repressão [...] conivente ou omissa às denúncias de graves violações de direitos humanos”.

Nas recomendações finais, o Relatório sugere a “exclusão de civis da jurisdição da Justiça Militar Federal”, pois consiste, segundo a Comissão, em “verdadeira anomalia que subsiste da ditadura militar”.

O Relatório causa estranheza e o seu posicionamento ofende a base principiológica do Superior Tribunal Militar (STM) e, por extensão, da própria Justiça Militar da União.

Se a Comissão pretendia, no tocante à JMU, elucidar fatos daquela época, não cumpriu o seu mister. Na verdade, os processos constantes dos arquivos desta Corte demonstram exatamente o contrário. O Poder Judiciário só age quando acionado e a JMU, à época dos fatos, assegurou os princípios garantistas e os direitos humanos.

A exemplo da Justiça Eleitoral e da Trabalhista, a Militar é ramo qualificado do Poder Judiciário, competente para o processo e o julgamento de crimes em razão de sua especialidade, e não em face do agente, tudo em consonância com os mandamentos constitucionais. Para clarear incompreensões, esta Justiça é integrada por juízes civis que ingressam na carreira mediante concurso público de provas e títulos, como todos os magistrados. Os indicados para integrar o STM são submetidos à apreciação do Congresso Nacional e, por fim, nomeados pela Presidência da República.

Olvidou o Relatório, ainda, que a Justiça Militar foi criada em 1808, sendo a mais antiga do Brasil, e integra o Poder Judiciário desde a Carta de 1934. Portanto, a Justiça Militar não floresceu no regime militar ou no período analisado pela Comissão.

A Justiça Militar sempre edificou exemplos de independência, coragem, imparcialidade e isenção ao julgar, conforme espelham decisões memoráveis, como a que reformulou a sentença condenatória proferida em desfavor de Luis Carlos Prestes, e, ainda, a que deferiu liminar em Habeas Corpus, exatamente no período em contexto, a qual serviu de precedente para o próprio Supremo Tribunal Federal.

A propósito, a primeira vez que Defensores Públicos atuaram, no Judiciário Brasileiro, foi justamente perante o STM. Vale, ainda, enfatizar os posicionamentos de ilustres juristas e advogados que atuaram junto a este Tribunal, durante aquele período conturbado, como Sobral Pinto, Heleno Fragoso, Evaristo de Moraes e Técio Lins e Silva que atestam a postura independente, transparente e imparcial desta Corte em seus julgados, evidenciando espírito democrático e respeito à dignidade humana.

Nesse sentido, destaca-se o discurso do renomado advogado TÉCIO LINS E SILVA, em 1973, quando da instalação do STM em Brasília:

“[...]os anos se passaram e esta Corte não só se firmou no setor judiciário, como se impôs perante toda a nação como um tribunal de invejável sensibilidade, atento, seguro, digno e sobretudo independente. Os processos trazidos a esta Corte, tantas vezes envolvendo questão política – nos casos de Segurança Nacional - não abalaram, não afastaram sentimento de Justiça e equilíbrio que fez com que este Tribunal merecesse de todo o povo a admiração e o respeito.”


Por fim, entende-se, como inverídicos, injustos e equivocados, os conceitos contidos no relatório da Comissão Nacional da Verdade, a respeito da Justiça Militar da União, cuja atuação tem contribuído à estabilidade pátria desde a sua criação há 206 anos.


Publicado originalmente no site do STM - Superior Tribunal Militar

Do Comandante da Marinha:
INFORMATIVO À TURMA MENDES

Por AE Julio Soares de Moura Neto


Passando à consideração de cada um.

Prezados amigos da TURMA MENDES

1. Nesses últimos dias, tenho recebido pesadas críticas de companheiros, indignados com uma manchete dos jornais de sábado, na qual eu teria dito: "A Comissão da Verdade cumpriu o seu papel".

2. Pela amizade que sempre nos uniu e pelo apoio que nunca me faltou por parte da Turma Mendes, encaminho a todos o e-mail enviado aos Almirantes-de-Esquadra da ativa e da reserva, no qual são dados alguns esclarecimentos:

A fim de dirimir quaisquer dúvidas geradas sobre as minhas declarações em resposta aos questionamentos relacionados à entrega do relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV), durante a entrevista coletiva concedida em dia 12 de dezembro, por ocasião da cerimônia de inauguração do Prédio Principal do Complexo do Estaleiro de Construção de Submarinos, esclareço que:

a) Determinei a leitura minuciosa e analítica do relatório final da CNV, a fim de mapear todos os dados relacionados à Marinha do Brasil (MB) constantes nesse documento. Enquanto esse processo é executado, aguardar-se-ão as orientações do Governo Federal, a fim de adotar as medidas cabíveis para a defesa do posicionamento da Força;

b) A declaração de que CNV “cumpriu seu papel” não denota a concordância com o conteúdo do relatório. “Cumprir seu papel”, nesse caso, significa tão somente o reconhecimento de que as tarefas atribuídas àquela Comissão, descritas na Lei nº 12.528/2011, sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff, foram concluídas com a produção do relatório final apresentado em 10 de dezembro.

Por oportuno transcreve-se abaixo o texto, na íntegra, que foi mencionado por mim e publicado na mídia:

- "A Comissão Nacional da Verdade cumpriu o papel dela. Fez o relatório sobre o qual nós não tivemos a oportunidade de nos debruçar.  Então não podemos analisar o que foi escrito." - disse o almirante, na terceira vez em que foi perguntado sobre as conclusões da CNV.

Por fim, ressalta-se que continuarei perseguindo, incansavelmente, a preservação da imagem da Força, conquistada com o árduo trabalhe homens e mulheres que, com honradez e retidão de caráter, construíram uma instituição sólida e coesa, respeitada pela sociedade brasileira.

 3. Além disso, gostaria de levar a vocês:

a) A minha preocupação, que é grande, quanto ao que o Governo fará com o Relatório. Não creio que haja interesse em discutir o assunto pela imprensa. A polêmica não ajuda.

b) Devo dizer-lhes que não concordo com o teor do documento. Estou encaminhando Ofício ao MD, com o meu repúdio e o da Marinha, quanto ao fato de serem incluídos nomes de Chefes Navais que merecem todo o nosso respeito, além de outras inverdades.

c) Fiquem certos que sempre procurarei fazer o melhor pela Força, dentro da minha responsabilidade de conduzi-la, bem como de preservar os seus projetos estratégicos, mesmo que isso não seja compreendido por alguns companheiros.”


Matéria recebida por e-mail - publicada originalmente no site A Verdade Sufocada

TURMA MENDES - Guardas-Marinha promovidos em agosto de 1964 


O vídeo retrata momentos marcantes da Turma de Guardas-Marinha, promovida em agosto de 1964. Foi disseminado, pela primeira vez, para os componentes da TURMA MENDES, no Bar dos Aspirantes da Escola Naval (EN), em Encontro realizado num domingo de agosto de 2005.

As fotos, extraídas da revista "A GALERA 64", não estão nítidas, pois a impressão, na época, era de má qualidade; além disso, o papel amarelou e deteriorou-se, com o passar do tempo.

O "filmete" foi elaborado pelo Raposo e pelo CB-MO Lisboa, em julho de 2005. Raposo selecionou as fotografias, a sequência das mesmas e as músicas de fundo; Lisboa elaborou o vídeo.

A Biblioteca da EN possui em seu arquivo as revistas "Galeras" que já foram editadas até os dias de hoje. Quem desejar consultá-las, deve procurar o Setor de Obras Raras.

Viva a TURMA MENDES. Viva a MARINHA DO BRASIL.


Fonte: YouTube

Em defesa da honra e do nome de um oficial da Aeronáutica - Absurdos da "Omissão da Verdade"

Nelson Freire
Lavenére-Wanderley
A família de Nelson Freire Lavenére-Wanderley vem a público para protestar veementemente contra a absurda e mentirosa afirmação da Comissão da Verdade de que o referido seria responsável por qualquer tipo de crime em sua vida e/ou em sua carreira militar.

Sua vida inteira foi marcada por um espírito nacionalista, patriótico e de Homem de bem. Seus contemporâneos, no país e no exterior, que o conheceram, independente de credo político, guardam dele a melhor lembrança que se pode ter de uma pessoa honrada e de princípios.

Suas virtudes são comprovadas pelos conhecidos, amigos, colegas de farda, familiares, por quem com ele conviveu ou o procurou e pela História da Força Aérea Brasileira registrada até ontem.

Mesmo após reformado, permaneceu se dedicando exclusivamente a assuntos vinculados à Aeronáutica, como historiador e conferencista.

Sem poder imaginar essa mentirosa insinuação que hoje lhe fazem e expressando seu amor à FAB ele disse: “A epopéia do Correio Aéreo Nacional não terminará; ela se transfere, de geração em geração. Sob novos tempos, ela prosseguirá impulsionada pelo anseio que empolga a Força Aérea Brasileira de servir à Pátria, de ser útil e de participar da integração e do desenvolvimento nacional”.

No decorrer do texto do relatório da comissão, seu nome surge pelo fato de que em 4 de abril de 1964, ao assumir o comando da 5ª Zona Aérea foi alvejado com tiros, dos quais 2 o acertaram, desferidos por um oficial a quem dera voz de prisão e que, ato contínuo foi morto por um 1 tiro dado por um terceiro oficial presente no recinto de seu gabinete.

O fato foi largamente divulgado por toda a mídia nacional, foi instaurado um inquérito para apuração dos fatos e um processo penal que absolveu, em todas as instâncias, o oficial que alvejou o insubordinado. Até a viúva do oficial morto, em carta aberta publicada no jornal O Globo, se manifestou elogiando o Comandante por ter mandado prestar honras militares ao oficial por ocasião de seu enterro.

Durante os depoimentos para comissão, a verdade foi distorcida, escamoteada e escondida para que o falecido fosse considerado vítima militar da revolução e justificasse uma indenização. Para isso então surgiu uma versão de que o mesmo teria sido vítima de rajada de metralhadora nas costas, com 16 perfurações apontadas numa perícia médica.

Essa versão teve sua revogação pedida por participantes da comissão, mas esta optou por não discutir se a morte ocorreu por legítima defesa e salientou-se que o deferimento da versão já dada se concretizou por decreto presidencial e que a CEMDP não teria competência para revogá-la e assim permanece até hoje, conforme consta nas páginas 60 e 61 do Direito à Memória e à Verdade da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da Republica, de 2007.

A acusação de crime é contra o Patrono do Correio Aéreo Nacional, título que lhe foi concedido, em 12 de junho de 1986, em reconhecimento à sua carreira militar e ao seu legado para a FAB. Principalmente, por seu pioneirismo no CAN, onde, junto com Eduardo Gomes, Lemos Cunha, Casemiro e tantos outros traçaram os caminhos que hoje unem a Nação Brasileira.

Em Ordem do Dia do Comandante da Aeronáutica em 12 de junho de 2014, foi dito: “HOUVE UM DIA EM QUE PIONEIROS EMPUNHARAM O ESTANDARTE DOS BANDEIRANTES E COMEÇARAM A SEMEAR, POR ESTE IMENSO PAÍS, AS OPORTUNIDADES DO ENCONTRO, DA SOLIDARIEDADE E DA INTEGRAÇÃO. HÁ OITENTA E TRÊS ANOS, OS TENENTES NELSON FREIRE LAVENÉRE-WANDERLEY E CASEMIRO MONTENEGRO FILHO VENCERAM A SERRA DO MAR E FIZERAM DO 12 DE JUNHO DE 1931 UM MARCO DE PATRIOTISMO E TENACIDADE”.

O mesmo Homem que entre as inúmeras homenagens que a FAB lhe prestou ressaltamos apenas a última, ocorrida em 15 de outubro de 2014 quando foi inaugurado um auditório na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica com seu nome, é apontado no relatório final da Comissão Nacional da Verdade como responsável por crimes cometidos.

Não é justo, moral nem ético que a FAB que ressalta entre seus valores a liderança, como motivador de seus subalternos; o servir à Pátria, como essência de exemplo; a honra, como decoro da classe; a coragem, traduzida pela franqueza, perseverança e firmeza de atitudes e de convicções e a lealdade, como compromisso assumido com a Instituição e junto a seus superiores, pares e subordinados não se pronuncie a respeito dessa acusação.


Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada